O São Paulo define na noite desta quarta-feira o presidente para o período 2011/2014. Em meio ao clima quente por conta da briga judicial entre situação e oposição, o atual mandatário Juvenal Juvêncio duela nas urnas com Edson Lapolla, que contesta a legitimidade da candidatura do adversário.
No poder desde 2006, Juvenal não parece estar preocupado com a movimentação do oponente e chegou a afirmar, antes mesmo de oficializar sua candidatura, que "a eleição está ganha". Lapolla, por sua vez, surgiu praticamente como o cabeça de uma candidatura de protesto contra o atual homem-forte do Tricolor.
A grande discussão que tomou conta do São Paulo nos últimos meses é sobre a possibilidade de um novo mandato a Juvenal Juvêncio. O presidente ocupou o cargo por dois anos e foi eleito para outro período consecutivo (o atual mandato), desta vez sob novo Estatuto, com gestão válida por três temporadas.
A lei são-paulina proibia que um mandatário ocupasse o posto por três gestões seguidas, mas a situação alega que só o atual período pode ser considerado, já que está sob as regras do novo Estatuto. Por discordar da interpretação do grupo que está no poder, a oposição foi aos tribunais para contestar.
Porém, diante da forte briga, a situação ganhou aval da Justiça para realizar uma votação em seu Conselho Deliberativo. Assim, obteve 140 votos favoráveis, contra apenas 18 contrários, para a mudança no Estatuto Social, para que o dirigente possa concorrer a mais um período à frente do Tricolor. Os adversários, porém, prometem manter a briga na Justiça mesmo depois do pleito desta quarta.
Além do cargo de mandatário do clube, os 232 votantes (sendo 80 conselheiros eleitos e 152 vitalícios) também escolherão o presidente do Conselho Deliberativo, o vice e dois secretários. Haverá ainda a definição de cinco membros efetivos do Conselho Fiscal e mais cinco suplentes.
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