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Rádio ESPORTESNET

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O fascismo fanático contra o Corinthians - Por Bruno Anderson

    


    Não tive a oportunidade de assistir Corinthians e Atlético-MG, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último domingo, 20. Mais de 37 mil torcedores no Pacaembu acompanharam o jogo que pode nos render o título, com um gol do Imperador Adriano, e que me custou a perda de mais alguns parcos fios de cabelo que me restam, sem contar o teste cardíaco, onde o meu coração, pensei, quase saira pela boca.

    Acompanhando pelo rádio, vibrei, entusiasmado, quando o técnico Tite colocou o Adriano. Sacou o Willian, para variar, aos 22 minutos do 2° tempo, quando o Corinthians perdia, sem muita perspectiva de virada. Um jogo, na verdade, modorrento. O Atlético, como time pequeno, fazia “cera” e o Timão sem muita criatividade. Dentro da minha intuição, eu sabia que iríamos virar o jogo mais uma vez. Em 2011, de 15 jogos que o Corinthians saiu perdendo no campeonato 6 foram virados, especialmente no Pacaembu, a casa corintiana.

    A essa altura, a mídia falada, televisada e escrita não perdia o péssimo hábito imediatista de emitir comentários pejorativos sobre o líder de 22 rodadas, e vociferava sua ira não só contra a instituição Corinthians, mas, especialmente, ao Imperador, que sem discutirmos o mérito, recupera-se, tardiamente, de uma lesão que o afastou dos gramados desde abril, quando chegou ao Parque São Jorge.

   Adriano entrou no jogo. Estava1x0 para o Atlético e, assim como em 2010, caso perdesse, o Corinthians estava fora da disputa pelo penta campeonato. Pesado, lento e irresponsável por não ter se recuperado no tempo ideal, segundo os "jornalistas", Adriano era empurrado para o limbo, enquanto os "anti-corinthianos" o apedrejavam em seus microfones mal assombrados.

    Liédson, que joga no mais puro sacrifício, empatou o jogo. Não conseguia comemorar o gol, pois direcionava sua mão aos joelhos "depauperados" e desgastados por mais de um ano e meio sem férias. Para completar a ira da imprensa paulista, Adriano recebeu uma bola na entrada da área, mesmo com os "200 quilos" imposto pela mídia, arrancou, tirou o zagueiro de cena com um simples olhar, e com um toque de craque, leve e preciso, tirou o goleiro para marcar 2x1 no placar e devolver a esperança alvinegra.

    Nessa hora, não só o Pacaembu veio abaixo. Os tais jornalistas, que há menos de 10 minutos tinham execrado o Imperador, se curvaram a um dos momentos mais marcantes e históricos na vida do Corinthians. Mais uma virada, com gol, que pode ser o do título, do "gordo", "irresponsável" e "culpado" por ter se machucado. Pelo menos é assim que vendeu nossos "setoristas", durante parte das transmissões.

   Todos aqueles que falavam mal e tripudiavam do alvinegro, renderam-se à grandeza do clube e Adriano, como um Messias, garantiu a alegria de 30 milhões de um bando de loucos, garantindo a liderança do campeonato, com apenas duas rodadas para o seu final. Depois de domingo, aos fascistas que envergonham o jornalismo esportivo e deixam de torcer para seus times contra o Corinthians, minhas lamentações. Desejo que continuem torcendo contra que o merecido título está chegando.

   Quanto aos seus trabalhos na mídia, sugiro que deixem de ser "imediatistas" e passem a analisar uma partida e um profissional pelo seu histórico dentro de campo. Mudar de opinião todos tem direito. Agora ser do contra por inveja e burrice é o mais puro exercício do fascismo fanático contra o maior clube da história do esporte brasileiro.

Bruno Anderson é jornalista, corinthiano, apaixonado por esportes e um dos grandes incentivadores do ESPORTESNET e ex-apresentador do ESPORTE MANIA no rádio.


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