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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Giovanna Amati, a última mulher na Fórmula-1

     Em 1992, a Fórmula-1 viu pela última vez uma mulher tentando participar de um Grande Prêmio, quando a italiana Giovanna Amati surgiu e passou a integrar o seleto grupo formado por Divina Galica, Desiré Wilson e as italianas Maria-Teresa de Filippis e Lella Lombardi.


Giovanna Amati nos treinos para o GP da África do Sul, em 1992
Aqui em 1992 Amati pilotando no circuito de Kyalami (AFS).


     De família abastada - o que a levou a ser vítima de um seqüestro quando tinha apenas cinco anos -, sua carreira no automobilismo teve início em 1981, na Fórmula Abarth, onde correu durante quatro anos, acumulando algumas vitórias. Teve um bom desempenho na Fórmula-3 Italiana, entre 1985 e 1986, mas com apenas uma vitória, e em 1987 colecionou uma série de resultados discretos na Fórmula-3000, tanto na Europa quanto no Japão.

      Em 1992, foi contratada pela equipe Brabham, onde uma série de dificuldades estavam à sua espera. Com um carro fraco - uma versão adaptada do modelo BT60Y, usado na temporada anterior - e sem a quantidade mínima de testes necessária para desenvolvê-lo, a equipe não poderia ir muito longe e pouco tinha a oferecer à piloto romana.

     Somado a isso, o único contato de Amati com a Fórmula-1 até então se resumia a um teste feito em 1991 com o Benetton 191, graças à ajuda de Flavio Briatore, seu namorado na época.

     Sua estréia não foi nenhuma surpresa, quando não ficou fora do grid do GP da África do Sul, em Kyalami, após marcar o último tempo e sofrer com uma série de problemas durante os treinos, entre eles a falta de combustível, que teve de ser emprestado da Lotus.

      No México, novo fracasso. No Brasil, fez mais sucesso mais pelo passeio no Shopping Morumbi, em São Paulo, do que por suas tentativas de disputar mais um GP, novamente sem sucesso. Sua participação na categoria terminou aí, dando lugar ao inglês Damon Hill.

      Encerrado o sonho da Fórmula-1, Amati prosseguiu participando de diversas corridas de turismo, além de iniciar carreira no jornalismo, assinando colunas em revistas especializadas e comentando corridas para a TV italiana. Nas horas vagas, dedica-se à prática de esqui, esportes aquáticos e ao piano.

Outras Informações:

Giovanna Amati

Nascimento: 20 de julho de 1962
Local: Roma (Itália)
Histórico na Fórmula-1:
Estréia: 1992 (GP da África do Sul / Brabham - Não se qualificou)
Equipes: Brabram
Não-qualificações: 3












Fonte: www.almanaquedaformula1.com.br - Alexandre Carvalho

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