Nesta semana, o portal 2014, mantido pelo Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) e pela Mandarim Comunicação, divulgou um relatório de avaliação atualizado sobre os estádios brasileiros para a Copa do Mundo de 2014. E o resultado indicou preocupação extra em relação a São Paulo e Natal, duas capitais que serão cidades-sedes do evento.
A Arena das Dunas, no Rio Grande do Norte, é a mais atrasada. A ordem de serviço para o começo das obras foi sido assinada pelo governo e pela construtora OAS apenas no último dia 15.
Já no território paulistano, o problema é o imbróglio acerca do novo estádio do Corinthians, na região de Itaquera, zona leste da cidade. O pontapé das obras está marcado para este mês, mas há pendências burocráticas e indefinições do próprio clube.
“Um estádio pode levar até 36 meses para ser construído. Na África do Sul, o que demorou mais levou 36 meses. Temos ainda 38 meses para a realização da Copa, portanto, para efeito de obras, poderemos ter todos os estádios prontos. Mas esse cronograma já é apertado”, minimizou João Alberto Viol, presidente nacional do Sinaenco.
Na avaliação do mandatário, entretanto, trabalhar com um cronograma apertado é um risco, por conta da possibilidade de imprevistos, tais como greves e período de chuvas além do normal.
“A situação é de alerta, de sinal amarelo. Precisamos admitir que temos um atraso e administrar esse processo com maior rigor”, completou, ainda em entrevista à Agência Brasil.
O relatório aponta ainda que os estádios que estão em estágio mais avançado são os de Brasília, Manaus, Recife e Salvador.
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