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Rádio ESPORTESNET

domingo, 22 de abril de 2012

Depois de dois anos, Fórmula Futuro chega ao seu fim

     Pouco mais de dois anos depois de sua estreia nos autódromos brasileiros, onde foi introduzida com o propósito de contribuir para o fortalecimento da base do automobilismo nacional, a Fórmula Futuro deixará de ser disputada. A decisão foi anunciada hoje pelos organizadores da categoria, que confirmaram a abertura do Racing Festival - agora constituído pela Copa Fiat e a recém-criada R1 GP 1000 (motos) - para dias 2 e 3 de junho em Londrina (PR).
     A Fórmula Futuro nasceu da preocupação de Felipe Massa com a continuidade da representação do Brasil na Fórmula 1 e evitar que a garotada saísse do kart diretamente para o exterior, sem a devida experiência de vida e de pista. Nas duas temporadas, vencidas respectivamente pelo carioca Nicolas Costa e pelo mineiro Guilherme Silva, contou com grid médio em torno de 10 carros. Nem mesmo o baixo orçamento, sem comparação com qualquer similar existente em outros centros importantes do esporte a motor, o atraente pacote promocional (provas ao vivo no SporTv, por TV na Internet e compactos na TV Globo, entre outras contrapartidas de mídia) e uma estrutura técnica profissional foram capazes de ampliar o número de participantes. Sem a garantia de adesão expressiva, decorrente em grande parte do momento difícil atravessado no país pelo kartismo, a RM Racing Events, empresa detentora dos direitos da Fórmula Futuro, entendeu que a melhor alternativa seria possibilitar aos pilotos já comprometidos com a série procurar outros caminhos em 2012.




     Os dirigentes da RM Racing Events admitem que a medida amarga foi inevitável e estão fechando o balanço da Fórmula Futuro com a consciência de que tudo foi feito para a sobrevivência da única categoria-escola do nosso automobilismo. Como consolo, comemoram o fato de a semente plantada já começar a dar frutos que poderão ser colhidos adiante. "Os investimentos foram pesados, mas a conta não estava fechando. Foram mais de R$ 2 milhões nos procedimentos de importação dos carros de última geração, mais de R$ 800 mil em prêmios para os campeões ingressarem em outras séries na Europa, subsídios da ordem de cerca de R$ 900 mil reais para pilotos saídos do kart, R$ 200 mil na contratação de engenheiros qualificados e em torno de R$ 3 milhões na parceria técnica de preparação, manutenção e operação da categoria", justifica Carlinhos Romagnolli, executivo da RM Racing Events.
     No mês passado, Nicolas Costa se tornou o primeiro brasileiro a vencer uma corrida da Fórmula Abarth, ao conquistar uma etapa da rodada do Campeonato Europeu em Valência (Espanha). Costa foi também o primeiro piloto do Brasil a integrar a Ferrari Drivers Academy, projeto criado pela lendária equipe italiana para lapidar jovens com potencial para alcançar a Fórmula 1. "Essa é uma prova de que o conceito da Fórmula Futuro estava correto. Mas não poderíamos prosseguir neste quadro de dificuldades, agravado pela retração dos patrocinadores", desabafa Romagnolli. "Nosso projeto de captação de recursos via lei de incentivo ao esporte do Governo Federal foi rejeitado com a alegação de que a categoria contava com apoio de empresas, mas na verdade todas elas eram originárias da Copa Fiat. Não tivemos o mesmo tratamento de outros agentes do esporte", critica.
    Romagnolli faz questão de agradecer à confiança da Fiat e da Pirelli, parceiras de primeira hora e comprometidas com a permanência na Fórmula Futuro, mas diz que as perdas financeiras acumuladas ao longo do período obrigaram ao desligamento definitivo dos motores da Fórmula Futuro. "Não poderíamos permitir que o prejuízo aumentasse", observa, acrescentando que os pilotos já assinados com a organização terão os valores desembolsados para o credenciamento do campeonato integral e imediatamente devolvidos. Ao mesmo tempo, Romagnolli se mostrou satisfeito com a saúde da Copa Fiat. "Temos 24 carros confirmados, novamente com a presença dos melhores pilotos brasileiros. Pela receptividade inicial, a R1 GP 1000 também tem tudo para ser um sucesso."

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sábado, 21 de abril de 2012

Série Olímpica: Atenas 1896

    Entrando no clima de Londres, o ESPORTESNET inaugura a Série Olímpica onde iremos situar você no contexto histórico dos jogos.


Cartaz oficial da Primeira Olímpiada da Era Moderna
    A Grécia, terra das primeiras Olimpíadas, que ocorriam na cidade de Olímpia desde o século 8° a.C., recebeu também os primeiros Jogos da Era moderna, em 1896. Depois de 1.500 anos sem a realização dos eventos de Olímpia, o renascimento dos Jogos começou a se tornar realidade em junho de 1894, na Universidade de Sorbonne, na França.
    O sonho de Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, de reviver a Olimpíada agradou aos representantes de um congresso de educação e pedagogia, realizado no dia 23 de junho de 1894. Alguns gregos que estiveram presentes disseram ao Barão que seu país estaria disposto a ser a sede da primeira Olimpíada moderna.
    Para unificar as diferentes disciplinas esportivas e promover a realização dos Jogos Olímpicos entre atletas amadores a cada quatro anos, ampliando para o mundo o que já havia ocorrido na Grécia Antiga, Coubertin criou o Comitê Olímpico Internacional.
    Com o projeto do primeiro evento pronto, o passo seguinte foi a viabilização dos Jogos. Sem apoio político do primeiro-ministro grego Charilos Tricoupis, a Grécia sofreu para organizar as competições. Tanto que outras cidades se ofereceram para executar a empreitada de Coubertin. Entre elas, Budapeste, na Hungria, Estocolmo, na Suécia, e Paris, na França. 

Cerimônia de abertura.
Com financiamento de milionário, Atenas realiza os Jogos
    Em 1895, no entanto, Tricoupis foi demitido do cargo. Com parte do problema resolvido, a segunda tarefa dos organizadores dos Jogos foi buscar apoio financeiro. Com a Grécia falida, a única saída encontrada foi aceitar a ajuda de um milionário membro da comunidade grega de Alexandria, no Egito. O arquiteto Giorgios Averoff bancou a reformulação do centro de Atenas e a construção de alguns locais para a disputa dos Jogos Olímpicos.
    Finalmente, no dia 6 de abril de 1896, cerca de 60 mil espectadores assistem à inauguração dos Jogos, com a presença do rei da Grécia, George 1º. O estádio, construído em mármore branco no pé da Acrópole, foi levantado em um ano e meio.
    Participaram 14 países e 241 atletas na primeira edição da Olimpíada. A abertura dos Jogos foi feita no domingo de Páscoa, no Panatinaico.
    Os Estados Unidos, que não enviaram uma representação oficial, foram os maiores vencedores dos Jogos. Com a maioria dos integrantes da equipe da Associação Atlética de Boston, os norte-americanos ganharam 11 provas. Só no atletismo, foram nove vitórias em 12 competições. James Connolly venceu a prova de salto triplo e consagrou-se como o primeiro campeão olímpico.

Ficha
Países participantes
14
Número de modalidades
9
Número de atletas
241 (todos homens)
Participação do Brasil
não participou
Data de abertura
06 de Abril de 1896
Data de encerramento
15 de Abril de 1896









Fonte: UOL/Arquivo Pessoal Fernando Alves Firmino
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