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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pilares práticos utilizados como referência na construção do jogar

Entendimento e reflexões em busca de nortear a elaboração de um Modelo de Jogo

Leonardo Gondim*

     Intrínsecos ao processo de modelação, hierarquização e construção do “jogar” que o futebol moderno exige, encontram-se o entendimento e detalhamento das fases e momentos inclusos dentro de uma partida.

    Considerando a complexidade do jogo, oriunda da somatória de ações instantâneas e de ocorrência aleatória, busca-se a identificação das ações maiores que norteiam o jogo.

    No intuito de gerar um melhor entendimento para os leitores, denominar-se-ão essas ações maiores que atuam em um jogo de futebol como “pilares práticos da construção do jogar”. Neste sentido cabem reflexões sobre o entendimento dos conceitos de fase e momento, pois se pode dizer que o jogar consiste em fases precedidas por momentos de alteração de postura.

    Tem-se, como conceito de momento, uma ação instantânea, ou seja, algo imediato. No entanto, por fase pensa-se em um processo que passa por inicio, condução e conclusão. Sendo assim, vamos entender essa sequencia de ações.

    Serão abordados, então, os ditos “pilares de entendimento” referentes ao “jogar”, quais sejam:

     - Organização defensiva -> Transição ofensiva -> Organização ofensiva -> Transição defensiva – (Exemplo de organização de postura referenciado pelos pilares práticos da construção do jogar)

     Faz-se necessário ressaltar que, de acordo com um entendimento global do jogo, os quatro pilares apresentados estão intimamente interligados, manifestando-se de modo contínuo e com sequência randomizada.

    Como uma abordagem inicial, buscaremos refletir sobre o conceito e alguns desdobramentos relacionados à organização defensiva.

    Inserida a um sistema de relações que constitui o modelo de jogo, a organização defensiva engloba ações coletivas que, margeadas por princípios defensivos, conduzem a postura de uma equipe quando em ação “marcadora” (sem a posse da bola ou, com a mesma, de modo que exista um balanço defensivo – jogadores que, mesmo sem o poder da posse da bola, organizam e preocupam-se com a futura obrigação em defender- Conceito abordado em seguida).

    Ou seja, pode-se conceituar organização defensiva como o ato coletivo atuante em prol da neutralização dos objetivos ofensivos do oponente, de modo a utilizar princípios defensivos elaborados e inseridos no modelo de jogo.

    Sendo assim, alguns exemplos de organização desta manifestação tática do jogo, ou seja, algumas maneiras ou padrões para marcar as ações ofensivas do adversário, serão analisados.

    O autor português Castelo, defende que a organização do processo defensivo baseia-se em três aspectos importantes:

    - Equilíbrio/balanço defensivo: ocorre em situações em que, ainda em poder da posse da bola, a equipe visa se organizar e se preparar para uma futura obrigação em defender;

    - Recuperação defensiva: tem início à medida que a equipe tenha sido impossibilitada de recuperar a bola imediatamente ao momento de perda, e sua duração se dá até ao momento de obtenção do padrão defensivo estipulado pelo modelo de jogo;

     - Defesa propriamente dita: Aplicação prática do padrão defensivo da equipe e dos princípios defensivos pré estabelecidos, sejam coletivos ou individuais;

     Tendo em vista as ferramentas que irão estruturar o tipo de organização do processo defensivo escolhido pelo treinador, serão abordados, por fim e de modo genérico, alguns exemplos dos referidos tipos:

     - Defesa individual x defesa “homem a homem”: Marcar individualmente significa demonstrar preocupação com indivíduos que sejam decisivos às ações do jogo. Esse método evidencia situações de “um contra um” e igualdade numérica, porém, um defensor não executa a marcação em um mesmo jogador de ataque por toda a passagem defensiva, logo, trocas de marcação são constantemente executadas.

    Como defesa “homem a homem”, por outro lado, entende-se a preocupação individual, seguindo os mesmos preceitos da marcação individual, em relação a jogadores decisivos, porém, a diferença consiste no fato de um defensor seguir executando a marcação em um mesmo jogador de ataque, até o final de uma passagem defensiva.


COMENTÁRIO DO VÍDEO GERADO PÓS-EDIÇÃO:

    - Nos trechos demonstrados, nota-se uma grande preocupação em marcar a saída de bola do Barcelona e os chamados “abertos e profundos” (pontas) da equipe Catalã. Os zagueiros extremos da equipe do Bilbao executam perseguições aos pontas quando os mesmos se deslocam para o centro do campo, não se importando com o espaço que, possivelmente, se forme através desse deslocamento. Uma clara demonstração de organização defensiva “homem a homem”.

    De modo geral, nota-se, nos dois métodos, o predomínio de referências defensivas individuais, ou seja, entende-se que o adversário é sempre perigoso, independente de sua localização.

    - Defesa à Zona: Método que possui os espaços ocupados como maior referência dentro de ações de marcação, logo, o intuito maior é ocupar, de modo coletivo, os espaços mais perigosos do campo. Por espaço perigoso entende-se aquele próximo a bola e os ocupados pelas primeiras opções de apoio ao jogador detentor da posse, ou seja, é um método que exige uma ocupação de espaço racional e equilibrada, de modo a induzir o adversário a atuar em zonas mais densas do sistema defensivo da equipe que marca.

    - Defesa à Zona Passiva: Forma de defender que apresenta como objetivo o encurtamento de espaços, criando dificuldades de ação ao ataque adversário, até que haja o erro.Consiste num método de defesa que não apresenta uma luta incessante em busca da bola, e sim uma postura paciente e indutiva, de modo a esperar o erro do adversário.



 


COMENTÁRIO DO VÍDEO GERADO PÓS-EDIÇÃO:

    - Apesar de, em alguns poucos momentos, a seleção da Escócia apresentar um comportamento mais intenso no intuito de retomar a posse de bola, em grande parte do jogo a mesma demonstrou que pretendia manter uma organização defensiva baseada na ocupação horizontal de seu campo defensivo, demonstrando uma postura paciente, taticamente dedicada e voltada a diminuir os espaços ofensivos da seleção espanhola. Aguardar o momento de erro, mesmo que, neste trecho do vídeo, o mesmo não tenha ocorrido.

    - Defesa a Zona “Pressionante”: Apresenta intuitos similares aos da defesa a zona, porém, possui uma vertente mais “agressiva” em momentos de pós-ocupação racional e equilibrada do espaço. Ou seja, define-se uma ocupação espacial densa e “ataca-se” o adversário de forma intensa quando o mesmo atuar neste espaço.



COMENTÁRIO DO VÍDEO GERADO PÓS-EDIÇÃO

    - No vídeo acima, apesar da ênfase ser dada à posse de bola executada pela equipe do Real Madrid, pode-se observar uma organização defensiva zonal passiva, onde os atletas do Ajax tentam induzir a equipe merengue ao erro. Há uma abordagem mais enfática somente nos momentos que os atacantes adversários ocupam a última linha defensiva do Ajax (próximo a entrada da grande área). Um exemplo de organização defensiva zonal, passiva!

     Posteriormente a este primeiro contato com os pilares de construção, serão aprofundadas discussões sobre os tipos de organização mencionados para então, em breve, dar inicio a reflexões sobre transição ofensiva, organização ofensiva e, por fim, transição defensiva.

     Por além dos conteúdos abordados, ficam evidentes as inúmeras possibilidades de se organizar e conceituar ações táticas dentro das diferentes fases do jogo.

    Ou seja, mãos a obra! Temos muito a pensar e construir dentro de um modelo de jogo!

     Muito obrigado e até a próxima!

“O pensamento é livre, a discussão, obrigatória!”

*Bacharel em Esporte – Escola de Educação Física e Esporte/USP

Contato: gondim.leonardo@gmail.com

Bibliografia

ALMEIDA, F. A importância dos momentos de transição (ataque-defesa e defesa-ataque) num determinado entendimento de jogo. Dissertação de Licenciatura. Não Publicado. Porto: FADE-UP, 2006.

AMIEIRO, N. Defesa à Zona no Futebol. Um pretexto para reflectir sobre o «jogar»… bem, ganhando! Edição de autor. Porto, 2004.

BARRETO, R. O problematizar de dois princípios de jogo fundamentais no acesso ao rendimento superior do futebol: o «PRESSING» e a «POSSE DE BOLA» expressões duma «descoberta guiada» suportada numa lógica metodológica em que «o todo está na(s) parte(s) que está(ão) no todo». Dissertação de Licenciatura. Não Publicado. Porto: FCDEF-UP, 2003.

CARVALHAL, C. Entrevista. In: A importância dos momentos de transição (ataque-defesa e defesa-ataque) num determinado entendimento de jogo. Dissertação de Licenciatura. Não Publicado. Porto: FADE-UP, 2006.

FERREIRA, M.J. Entrevista. In: Defesa à zona no futebol: a (des) Frankensteinização de um conceito: uma necessidade face à inteireza inquebrantável que o jogar deve manifestar. Dissertação de Licenciatura. Não Publicado. Porto: FCDEF-UP, 2004.

OLIVEIRA, J.G. Conhecimento Específico em Futebol – Contributos para a definição de uma matriz dinâmica do processo ensino-aprendizagem/treino do jogo. Dissertação de Mestrado. Porto: FCDEF-UP, 2004.

MOURINHO, J. Entrevista. In: A Bola, 26 de Julho de 2002.

MOURINHO, J. Entrevista. In: Defesa à zona no futebol: a (des) Frankensteinização de um conceito: uma necessidade face à inteireza inquebrantável que o jogar deve manifestar. Dissertação de Licenciatura. Não Publicado. Porto: FCDEF-UP, 2004.


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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Alimentos que podem ajudar a imunidade.


   Entramos na primavera. Mas apesar disso temos convivido com as quatro estações no mesmo dia: calor, frio, sol, chuva, umidade relativa do ar beirando ao deserto!

     Essas variações bruscas (e radicais) de temperatura expõem muito mais nosso corpo à ação de vírus e bactérias, causadoras de infecções e/ou desconfortos dos mais diversos.

     Para quem pratica atividade física em academias, os riscos são maiores em função de dois fatores: o próprio desgaste do organismo gerado pelos exercícios; e a frequência em ambientes fechados e geralmente com alta concentração de pessoas.

     Algumas dicas simples e práticas de alimentação podem ajudar o organismo a preservar a imunidade, garantindo assim sua saúde e bem estar. Eis o que recomendo:

COUVE MANTEIGA

NUTRIENTES: Vitaminas B2, B3, B6, C, E, K, betacaroteno, ácido fólico, cálcio, ferro, magnésio, zinco; flavonóides; glicosinolatos; fibras.

Os nutrientes da couve são especialmente benéficos para a pele e as membranas celulares, além de incentivar a cicatrização de machucados. A couve é rica em glicosinolatos, fotoquímicos naturais que bloqueiam substâncias cancerígenas, estimulam a desintoxicação equilibram a produção de enzimas e inibem a reprodução das células cancerígenas. Contém ainda flavonoides, benéficos para a circulação sanguínea e para o estímulo à resposta imunológica e fitosteróis, fundamentais para controlar o nível de colesterol no sangue. Além disso, a couve está repleta de vitamina B, que aumenta a energia e a capacidade do sistema imunológico de combater as células invasoras. Contém alto teor de vitamina C, antioxidante e betacaroteno. É também rica em minerais que aumentam a imunidade, inclusive ferro e zinco, e em vitamina K, auxiliar na coagulação sanguínea e na cicatrização.

BRÓCOLIS

NUTRIENTES: Vitaminas B3, B5, C, E, ácido fólico, betacaroteno; cálcio, ferro, zinco, sulforafanos

O consumo de brócolis duas a três vezes por semana pode prevenir doenças cardíacas e resfriados e até mesmo o câncer. Os brócolis são uma verdadeira usina do antioxidante vitamina C, nutriente essencial para a resposta imunológica. Constituem uma ótima fonte de carotenóides, que, ao regular o sistema imunológico, beneficiam o timo, produtor dos linfócitos T. Com alto teor de vitaminas necessárias para a imunidade e a saúde do sistema nervoso, os brócolis contem ainda sulforafanos, poderosos fotoquímicos anticancerígenos que inibem o crescimento de tumores. Ricos em fibras, vitais para a digestão saudável, possuem também propriedades desintoxicantes e hepáticas.

MORANGO

NUTRIENTES: Vitaminas B3, B5, C; flavonoides, ácido elágico, fibras.

Auxiliam a produção de colágeno e ajudam a proteger a elasticidade da pele. Uma porção média de morangos fornece uma quantidade de vitamina C duas vezes maior que a dose diária recomendada para adultos, aumentando a resistência do organismo. Graças ao alto teor de fibras, são ótimos para o coração e para a digestão. Contém ácido elágico fotoquímico anticancerígeno que ajuda a destruir algumas das toxinas contidas na fumaça do cigarro e no ar poluído. Auxiliam o funcionamento do sistema nervoso, combatendo males relacionados ao estresse.

BANANA

NUTRIENTES: Vitaminas B2, B5, B6, C, biotina, magnésio, manganês, potássio, fibras.

A banana contém alto teor de vitaminas do complexo B, necessárias para a produção de energia. Entre elas estão a vitamina B5, que contribui para a formação das células de defesa do sistema imunológico, e B6, auxiliar na eliminação de toxinas. A banana também constitui uma ótima fonte de vitamina C, que fortalece a imunidade, e de manganês, mineral utilizado na produção do antiviral interferon. Além disso, seu teor de fibras e potássio regula os fluidos corporais e a função nervosa.

ARROZ INTEGRAL

NUTRIENTES: Vitaminas B1, B3, ácido fólico, ferro, magnésio, manganês, fosfato, cobre, zinco; carboidratos complexos; fibras; proteínas

O arroz integral é completo de vitaminas do complexo B, fundamentais para a saúde do cérebro e do sistema nervoso. Suas proteínas ajudam na constituição dos músculos, pele e cabelos. Apresenta alto teor de zinco e outros minerais essenciais, como magnésio, fosfato e cobre que contribuem para aumentar a resistência contra infecções. Rico em fibras é excelente para o sistema digestório e ajuda a reduzir o colesterol – vital para a saúde do coração. È um carboidrato complexo que libera energia aos poucos, sendo excelente para evitar os excessos de fome.

CAMOMILA

NUTRIENTES: Flavonoides, tanino, cumarina, ácido valeriânico.

A camomila contém flavonóides antioxidantes, que combatem os radicais livres e protegem de infecções e doenças. Um desses flavonóides – a quercetina – apresenta propriedades antiinflamatórias e é usada para cuidar do trato digestório. A camomila é levemente sedativa e, quando consumida na forma de chá, pode estimular o sono e acalmar os nervos, permitindo que o sistema imunológico funcione com eficiência.

É a ACE Esportes trabalhando por você e para você.

Autor: Marcelo Ferreira
Nutricionista



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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Artigo - O papel do cálcio na atividade física

    

      Os minerais ocupam um importante papel na regulação das reações químicas celulares e na ativação de certas reações responsáveis por liberar energia na síntese de carboidratos, gorduras e no processo anabólico que parte dos aminoácidos. Além disso, atuam como solução no controle do equilíbrio dos fluidos corporais.

     Dentre os minerais o cálcio é o principal atuante na formação da massa óssea; é também essencial para o processo de contração muscular e, por isso, representa um nutriente importante na prática esportiva. A sarcopenia (perda de massa magra) e a osteoporose podem ser desencadeadas pela baixa ingestão de cálcio. Na atividade esportiva, a diminuição da massa muscular quase nunca é desejável, e neste sentido, o cálcio tem a função de manutenção e preservação. Dessa forma, o alcance das necessidades diárias de cálcio deve ser estimulado entre atletas e praticantes de atividades físicas em geral.

      A recomendação de ingestão adequada de cálcio é igual para homens e mulheres, e equivale a 1300 mg para mulheres e homens de 9 a 18 anos; 1000 mg para adultos de 19 a 50 anos, e 1200 mg para indivíduos a partir de 50 anos. As principais fontes alimentares deste mineral são encontradas nos leites e seus derivados.

Marcelo Ferreira
Nutricionista


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