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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Festival de Mini Vôlei une jogos e muita emoção com alunos do Rio de Janeiro no Maracanãzinho

     Pela primeira vez na quadra do Maracanãzinho, alunos dos Núcleos Rio/RJ reagiram, logo na entrada, com um grande sorriso, brilho nos olhos e fascínio com o tamanho do ginásio. Eles mal sabiam que outras emoções ainda estavam para acontecer na manhã do dia 24. Além dos jogos em mais de 15 quadras de mini vôlei, os 600 alunos dos dez núcleos do projeto Vôlei em Rede receberam a visita da equipe Unilever de vôlei feminino, atual campeã da Superliga.


     “Eu tenho certeza que este dia nunca vai sair da cabeça das crianças que estão aqui. Hoje elas aprenderam que existe um mundo maior e com mais oportunidades do que aqueles que eles vivem nas comunidades”, comenta a professora Eliane Mattar do Núcleo Rio Comprido. Durante toda a manhã, os alunos puderam experenciar os valores trabalhados nas aulas - cooperação, responsabilidade, respeito e autonomia - na atitude e no comportamento nos jogos, o respeito aos adversários e às regras, a aceitação da derrota e a ajuda aos companheiros.

     Foi inevitável que alunos, responsáveis e outros professores das escolas onde os núcleos funcionam se organizassem para incentivar os que estavam em quadra. Teve até faixa da Escola Alcide de Gasperi, representando o Núcleo Higienópolis e grito de guerra. As partidas eram curtas, o que facilitou a troca de experiência e oportunizou que todos jogassem mais de uma vez. E para que isto acontecesse, os alunos foram divididos em dois grandes grupos que fizeram atividades separadas. Enquanto as categorias Baby Vôlei 2x2, Mini 4x4 e Vôlei jogaram primeiro, os alunos do Mini 3x3 passaram pela Oficina da Autoestima e depois os grupos trocaram de atividade. A oficina foi coordenada por professores do Programa Esporte Cidadão Unilever de Curitiba e os participantes foram levados a refletir sobre as diferenças entre as pessoas, principalmente nos aspectos físicos. Ao final, fizeram um desenho deles mesmos e expuseram em volta da quadra, decorando o ginásio.



     Tudo seguindo conforme o planejamento até que a euforia tomou conta do Maracanãzinho quando as atletas da equipe Unilever entraram em quadra. Em sua apresentação oficial para a temporada 2011/2012, as 14 jogadoras - dentre elas Fernanda Venturini, Sheilla, Mari, Fabi, Natália, Valeskinha - e equipe técnica, foram ao encontro dos participantes do evento dentro da quadra. Então, uma mistura de sentimentos tomou conta dos alunos: choros, risos, abraços e muito carinho. Inicialmente previstos, o bate-bola e entrega de medalhas que seriam feitos pelas jogadoras, não puderam ser realizados tamanha emoção e agito dos alunos.

     As atletas distribuíram cards com seus autógrafos e tiraram fotos com os alunos. “É a primeira vez que eu vejo elas e eu sempre acompanho pela televisão”, diz a aluna Gabrielle Vidal 12 anos do Núcleo Bonsucesso. Como forma de agradecimento pela presença, cada professor dos núcleos escolheu um aluno ou aluna para entregar uma flor às jogadoras. A ponteira Mari conta a emoção de receber tanta atenção das crianças. “Este é uma momento muito especial. Receber e retribuir carinho e admiração. Fico feliz em ver as crianças entrarem no vôlei, um esporte bonito, pelo projeto”, afirmou.

     Durante o evento, o Instituto Compartilhar entregou placas de reconhecimento aos parceiros dos Núcleos Rio/RJ que estiveram presentes acompanhando o Festival de Mini Vôlei. Para Diogo Ganzella, representante da Unilever, parceira no projeto e patrocinadora da equipe, o evento atingiu seu objetivo de gerar uma interação entre as crianças do projeto social e as jogadoras da equipe de voleibol feminino. "A emoção estampada no rosto das crianças que acompanharam as atletas entrando em quadra foi algo que ninguém imaginava. Todos que estavam presentes puderam sentir o quanto Fabi, Sheilla, Mari e todas as meninas do time representam para estas crianças”, relata Ganzella. “

     Ao final, os alunos receberam medalhas de participação no Festival e retornaram felizes à sua escola. Para Bruno Penna, coordenador dos Núcleos Rio/RJ, o Festival de Mini Vôlei irá atrair novos alunos e motivar os antigos. “Acredito que nenhuma das crianças presentes no Maracanãzinho esperava um dia tão agradável e inesquecível. Jogar no mais famoso ginásio do Rio de Janeiro e ainda por cima conhecer de perto as atletas da Unilever foi sem dúvida o melhor presente e a melhor forma de encerrar as atividades em 2011. Não tenho dúvida que estarão muito mais motivados em 2012”, avalia.

     A aluna do Núcleo Rio Comprido, Priscila de Andrade, 12 anos, ficou emocionada com tanta novidade. “Eu achei o festival muito bom, foi o melhor passeio que eu já tive. Quando eu vi as jogadoras foi um sonho que realizei, fiquei muito orgulhosa pelo projeto por ter realizado o meu sonho ao chegar no Maracanãzinho. Foi tudo maravilhoso”, conta sorridente.

     Além dos parceiros do projeto, o Festival contou com o apoio da Intersport Emoção e Resultados, Governo do Estado do Rio de Janeiro por meio da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj), Unimed Assistência Médica, Águas Schin e Ilha do Urso produção de vídeos e filmes.

     Parceiros dos Núcleos Rio/RJ, que acontece em 10 escolas municipais:

    Prefeitura do Rio de Janeiro, Unilever, Metrô Rio com Instituto Invepar e editora Sextante.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Brasil vence Cuba na revanche de 2007 e é medalha de ouro no Pan




     A Seleção Brasileira feminina de vôlei teve sua revanche contra Cuba nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara nesta sexta-feira. Depois de perder o título do Rio-2007 dentro de um Maracanãzinho lotado, a equipe do técnico José Roberto Guimarães venceu as cubanas, por 3 sets a 2, parciais de 25-15, 21-25, 25-21, 21-25 e 15-10, no Complexo Pan-Americano de Vôlei. Na primeira fase, o Brasil já havia derrotado as cubanas, mas em quatro sets.

    Após a vitória, as jogadoras dedicaram à conquista, que não vinha desde Winnipeg-1999, à ponteira Jaqueline, que voltou para o Brasil depois de sofrer uma fratura na coluna cervical na esteia na competição, contra a República Dominicana.

     Na disputa da medalha de bronze, os Estados Unidos derrotaram o time dominicano, por 3 sets a 1, parciais de 23-25, 25-16, 25-20 e 25-19.

O JOGO

     Como era esperado em uma final entre Brasil e Cuba, a partida começou equilibrada. Mas a Seleção soube aproveitar os erros adversários para abrir 5 a 2. Assim como na vitória sobre a República Dominicana, na semifinal, a equipe de Zé Roberto explorava bem os saques, efetuava bons bloqueios e não desperdiçava os contra-ataques.

Brasileiras se vingaram da final do Pan do Rio-2007 (Foto: Luiz Pires/Vipcomm)



    Aos poucos, o Brasil foi ampliando a vantagem, chegando a colocar dez pontos de vantagem (15 a 5). Com a boa diferença no placar, coube à equipe de Zé Roberto administrar a dianteira até vencer por 25 a 15 com um verdadeiro passeio em quadra.

    No segundo set, quem começou errando foi o Brasil. Com isso, Cuba abriu 2 a 0 e, logo depois, com um jogo mais efetivo fez 6 a 2. A má atuação obrigou Zé Roberto pedir tempo. O treinador focou sua atenção em Dani Lins e na distribuição de jogo da levantadora.


Jogadoras do Brasil comemoram um ponto contra Cuba (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)

    Errando menos do que no primeiro set, Cuba fez 8 a 3. Mas a Seleção acordou na partida e conseguiu diminiur a diferença cubana para dois pontos. Porém, com desperdícios de ataques, além de bloqueios das rivais, a vantagem passou para seis pontos (16 a 10).

    Dessa vez, as cubanas é que passaram a administrar a vantagem. O Brasil, no entanto, buscou uma reação e chegou ficar um ponto atrás (21 a 20). Mas Cuba, com dois pontos de saque em cima da líbero Fabi, abriu 24 a 20 e, logo depois, fechou em 25 a 21.

    No terceiro set, o clássico seguiu bem equilibrado. O Brasil tinha melhor desempenho quando Dani Lins explorava as jogadas pelo meio com as centrais Thaisa e Fabiana. As ponteiras Paula Pequeno e Mari estavam bem marcadas pelo bloqueio cubano.

    Com um bloqueio e um erro de Cuba, a Seleção conseguiu abrir 8 a 5. Após o tempo técnico, com erro brasileiro e dois pontos de saque, as cubanas viraram para 9 a 8. Com isso, Zé Roberto colocou Fernanda Garay no lugar de Paula Pequeno.

    Depois de grande defesa de Garay, Mari virou uma bola difícil e a Seleção virou para 10 a 9. Em seguida, o Brasil aproveitou os erros cubanos e fez 12 a 9. A partir daí a equipe de Zé Roberto tentou administrar a vantagem, mas Cuba reagiu de forma surpreendente e encostou em 19 a 18. Foi o suficiente para a Seleção acordar, anotar três pontos seguidos para depois devolver o placar do segundo set: 25 a 21.

    No quarto set, o Brasil continuou fazendo um bom jogo, principalmente com Fernanda Garay, muito bem na defesa, no ataque e no saque. Após erro de saque de Cuba e bloqueio, a Seleção fez 7 a 5. Mas as cubanas reagiram rapidamente e viraram para 12 a 9.

     Zé Roberto, então, colocou Paula Pequeno no lugar de Mari. Mas a Seleção desperdiçou contra-ataques, Cuba fez 19 a 13 após um rali de quase um minuto que levantou o ginásio, e fechou o set em 25 a 21 depois de uma boa reação das brasileiras.


Tandara fez o último ponto do Brasil no 5º set (Foto: Desmond Boylan/Reuters)



      No tie break, a disputa começou equilibrada. O nervosismo nas jogadoras era visível e os erros de ambos os lados foram comuns. Com Dani Lins convertendo uma bola de segunda excepcional e Sheilla chamando a responsabilidade, o Brasil abriu 8 a 6. Mais experiente, a Seleção manteve a tranquilidade e rumou para a vitória.

Fonte: Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Brasil-vence-Cuba-revanche-Pan_0_575942654.html#ixzz1bPpPrljJ

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Vôlei com medo da radiação

     TÓQUIO (Reuters) - Seis jogos da Liga Mundial de vôlei masculino que estavam programados para serem realizados no Japão foram transferidos para outros países por conta dos temores sobre a crise nuclear no país.
     A Associação de Vôlei do Japão (JVA) disse nesta terça-feira que os jogos do Japão contra a Alemanha, Rússia e Bulgária, em junho, teriam de ser transferidos depois que seus adversários recusaram-se a viajar ao país.
     O governo japonês elevou nesta terça-feira sua crise nuclear na usina danificada de Fukushima ao mesmo nível de Chernobyl depois do terremoto devastador e o tsunami que atingiram o país no mês passado.
     O Japão iria enfrentar a Alemanha em 11 e 12 de junho, em Saitama, a Rússia nos dias 18 e 19, em Nagasaki, e a Bulgária nos dias 25 e 26 de junho, em Wakayama.
     Apenas Saitama, ao norte de Tóquio, deve estar em risco pelo vazamento de radiação da usina.
     No entanto, autoridades do vôlei dos três países europeus estavam relutantes em assumir o risco e informaram a JVA e a entidade mundial do esporte FIVB de sua decisão.
     O Japão viajará aos respectivos países para disputar os jogos do Grupo B.

(Reportagem de Alastair Himmer)


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