Suplementos Alimentares

Rádio ESPORTESNET

terça-feira, 10 de maio de 2011

Nuzman intervirá para tentar salvar Star no Rio-2016

Presidente dos Comitês Olímpico Brasileiro e Organizador dos Jogos de 2016 tentará recolocar classe no programa olímpico
Ivo Felipe - Publicada em 10/05/2011 às 11:15 - www.lancenet.com.br

     Após o anúncio de que a classe Star não fará parte do programa olímpico de 2016, Robert Scheidt afirmou que a última chance brasileira para que a divisão retornasse aos Jogos do Rio seria por meio de uma intervenção do comitê organizador do evento. E ela virá.
     Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e também mandatário do Comitê Organizador do Rio-2016, trabalhará de forma a tentar alterar a decisão da Federação Internacional de Vela (Isaf), segundo revelou a assessoria do COB ao LANCENET!.
    "Realmente, o Nuzman – como presidente do COB e do Rio-2016 – trabalhará junto à Federação Internacional pela manutenção da classe Star no programa dos Jogos Olímpicos Rio-2016. No entanto, a estratégia e as ações que serão feitas nesse sentido são de caráter interno e não serão divulgadas", disse o COB.
     Os efeitos da decisão da Federação Internacional de Vela (Isaf, sigla em inglês) já são sentidos. Dono de cinco medalhas olímpicas, Torben Grael disse ontem que, em caso de nova ratificação, este deve ser seu último ciclo olímpico, ao lado de Marcelo Ferreira.
     A dupla batalha pela classificação aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A situação, no entanto, é complicada, já que eles têm como adversários Robert Scheidt e Bruno Prada, atuais vice-campeões olímpicos da classe Star.
     – Estamos tentando vaga para 2012 na classe. Já fiz seis Olimpíadas. Se não tiver Star no Rio, é hora de pendurar as chuteiras.






Participem, escrevam, envie suas opiniões e sugestões: esportesnetbr@yahoo.com.br


Preparação curta e excesso de jogos 'quebram' atletas no futebol brasileiro

     Quatro meses após o início da temporada 2011 do futebol brasileiro, as lesões já são o principal problema nos maiores clubes do país. Paulo Henrique Ganso, Lucas, Valdivia e Deco são apenas alguns dos atletas que passaram de esperanças por bons resultados a desfalques em momentos importantes. No futebol europeu – que já está em reta fim de temporada –, por outro lado, a situação é diferente.


Ganso de novo na geladeira.
     Apontado como o melhor time na atualidade, o Barcelona briga pelos títulos do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões. Para isso, no entanto, seus jogadores tiveram férias de dois meses e pré-temporada de um mês antes de começarem os jogos oficiais. O Santos, em comparação, disputa o título da Libertadores e do Paulistão tendo descansado 29 dias e treinado somente 12 antes do início desta temporada.
     Ainda na Espanha, o título da Copa do Mundo rendeu aos jogadores do Barça duas semanas a mais de descanso. No Brasil, o meia Lucas e o atacante Neymar viveram situações semelhantes, mas com tratamento bem diferente. Destaques da conquista do Sul-Americano Sub-20 com a Seleção Brasileira, em janeiro, no Peru, retornaram e já voltaram ao batente. Lesionado, Lucas é desfalque do Tricolor há quatro partidas. Neymar viajou do Peru direto à Venezuela para a estreia do Peixe na Libertadores.
     Na Europa, a quantidade de jogos seguidos aumenta progressivamente ao longo do ano. Nos quatro primeiros meses da temporada 2010/11, o Barça fez 22 jogos. O Peixe, no mesmo período, alcançará a marca de 32 jogos no domingo – 13 nos últimos 37 dias. É o time que mais deu trabalho ao departamento médico, 12 casos de lesão no ano.
     A recuperação abaixo do ideal após as partidas e as viagens desgastantes também refletem na resistência dos atletas. Enquanto os times brasileiros chegam a viajar até dez horas antes de um jogo de Libertadores ou Copa do Brasil, as viagens europeias levam no máximo duas horas. Mesmo no fim da temporada – com dois jogos por semana –, os desfalques são raridade na Europa. É hora de mudar!

Compromissos extracampo atrapalham

     A falta de comprometimento dos atletas com a recuperação e o excesso de compromissos em momentos de descanso também são apontados como fatores de impacto na incidência de lesões. Participações em programas de TV e em eventos publicitários e de marketing devem ser evitados depois dos jogos.
     – Quem trabalha com esporte precisa se inteirar melhor do que é preciso fazer no pós-jogo. É fundamental a orientação adequada aos atletas, do que fazer e do que evitar – explica Turíbio de Barros.
     Para o empresário Giuseppe Dioguardi – agente da carreira de atletas como a do atacante Kleber, do Palmeiras –, a pré-temporada curta é mesmo a maior responsável pelo desgaste excessivo:
     – Evento publicitário, tudo o que é feito na hora certa, não tem problema. O Ganso não gravou um comercial às 5h antes da lesão... Quando um jogador está de folga, ele é livre para fazer o que quiser.


Participem, escrevam, envie suas opiniões e sugestões: esportesnetbr@yahoo.com.br