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Rádio ESPORTESNET

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vettel tem caminho suave para o Bi


Vettel com caminho tranquilo para o bi.

      Ao se fazer um comparativo entre 2010 e 2011 de Sebastian Vettel, o domínio do alemão fica nítido na atual temporada. No ano passado, o piloto da Red Bull teve desempenho oscilante nas primeiras 12 etapas do Mundial e anotou 151 pontos. Já neste campeonato, o agora campeão do mundo soma 259 depois da vitória em Spa-Francorchamps no último domingo (28), número superior até mesmo ao conquistado em toda sua jornada rumo ao título — quando marcou 256.

      Cada vez mais perto do bi, Vettel tem como concorrente mais ‘próximo’ o companheiro de time, Mark Webber. Próximo entre aspas, mesmo, já que o abismo que separa o jovem do veterano de 35 anos recém-completados, 92 pontos, deixa Sebastian em posição tão confortável que nem mesmo subir ao pódio se faz necessário para que o tedesco leve mais um caneco para sua cidade-natal, Heppenheim.

      Restam sete provas para o encerramento da temporada: Itália, Cingapura, Japão, Coreia do Sul, Índia, Abu Dhabi e Brasil. A vantagem de Vettel para o australiano é tamanha que o líder poderia ficar de fora das próximas três corridas, e ainda assim, voltaria para Yeongam com 17 pontos de frente, isso se Webber vencesse todas as etapas. Hipótese tão improvável quanto a de Sebastian ficar ausente de alguma etapa do Mundial, ainda mais com o segundo título mundial cada vez mais próximo.

      Mas Vettel já tem condições plenas de administrar a enorme vantagem que possui e apenas ‘correr para chegar’. Mesmo que o número 1 do mundo termine todas as sete corridas em quarto e Webber vença as etapas remanescentes do Mundial, ainda assim, o alemão seria campeão — de forma apertada, é verdade. Mark, que detém 167 pontos no ano, subiria no lugar mais alto do pódio, em Interlagos, com 342. Seb, se fosse quarto colocado em todas as etapas finais de 2011, somaria 343, ou seja, seria bicampeão com um ponto de diferença.

      Outro cálculo que se faz pertinente, dada a larga e confortável margem que Vettel ostenta para seus rivais, serve para projetar quando o campeonato será matematicamente definido. Claro que é apenas uma projeção, e isso não leva em conta o fato que a Red Bull é sabidamente inferior às rivais McLaren e Ferrari em Monza. Mas caso Sebastian vença as próximas três etapas do Mundial e Webber complete a dobradinha taurina, a diferença subiria para 113 pontos faltando apenas quatro corridas para o desfecho do certame.

      Dessa forma, Vettel viraria o bicampeão mundial mais jovem da história da F1 — com pouco mais de 24 anos — e alcançaria tal marca em Suzuka, circuito onde Alain Prost, Ayrton Senna e Nelson Piquet também celebraram um título da categoria.


Red Bull caminhando para o bi.

 
      Ainda sobre a classificação do Mundial de Pilotos em 2011, há um dado nada surpreendente, é verdade, mas que se faz necessário ressaltar. Apenas os cinco primeiros colocados — além de Vettel e Webber, Fernando Alonso (com 157 pontos), Jenson Button (com 149) e Lewis Hamilton (com 146) têm condições de conquistar o título. Desses, apenas o australiano jamais foi campeão do mundo. A partir do sexto melhor posicionado, Felipe Massa — que soma 74 pontos, e é preciso observar, faz temporada discretíssima pela Ferrari e tem como melhor resultado quatro quintos lugares —, nenhum dos competidores têm qualquer chance matemática de ser campeão nesta temporada.

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