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Rádio ESPORTESNET

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Korfebol

Pouco conhecido, o Korfebol estimula a quebra de paradigmas do esporte competitivo e vira ferramenta nas aulas de Matemática.

    Da junção do Handebol com o Basquete nasceu o Korfebol, criado pelo Professor de Educação Física Nico Broekhuvesen, em 1902. Sendo um dos raros esportes coletivos mistos, o Korfebol é o quarto mais popular na Holanda, onde surgiu. Atualmente é praticado em mais de 40 países e tem como grandes potências a própria Holanda, além de Bélgica, Portugal, Alemanha, República Tcheca, China e Austrália.

    Já nas Olimpíadas de 1920 e 1928, o Korfebol foi apresentado como demonstração. Nos dias de hoje, além de conseguir atrair novos adeptos a cada dia, este esporte tem uma função muito importante nas escolas onde é praticado, desenvolvendo o gosto pela estratégia, cooperação e a integração de todos os participantes.

APRENDENDO O JOGO

    No Korfebol vence a equipe que marcar mais pontos, colocando a bola na cesta, como no Basquete. Cada equipe tem quatro homens e quatro mulheres, divididos em casais. A bola também é de outro esporte: o futebol, modelo número 5.

    A dinâmica do jogo exige que cada homem só marque outro homem e cada mulher, outra mulher. No Korfebol não é permitida a marcação dois contra um, nem a marcação entre sexos opostos. Também não vale contato físico.

    Para que todos exerçam os diversos papéis necessários para o jogo, a cada duas cestas, defensores viram atacantes e vice-versa. Segundo o Profissional Guilherme Borges Pacheco (CREF 002571-G/RJ), coordenador de Educação Física da Universidade Gama Filho, esta troca de funções dá ao praticante maior experiência tática e motora.

    O Korfebol tem outra especificidade: quem recebe a bola deve parar e passá-la para o colega do time. Ninguém pode quicar a bola, driblar o adversário ou correr com a bola na mão. Isso impede que um jogador fominha tente resolver o jogo sozinho, diz o Prof. Marcelo Soares (CREF 004076-G/RJ).

    Ele conta que há algum tempo estava com dificuldades para integrar as crianças de uma comunidade carente do Rio de Janeiro e resolveu apresentar o novo esporte ao grupo. O aluno tem que aprender a se deslocar sem a bola, aproveitando melhor o espaço, explica o Prof. Soares. Também não pode haver tentativa de marcar ponto quando o adversário está com os braços erguidos entre o jogador e a cesta, impedindo o arremesso. A partida dura uma hora e tem 10 minutos de intervalo.

    O Korfebol é uma oportunidade para quem foi excluído do vôlei ou do basquete, já que a força e tamanho não são essenciais, diz o Prof. Soares. A iniciativa deu tão certo que hoje o Korfebol faz parte do currículo dos alunos do Ensino Fundamental em cerca de dez escolas do bairro do Méier (Rio de Janeiro), onde Soares atua. O esporte já vem sendo praticado também em regiões de São Paulo e Minas Gerais com muito sucesso.

    Como nenhum jogador pode tocar no adversário para roubar a bola, o esporte cria uma relação de interdependência e respeito entre os colegas do mesmo time no caminho até a cesta. Além de juntas traçarem uma estratégia, as crianças conversam entre si para marcar os pontos. É um estímulo ao raciocínio, diz Soares.

ABRINDO ESPAÇOS E AMPLIANDO HORIZONTES PROFISSIONAIS

    A prática do Korfebol conquistou também um lugar cativo em salas de aula. É o que acontece no Centro Educacional Lins (Rio de Janeiro), onde as crianças de 1ª a 4ª série aprendem Matemática com as regras deste esporte. Ao perceber a dificuldade de alguns alunos para entender conceitos matemáticos, como números pares e ímpares, tabuada e ordens crescente e decrescente, o Profissional adaptou tópicos da disciplina às regras do jogo. Na partida, quando fazem uma cesta, por exemplo, os alunos dizem em voz alta se o número da pontuação é par ou ímpar. Isso facilita a absorção de assuntos que precisam de memorização, afirma a professora de Matemática da escola, Andréa Iavecchia Villardo.

INTEGRAÇÃO, INCLUSÃO E MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

    O Korfebol também se destaca por estar ao alcance de todos. Obesos, deficientes físicos ou pessoas com pouca coordenação motora podem participar ativamente, uma vez que os deslocamentos não exigem grande velocidade e não há disputa de força. O índice de atestados médicos solicitando a exclusão de alunos nas aulas de Educação Física diminuiu, porque as crianças com dificuldades se sentem incluídas na equipe, diz Soares. Além disso, o equipamento - composto basicamente por duas cestas e uma bola - é simples e se adapta a qualquer espaço. Quando chove, a gente dá aula dentro da sala e pode usar um balde sem fundo e uma bolinha de jornal ou de meia, explica.

    Como é sabido, para um esporte tornar-se olímpico, o Comitê Olímpico Internacional (COI) exige que ele seja praticado em pelo menos 50 países. Se depender de pessoas como o Profissional Marcelo Soares, esta meta será logo alcançada.

Modalidade pode ser praticada em diversos espaços

POR UM JOGO INCLUSIVO

    No início do século XX, quando o Korfebol foi criado, a Associação de Educação Física de Amsterdã procurava um jogo que pudesse ser praticado por crianças, jovens e adultos, e que reunisse os dois sexos na mesma equipe. Nesta época não era comum mulher praticar esporte, muito menos com homem. Por isso Nico Broekhuyesen pensou numa prática fácil de ser aprendida. Em holandês, korf quer dizer cesta e ball, bola. Em 1933 foi criada a Federação Internacional de Korfebol (IKF), com sede na Holanda. Reconhecido pelo COI há 13 anos, o Korfebol é praticado por cerca de 200 mil pessoas em mais de 40 países, como Índia, Japão, Rússia e Zimbábue. No Brasil já existem sete times formados, todos no Rio de Janeiro. A Copa do Mundo do Korfebol está programada para acontecer na República Tcheca, ainda este ano. A revista Korfball International, da IKF, destacou o prof. Soares como o difusor do esporte no Brasil, onde iniciou há sete anos um projeto de inserção da prática nas aulas de Educação Física das escolas.

Fontes:
Revista Nova Escola - Matéria de Débora Didonê - Fevereiro de 2006
Revista Mundo Estranho - Setembro de 2005
Diário LANCE! - Agosto de 2005
Matérias diversas dos Jornais O Globo, Jornal do Brasil e Diário da Tarde

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DTCC: título será decidido em Brasília

Idenis e Willians estão na briga pelo campeonato


Elias Azevedo mantém boa folga em relação aos seus concorrentes diretos que pleiteiam o título da primeira temporada do DTCC. Mas, ainda com 50 pontos em jogo, o campeonato deverá permanecer aberto até a bandeirada de encerramento da última corrida


    Com grid cheio, ou seja, todos os 16 carros preparados estarão na prova, o Audi DTCC - Driver Touring Car Cup - fará sua estreia em Brasília nos próximos dias 28, 29 e 30 de outubro para a disputa da rodada dupla que definirá o campeonato de 2011. O circuito da Capital Federal, inaugurado em 1974 com uma corrida extracampeonato de Fórmula 1, tem 5.475 metros de extensão e é considerado um dos mais seletivos do país.

    Novidade para os participantes do campeonato, a pista é bastante seletiva e exigirá muito dos pilotos por causa do ineditismo do circuito e do calor que está previsto para o próximo final de semana. De acordo com Dennis Rolim, piloto e organizador do evento, "O traçado do autódromo é extremamente interessante e desafiador. Tenho certeza de que as duas últimas corridas da temporada serão muito disputadas, principalmente por que o campeonato ainda está sem definição. Tudo será resolvido no circuito da Capital Federal".

    Corrida também no domingo - Ao contrário do que aconteceu nas demais provas do campeonato, em Brasília o Audi DTCC também terá corrida no domingo. As atividades de pista no traçado se iniciam na sexta-feira (28) com os treinos livres. No sábado (29) acontece a classificação (Qualify) da categoria e a disputa da primeira corrida. No domingo (30) acontecerá a segunda corrida e será conhecido o primeiro campeão do DTCC. Em Brasília, a categoria contará com a parceria da Fórmula 3 Sul-americana, que também fará sua etapa no Autódromo internacional Nelson Piquet.

    Ainda com 50 pontos em jogo (25 para cada uma das corridas do final de semana), o campeonato é liderado por Elias Rocha Azevedo, com 141 pontos, seguido por Idenis de Souza e Willians Faria com 114 e Kaká Mantovani e Matheus Maccari com 112.

    Neste ano, a Pirelli, grande incentivadora e patrocinadora do esporte a motor no Brasil e no mundo, foi a fornecedora oficial da categoria Audi DTCC, disponibilizando às equipes pneus da linha PZero, que mostraram excelente performance e durabilidade. "O modelo de carro utilizado na competição exige grande resistência dos pneus por conta dos controles eletrônicos de tração e estabilidade, além dos freios ABS e a Pirelli aprendeu muito com o desenvolvimento dos pneus para a categoria", diz Fábio Magliano, gerente de produtos Car e Motorsport da Pirelli. Por conta dos bons resultados obtidos nesta primeira temporada, a empresa continuará como fornecedora exclusiva e patrocinadora oficial da categoria em 2012.

Programação do final semana

28/10 - Sexta-feira
09h00 as 09h35 - 1º Treino AUDI DTCC
11h30 as 12h05 - 2º Treino AUDI DTCC
14h00 as 14h35 - 3º Treino AUDI DTCC
16h30 as 17h05 - 4º Treino AUDI DTCC

29/10 - Sábado
10h00 as 10h40 - Classificação AUDI DTCC (Qualify)
12h50 as 13h50 - 1ª Prova - Audi DTCC

30/10 - Domingo
10h50 as 11h50 - 2ª Prova - Audi DTCC

A classificação do Audi DTCC após dez corridas disputadas

1) Elias Azevedo, 141
2) Idenis de Souza, 114
Willians Farias, 114
4) Kaká Mantovani, 112
Matheus Maccari, 112

     O Audi DTCC é uma realização da Driver, com chancela Audi e filiada à Confederação Brasileira de Automobilismo. Possui os patrocínios da Dellavia Pneus, Pirelli e Eurobike, com apoio da Scorro, Pro Tune, e KW.

Visite o site do Audi DTCC: www.dtcc.com.br
 
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