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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Brasil vence Cuba na revanche de 2007 e é medalha de ouro no Pan




     A Seleção Brasileira feminina de vôlei teve sua revanche contra Cuba nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara nesta sexta-feira. Depois de perder o título do Rio-2007 dentro de um Maracanãzinho lotado, a equipe do técnico José Roberto Guimarães venceu as cubanas, por 3 sets a 2, parciais de 25-15, 21-25, 25-21, 21-25 e 15-10, no Complexo Pan-Americano de Vôlei. Na primeira fase, o Brasil já havia derrotado as cubanas, mas em quatro sets.

    Após a vitória, as jogadoras dedicaram à conquista, que não vinha desde Winnipeg-1999, à ponteira Jaqueline, que voltou para o Brasil depois de sofrer uma fratura na coluna cervical na esteia na competição, contra a República Dominicana.

     Na disputa da medalha de bronze, os Estados Unidos derrotaram o time dominicano, por 3 sets a 1, parciais de 23-25, 25-16, 25-20 e 25-19.

O JOGO

     Como era esperado em uma final entre Brasil e Cuba, a partida começou equilibrada. Mas a Seleção soube aproveitar os erros adversários para abrir 5 a 2. Assim como na vitória sobre a República Dominicana, na semifinal, a equipe de Zé Roberto explorava bem os saques, efetuava bons bloqueios e não desperdiçava os contra-ataques.

Brasileiras se vingaram da final do Pan do Rio-2007 (Foto: Luiz Pires/Vipcomm)



    Aos poucos, o Brasil foi ampliando a vantagem, chegando a colocar dez pontos de vantagem (15 a 5). Com a boa diferença no placar, coube à equipe de Zé Roberto administrar a dianteira até vencer por 25 a 15 com um verdadeiro passeio em quadra.

    No segundo set, quem começou errando foi o Brasil. Com isso, Cuba abriu 2 a 0 e, logo depois, com um jogo mais efetivo fez 6 a 2. A má atuação obrigou Zé Roberto pedir tempo. O treinador focou sua atenção em Dani Lins e na distribuição de jogo da levantadora.


Jogadoras do Brasil comemoram um ponto contra Cuba (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)

    Errando menos do que no primeiro set, Cuba fez 8 a 3. Mas a Seleção acordou na partida e conseguiu diminiur a diferença cubana para dois pontos. Porém, com desperdícios de ataques, além de bloqueios das rivais, a vantagem passou para seis pontos (16 a 10).

    Dessa vez, as cubanas é que passaram a administrar a vantagem. O Brasil, no entanto, buscou uma reação e chegou ficar um ponto atrás (21 a 20). Mas Cuba, com dois pontos de saque em cima da líbero Fabi, abriu 24 a 20 e, logo depois, fechou em 25 a 21.

    No terceiro set, o clássico seguiu bem equilibrado. O Brasil tinha melhor desempenho quando Dani Lins explorava as jogadas pelo meio com as centrais Thaisa e Fabiana. As ponteiras Paula Pequeno e Mari estavam bem marcadas pelo bloqueio cubano.

    Com um bloqueio e um erro de Cuba, a Seleção conseguiu abrir 8 a 5. Após o tempo técnico, com erro brasileiro e dois pontos de saque, as cubanas viraram para 9 a 8. Com isso, Zé Roberto colocou Fernanda Garay no lugar de Paula Pequeno.

    Depois de grande defesa de Garay, Mari virou uma bola difícil e a Seleção virou para 10 a 9. Em seguida, o Brasil aproveitou os erros cubanos e fez 12 a 9. A partir daí a equipe de Zé Roberto tentou administrar a vantagem, mas Cuba reagiu de forma surpreendente e encostou em 19 a 18. Foi o suficiente para a Seleção acordar, anotar três pontos seguidos para depois devolver o placar do segundo set: 25 a 21.

    No quarto set, o Brasil continuou fazendo um bom jogo, principalmente com Fernanda Garay, muito bem na defesa, no ataque e no saque. Após erro de saque de Cuba e bloqueio, a Seleção fez 7 a 5. Mas as cubanas reagiram rapidamente e viraram para 12 a 9.

     Zé Roberto, então, colocou Paula Pequeno no lugar de Mari. Mas a Seleção desperdiçou contra-ataques, Cuba fez 19 a 13 após um rali de quase um minuto que levantou o ginásio, e fechou o set em 25 a 21 depois de uma boa reação das brasileiras.


Tandara fez o último ponto do Brasil no 5º set (Foto: Desmond Boylan/Reuters)



      No tie break, a disputa começou equilibrada. O nervosismo nas jogadoras era visível e os erros de ambos os lados foram comuns. Com Dani Lins convertendo uma bola de segunda excepcional e Sheilla chamando a responsabilidade, o Brasil abriu 8 a 6. Mais experiente, a Seleção manteve a tranquilidade e rumou para a vitória.

Fonte: Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Brasil-vence-Cuba-revanche-Pan_0_575942654.html#ixzz1bPpPrljJ

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