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Rádio ESPORTESNET

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Button completa 200 GPs com vitória na Hungria

     O negócio é assim na F1 atual: choveu, deu Jenson Button. A capacidade que o piloto mais sublime e consciente da categoria tem em correr na pista molhada voltou a ficar latente neste domingo (31) na Hungria, e mesmo não sendo o mais rápido, aproveitou-se das condições e dos erros alheios — inclusive da McLaren em cima de Lewis Hamilton — para chegar à segunda vitória na temporada, justamente no fim de semana em que celebra 200 corridas.




Na corrida 200, Button conquista quarta vitória na McLaren: todas com presença da chuva




     Hamilton, que tendia caminhar para um segundo triunfo consecutivo assim que assumiu a liderança na volta 5, ao se livrar de Sebastian Vettel, viu-se traído justamente pela chuva que tornou ao circuito de Hungaroring. Foi uma rodada que passou em sua vida e resultou num bate-cabeça da equipe e num drive-through que o alijou da disputa. Restou-lhe um acre quarto lugar.

     Sem nunca lutar pelo primeiro, Vettel fez aquela corrida de quem pensa no campeonato. Foi segundo. Fernando Alonso foi novamente ao pódio, mas teve uma atuação deveras oscilante, com escapadas e rodadas.

     Com uma F1 de três equipes grandes e seis pilotos na frente, portanto, Felipe Massa terminou em último desta patota. O brasileiro foi outro que sofreu com o asfalto úmido, também rodou e se viu obrigado a lidar com a tarefa de fazer corrida de recuperação. Rubens Barrichello acabou em 13º e nada mais.

Saiba como foi o GP da Hungria de F1, em Hungaroring

     A largada na faixa suja ficou ainda pior com a pista úmida, sobretudo para Massa e Webber, que perderam posições para quem estava do outro lado e para as Mercedes. Rosberg, aliás, saltou para quarto e Schumacher conseguiu por instantes ser quinto. Alonso recuperou uma posição na abertura da segunda volta e o brasileiro, na quarta. O espanhol empolgou-se, também passou Rosberg, mas se perdeu na curva 3 e viu-se novamente atrás de Nico.




A largada na Hungria: Vettel mantém a ponta por pouco tempo.


     Na frente, era nítido e notório que Hamilton vinha com mais ação que Vettel, e a ultrapassagem acabou vindo justamente na curva 3, na volta 5. Foi só passar que o inglês deu tchau para o resto.

     Mais atrás, eram as Ferrari quem chamavam atenção. Alonso escapava aqui e ali, mas ainda se mostrava eficiente. Chegou até a perder posição para Massa, mas é piada pensar que permaneceria atrás do companheiro. O espanhol voltou a acossar Rosberg, enquanto que Massa, ao tentar acompanhar, perdeu-se na referida curva, rodou e destruiu parte da peça traseira. Na volta 8, então, Felipe despencava.

     O risco de partir para os slicks veio incrivelmente de quem estava lá pelas primeiras posições. Foi Webber e o próprio Massa quem mostraram que a pista já estava apta a tal. A aposta valeu a pena, e Webber, até então relegado ao oitavo posto, subiu para quinto depois das paradas e foi brigar, com sucesso, pelo quarto com Alonso. Button passou Vettel para pôr as McLaren em primeiro e segundo. A vida no seco deu uma apaziguada na turma, e as posições se mantiveram intactas, com Hamilton abrindo distância.

Heidfeld tomou um susto ao sair dos boxes com o carro em chamas.

     De interessante, mesmo, a corrida voltou a mostrar algo só na volta 25, quando Heidfeld — num sombrio 18º lugar — parou nos pits pela segunda vez e viu seu carro já sair dos boxes pegando fogo. O alemão parou o carro ali do lado da faixa de saída e deu um salto para sair que faria inveja aos twists carpados de Daiane dos Santos. Mais interessante, ainda, foi a direção de prova acompanhar os comissários tentando apagar as chamas e o reboque tirando a Lotus Renault mais preta do que de costume sem acionar o safety-car.

     Aí o negócio foi ver a estratégia das três grandes. As Red Bull e Button pararam pela terceira vez e colocaram os pneus macios pensando em ir até o fim sem precisar ir de novo aos pits. Hamilton e Alonso iam de supermacios, com vida curta. Mesmo assim, Button começou a tirar diferença e se aproximar. E aí a chuva voltou à cena, de leve. Na volta 47, Lewis rodou ao beliscar a chicane e perdeu a liderança — e na tentativa de evitar a perda da posição, no meio da pista, simplesmente esqueceu que havia uma corrida rolando e voltou perigosamente a ponto de jogar Paul di Resta para a grama.

     Mesmo com a pista molhada, os pilotos mantiveram os slicks e Hamilton foi lá buscar a liderança de novo. No giro 50, Button escapou na curva 3, e Lewis tornava ao primeiro lugar. Na reta principal, Button devolveu. Logo depois, Lewis reultrapassou. Grande momento da corrida, e a disputa entre os dois infelizmente encerrava ali porque a McLaren chamou Hamilton para que colocasse os intermediários.

     Péssima tática. Quatro voltas depois, lá ia o inglês para sua quinta parada, voltando aos pneus de pista seca. E na passagem seguinte, Hamilton passou pela sexta vez nos boxes. Era o drive-through aplicado pela direção de prova por aquela manobra. Button agradeceu à beça.

     O máximo que Hamilton alcançou foi Webber. Uma quarta colocação que certamente trouxe um gosto bem diferente ao que sentiu durante a prova toda.

     Vettel e Alonso fizeram uma parte final de corrida mais sossegada, apesar de o espanhol ter lidado com um contratempo final, uma rodada. No fim das contas, segundo e terceiro lugares ficaram de ótimo tamanho a eles, e o bonde da F1 seguiu seu rumo nos mesmos trilhos de antes, com o alemão longe dos outros na classificação geral.

      Massa só pôde lutar pelo que podia, mesmo. Muito mais rápido que Mercedes e demais equipes, não tardou muito em ultrapassar todos para chegar em sexto. Para se ter uma ideia da diferença, o brasileiro deu uma volta no sétimo, o ótimo Paul di Resta da evoluída Force India.


Buemi largou em penúltimo e deu um show na pista.


     Digna de aplausos foi a aparição de Sébastien Buemi. Penúltimo no grid por conta da punição decorrente do acidente com Nick Heidfeld na Alemanha, o suíço já era 12º depois de cinco voltas. Foi oitavo na bandeirada. Rosberg acabou num pífio nono posto, à frente do companheiro de Buemi, Jaime Alguersuari — que tem tomado gosto por esta coisa de pontuar. Todos ogo à frente de Kamui Kobayashi, que se arrastou no fim porque a Sauber partiu para mais uma daquelas estratégias loucas, com apenas duas paradas.

      Aí a gente faz um rápido levantamento das vezes que Button ganhou na McLaren. Foram quatro, contando com Austrália e China no ano passado e a do Canadá neste ano. Choveu em todas. Aí a gente lê o noticiário recente e vê que Button foi parar no hospital em estado crítico de madrugada, obra de hackers — ou piratas cibernéticos, como dizem. Abençoado pelos céus, literalmente, este Jenson.


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Vive la France! PSG gasta muito pensando em voltar ao topo.

Ressurgindo como a grande força da França ?

     Os torcedores do Paris Saint-Germain estão ansiosos pelo início da temporada. Depois da confirmação da contratação do meia argentino

     Pastore, ex-Palermo, por 43 milhões de euros (R$ 95 milhões), o clube se estabeleceu como o que mais gastou na atual janela de transferências. A expectativa é que o PSG volte a ser um dos grandes do futebol europeu.

     O sonho começou quando. em maio. O fundo de investimentos Qatar Investment Authority comprou 70% das ações do clube. A empresa é de propriedade do xeque qatariano Hamad bin Al Thani. Desde então, o Paris Saint-Germain começou a trabalhar para voltar a ser o maior clube da França. A primeira contratação de impacto foi fora de campo. O brasileiro Leonardo deixou o cargo de técnico da Internazionale e assumiu o posto de diretor-geral do clube da capital francesa.

      Depois vieram o goleiro Sirigu, do Palermo; o zagueiro Bisevac, do Valenciennes; os volantes Matuidi, do Saint-Etiénne, e Sissoko, da Juventus; o meia Ménez, da Roma; e o atacante Gameiro, do Lorient. Além disso, o PSG acenou recentemente com a possibilidade de oferecer mais 40 milhões de euros (R$ 89,2 milhões) para tirar Paulo Henrique Ganso do Santos.

      Ao todo, o Paris Saint-Germain gastou 83 milhões de euros (R$ 185 milhões). Na França, a segunda equipe que mais gastou em contratações foi o Lille. O atual campeão francês investiu 15 milhões de euros (R$ 33,4 milhões) em reforços. Tamanha disparidade é algo que destoa na Liga Francesa. Isso porque os clubes do país seguem regras rígidas de investimento. Eles não podem gastar mais do que arrecadam, se não cumprirem correm o risco de sofrerem sanções.

     Portanto é quase obrigatório para o PSG fazer uma grande temporada e, dessa forma, conseguir fazer jus aos gastos. Cabe lembrar que os parisienses disputarão apenas a Liga Europa, competição que não tem o mesmo apelo e retorno financeiro da Liga dos Campeões. Falta um mês para o encerramento da janela de transferências, tempo para mais contratações.

Cofre aberto (Os clubes que mais contrataram na Europa)

Paris Saint-Germain
      Gastou 83 milhões de euros (R$ 185,1 milhões) em contratações. A maior foi Pastore – milhões de euros (R$ 95,9 milhões). O maior investimento da História do futebol francês.

Manchester City
     Desembolsou 64,7 milhões de euros (R$ 144,3 milhões). O mais caro foi Agüero, que custou 45 milhões de euros (R$ 100,3 milhões).

Juventus
     Depois de muito tempo, a Juve abriu os cofres e investiu 59,5 milhões de euros (R$ 132,7 milhões). O jogador mais caro foi o atacante Matri, ex-Cagliari, e que custou 15,5 milhões (R$ 34,5 milhões).

As contratações do Paris Saint-Germain

-Sissoko - O jogador da Juventus foi contratado por sete milhões de euros (R$ 15,6 milhões).
-Bisevac - O defensor sérvio, ex-Valenciennes, custou ao PSG 3,5 milhões de euros (R$ 7,8 milhões).
-Menéz - Primeira grande contratação do clube. Custou oito milhões de euros (R$ 17,8 milhões).
-Gameiro - O atacante, revelação do Lorient, foi contratado pela quantia de 11 milhões de euros (R$ 24,5 milhões).
-Matuidi - Ex-jogador do Sain-Etiénne. O PSG pagou por ele dez milhões de euros (R$ 22,3 milhões).
-Sirigu - Foi companheiro de Pastore no Palermo. Custou 3,5 milhões de euros (R$ 7,8 milhões).

Pastore, a contratação mais cara da história do Futebol Francês (Foto: Reuters)


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