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Rádio ESPORTESNET

quinta-feira, 29 de março de 2012

Testes em Indianápolis terão efeito no Brasil




     A Indycar anunciou que realizará um teste no circuito de Indianápolis visando especialmente a famosa prova de 500 Milhas - a principal do calendário da categoria e um dos maiores desafios do automobilismo mundial. No teste as equipes utilizarão versões de acerto e configurações geométricas de suspensão totalmente voltadas para circuitos ovais - caso de Indianápolis - mas um detalhe em especial será avaliado e terá efeito no traçado de rua montado no Brasil: o comportamento dos novos motores, que fazem sua estreia em 2012. A Itaipava São Paulo Indy 300 Neslté será realizada no dia 29 de abril, no Circuito do Anhembi, com transmissão ao vivo pelas TVs Band e BandSports.

     As três marcas de motor - Honda, Chevrolet e Lotus - terão em Indianápolis a oportunidade de verificar o comportamento de seus novos equipamentos em situação de altíssima velocidade. Estas avaliações são normalmente reproduzidas em laboratório, mas somente na pista pode-se verificar com precisão como estes propulsores se comportam no novo chassi DW12 e também qual o desempenho do conjunto em situações de ultrapassagem e muito vácuo. 


Carros serão avaliados em velocidades atingidas na Reta dos Bandeirantes 


    A super-reta - O Circuito do Anhembi, onde será disputada a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, possui a reta mais longa do calendário da categoria. Com 1.500 metros de extensão, trata-se do trecho mais importante e decisivo do traçado brasileiro. Para se ter uma ideia, o oval de Iowa, nona etapa do calendário, tem apenas 1.400 metros. A reta oferece condições de ultrapassagem marcadas especialmente pelo "jogo de vácuo" - estratégia de corrida na qual o piloto utiliza o vácuo do carro da frente como vantagem para ganhar alguns quilômetros a mais que o concorrente. Nestas condições, o comportamento do motor é decisivo e este é um dos elementos que será avaliado em Indianápolis.

    Nos testes em Indianápolis as equipes poderão utilizar apenas um carro cada. "Nós tínhamos programado um teste dos fabricantes (de motor e chassi) mas isso foi estendido para as equipes a fim de oferecer a cada uma delas a oportunidade de ter um carro no teste", disse Will Phillips, vice-presidente de tecnologia da Indycar. "A Dallara trabalhou duro para garantir que as peças necessárias estejam disponíveis, de forma que os times possam testar o novo pacote (aerodinâmico)". Pilotos novatos não poderão participar do teste já que o Programa de Orientação de Estreantes da Indycar está agendado para o dia 10 de abril, na mesma pista.



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domingo, 25 de março de 2012

Alonso assume liderança do Mundial com triunfo e Senna bate recorde



     O espanhol Fernando Alonso (Ferrari) venceu o Grande Prêmio da Malásia, realizado na manhã deste domingo, e assumiu a liderança do Mundial após duas etapas. Já o brasileiro Bruno Senna (Williams) completou uma corrida na nova equipe pela primeira vez e chegou na sexta colocação, seu melhor resultado desde que entrou na Fórmula 1.
    A prova em Sepang, marcada pela instabilidade climática, chegou a ser interrompida. Primeiro piloto a colocar pneus para chuva intensa, o mexicano Sergio Perez (Sauber) chegou no segundo lugar de forma inédita na carreira e levou Peter Sauber às lágrimas. O britânico Lewis Hamilton (McLaren) completou o pódio. Já o alemão Sebastian Vettel (Red Bull) teve um pneu estourado e foi apenas o 11º colocado.
   Em um resultado surpreendente diante do baixo rendimento da Ferrari na temporada, Alonso contabiliza 35 pontos e aparece no primeiro lugar do Mundial após ganhar pela 28ª vez na carreira. Já Hamilton, apesar de largar na pole position nas duas etapas, é o segundo com 30 pontos, seguido pelo também britânico Jenson Button (McLaren), 14º colocado na Malásia, que soma um total de 25 pontos.
    Entre os brasileiros, Bruno Senna fez uma boa corrida na Malásia. Depois de cair para as últimas colocações, ele marcou oito pontos, mais do que a Williams conseguiu em todo o ano passado (cinco). Já Felipe Massa (Ferrari), além de ver Alonso vencer a corrida de forma improvável, terminou em uma inexpressiva 15ª colocação. O Grande Prêmio da China, marcado para o dia 15 de abril, é a próxima etapa do Mundial.
    A corrida - No exato momento da largada, a chuva aumentou de intensidade na região do autódromo, o que provocou um começo de prova movimentado. Diferentemente do que aconteceu na Austrália, o britânico Lewis Hamilton (McLaren) conseguiu defender a posição de Jenson Button, seu compatriota e companheiro de equipe.
   Após boas performances no treino classificatório, o alemão Michael Schumacher (Mercedes) e o francês Romain Grosjean (Lotus) se tocaram logo no começo da corrida. Desta forma, o australiano Mark Webber (Red Bull) saltou para a terceira colocação, seguido pelo alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe.
   Em uma boa largada, o espanhol Fernando Alonso (Ferrari) assumiu a quinta colocação. O venezuelano Pastor Maldonado (Williams) também começou bem e saltou para a sétima posição, atrás do alemão Nico Rosberg (Mercedes). O finlandês Kimi Raikkonen (Lotus), o japonês Kamui Kobayashi (Sauber) e o brasileiro Felipe Massa completavam o grupo dos 10 primeiros.
   Após toque com o venezuelano Pastor Maldonado, seu companheiro na Williams, o brasileiro Bruno Senna precisou parar logo no começo e voltou na última posição. Na quarta volta, diante das condições climáticas, Massa resolveu parar nos boxes e colocar pneus para chuva intensa, algo que o mexicano Sergio Perez (Sauber) já havia feito. No mesmo giro, Grosjean parou na brita e deixou a prova.
   A partir da quinta volta, os líderes da corrida seguiram a medida de Massa e também pararam para troca de pneus. Hamilton conseguiu voltar à frente de Button e manteve a liderança. No sétimo giro, o carro de segurança entrou na pista em função da intensa chuva. Duas voltas depois, a bandeira vermelha interrompeu a corrida.
   Com a diminuição da chuva, a prova recomeçou com o carro de segurança, que saiu da pista apenas na 13ª volta. Imediatamente, Button decidiu parar nos boxes para nova troca de pneus e deixou o segundo lugar com Perez, beneficiado por ser o primeiro a colocar pneus para chuva. Alonso, por sua vez, ultrapassou os dois pilotos da Red Bull e assumiu o terceiro lugar.
    No 15º giro, Hamilton e Alonso foram aos boxes praticamente juntos. O britânico perdeu muito tempo na parada e o piloto da Ferrari aproveitou para voltar à frente. Na sequência, ele passou Perez e assumiu a liderança da corrida. Na tentativa de superar o indiano Narain Karthikeyan (Hispania), Button tocou no carro do adversário, danificou o bico e precisou retornar aos boxes.
   Com um baixo rendimento, os carros da Mercedes eram ultrapassados facilmente na metade da corrida. Na briga pelo sétimo lugar com o alemão Nico Rosberg, no entanto, Massa perdeu o traçado e caiu duas posições. Desta forma, Bruno Senna partiu para cima do compatriota, assim como na Austrália, mas o piloto da Ferrari decidiu visitar os boxes e não conseguiu mais se reaproximar do pelotão de frente.
   Alonso chegou a abrir uma vantagem de mais de sete segundos na liderança, mas, com a pista cada vez mais seca, Perez passou a diminuir a diferença. Na 40ª volta, o espanhol seguiu tendência inaugurada por outros pilotos e parou para colocar pneus slick. Perez foi aos boxes no giro seguinte e retornou atrás do piloto da Ferrari. Hamilton também trocou os compostos e voltou em terceiro.
   Depois de alcançar o sexto posto, Bruno Senna administrou a posição. Na 48ª volta, o então quarto colocado Vettel tocou em um carro da Hispania e estourou o pneu traseiro esquerdo. Irritado, ele gesticulou de dentro do cockpit. Colado em Alonso a seis voltas do final, Perez perdeu o traçado e o espanhol respirou. O mexicano voltou a se aproximar, mas não conseguiu superar o ferrarista.
Alonso comemora a vitória inusitada da Ferrari em Sepang.


Confira o resultado do Grande Prêmio da Malásia:
1: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 2h44min51s812
2: Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 2s263
3: Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 14s591
4: Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 17s688
5: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 29s456
6: Bruno Senna (BRA/Williams) - a 37s667
7: Paul Di Resta (ESC/Force India) - a 44s412
8: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 46s985
9: Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 47s892
10: Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 49s996
11: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 1min15s527
12: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1min16s800
13: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1min18s500
14: Jenson Button (ING/McLaren) - a 1min19s700
15: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min39s300
16: Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - a 1 volta
17: Timo Glock (ALE/Marussia) - a 1 volta
18: Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - a 1 volta
19: Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 2 voltas
20: Charles Pic (FRA/Marussia) - a 2 voltas
21: Narain Karthikeyan (IND/Hispania) - a 2 voltas
22: Pedro de la Rosa (ESP/Hispania) - a 2 voltas
Não completaram:
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) 
Romain Grosjean (FRA/Lotus)



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