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sexta-feira, 30 de março de 2012

Barrichello crava sua melhor posição desde a estreia



Brasileiro fica em quinto em treino dominado por Will Power


Will Power crava melhor tempo da sexta-feira no Alabama

     A IZOD IndyCar Series realizou nesta sexta-feira (30/03) os treinos livres válidos para a segunda etapa do calendário, agendada para este domingo no circuito misto de Barber Motorsports Park, no Alabama. O piloto australiano Will Power, da equipe Penske/Chevrolet, foi o mais rápido, percorrendo os 3.800 metros do traçado em 1m11s288 (média de 168,92 km/h), marca estabelecida na primeira sessão do treino com pista seca. A segunda posição ficou para o brasileiro Helio Castroneves, companheiro de Power na Peske, com 1m11s501, seguido pelo japonês Takuma Sato (Rahal-Letterman-Laningan/Honda), com a marca de 1m11s560. Power é bem conhecido pelos brasileiros por ter vencido as duas edições da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, em 2010 e 2011, ambas no Circuito do Anhembi.

     Os outros dois representantes do Brasil na pista, Rubens Barrichello e Tony Kanaan, ambos da KV Racing/Chevrolet, ficaram com a quinta e sétima posições, respectivamente. O tempo de Barrichello foi o melhor do piloto desde sua estreia na categoria. Como a segunda sessão foi disputada sob chuva, os tempos que valeram foram os do primeiro treino livre.

     A surpresa do dia foi Josef Newgarden, que estreia na categoria pela equipe Fisher-Hartman/Honda. O novato norte-americano terminou a sessão de treinos da manhã na quarta posição, com o tempo de 1m11s588.

     Na disputa entre as fornecedoras dos motores da Fórmula Indy, a briga segue acirrada entre Chevrolet e Honda. Ambas colocaram cinco carros cada no top-10 desta sexta-feira. O melhor piloto com motor Lotus foi o francês Sebastien Bourdais (Dragon), apenas com o 16º tempo. O motor Lotus tem sido a grande decepção da temporada.

     Os pilotos volta à pista neste sábado (31/03) para o treino que define o grid de largada da etapa do Alabama, penúltima prova antes da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. A corrida brasileira será disputada no dia 29 de abril nas ruas da capital paulista e terá transmissão ao vivo pela Band e BandSports. A prova do Alabama tem a largada marcada para as 15h45 (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo pelo canal BandSports.

Confira o resultado combinado dos dois treinos livres desta sexta-feira:
1) Will Power (Penske/Chevrolet) - 1m11s288, média de 168,92 km/h
2) Helio Castroneves (Penske/Chevrolet) - 1m11s501
3) Takuma Sato (Rahal-Letterman/Laningan-Honda) - 1m11s560
4) Josef Newgarden (Fisher-Hartman/Honda) - 1m11s588
5) Rubens Barrichello (KV/Chevrolet) - 1m11s602
6) Marco Andretti (Andretti/Chevrolet) - 1m11s626
7) Tony Kanaan (KV/Chevrolet) - 1m11s680
8) Simon Pagenaud (Schmidt/Hamilton-Honda) - 1m11s701
9) Dario Franchitti (Ganassi/Honda) - 1m11s741
10) Graham Rahal (Ganassi/Honda) - 1m11s952
11) James Hinchcliffe (Andretti/Chevrolet) - 1m12s032
12) JR Hildebrand (Panther/Chevrolet) - 1m12s056
13) Scott Dixon (Ganassi/Honda) - 1m12s082
14) Mike Conway (AJ Foyt/Honda) - 1m12s193
15) Ryan Briscoe (Penske/Chevrolet) - 1m12s215
16) Sebastien Bourdais (Dragon/Lotus) - 1m12s481
17) James Jakes (Dale Coyne/Honda) - 1m12s501
18) EJ Viso (KV/Chevrolet) - 1m12s504
19) Ryan Hunter-Reay (Andretti/Chevrolet) - 1m12s623
20) Simona de Silvestro (HVM/Lotus) - 1m12s738
21) Charlie Kimball (NN-Ganassi/Honda) - 1m13s089
22) Alex Tagliani (Barracuda/Lotus) - 1m13s474
23) Oriol Servia (Dreyer Reinbold/Lotus) - 1m13s496
24) Justin Wilson (Dale Coyne/Honda) - 1m13s903
25) Ed Carpenter (Ed Carpenter/Chevrolet) - 1m14s571
26) Katherine Legge (Dragon/Lotus) - 1m16s314

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F-Indy é "tempero" especial no Mercadão



Carro da categoria ficará exposto durante uma semana. Lojistas prepararão receitas ligadas ao esporte





     Quem visitar o Mercado Municipal Paulistano na semana entre 1 e 8 de abril poderá ver de perto uma réplica de um carro de Fórmula Indy, categoria que desembarca na cidade no final do mês para a disputa da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, no dia 29. Um dos principais atrativos da capital paulista, projetado pelo famoso arquiteto Francisco Ramos de Azevedo em 1926, o tradicional "Mercadão" recebe visitantes de diversos estados brasileiros e também do exterior. 

    Dotado de um badalado "espaço gourmet", o local é endereço certo de muitas das principais delícias típicas brasileiras e oferecerá durante a semana algumas receitas que homenagearão pilotos e personagens da Fórmula Indy.

     Beleza e força - O Mercado Municipal Paulistano conta com vitrais executados pelo artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pelo trabalho realizado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. Ao todo, são 32 painéis subdivididos em 72 lindos vitrais.

     O local é também um símbolo da força econômica e da história de São Paulo. O prédio - que ocupa um espaço de 12.600 metros quadrados de área construída às margens do rio Tamanduateí - abriga mais de 1.500 funcionários que, juntos, movimentam cerca de 350 toneladas de alimentos por dia em seus mais de 290 boxes. 

     O Mercado Municipal Paulistano fica na Rua da Cantareira, 306, na Sé. Informações pelo telefone (11) 3313-3365. O local funciona de segunda a sábado, das 6h às 18h, e domingos e feriados, das 6h às 16h. O Mercadão estará aberto nos dias 5 e 6, feriado de Páscoa.

     INGRESSOS - Os ingressos para a etapa brasileira da IZOD IndyCar Series, que acontece no próximo dia 29 de abril, podem ser adquiridos no site oficial da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé (www.saopauloindy300.com.br) ou pelo endereço eletrônico da Livepass (www.livepass.com.br), além da central telefônica acessada pelo número (11) 4003-1527 (custo de ligação local, mais impostos), de segunda-feira a sábado, das 9h às 21h. Uma bilheteria oficial da prova (sem cobrança de taxa de conveniência) está disponível na capital paulista, no estádio do Morumbi (Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/n - Morumbi) com funcionamento de segunda-feira a domingo, das 10h às 18h. A bilheteria não funciona em dias de jogos no estádio. Estudantes, crianças entre cinco e 12 anos - acompanhadas pelos responsáveis -, e idosos acima de 65 anos têm direito a meia-entrada. As instalações também oferecem acessos para portadores de necessidades especiais.

     A Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Bandeirantes e BandNews FM.

     Siga a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé no Twitter: www.twitter.com/indyemsaopaulo

     Acesse o site da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé: www.saopauloindy300.com.br 



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quinta-feira, 29 de março de 2012

Testes em Indianápolis terão efeito no Brasil




     A Indycar anunciou que realizará um teste no circuito de Indianápolis visando especialmente a famosa prova de 500 Milhas - a principal do calendário da categoria e um dos maiores desafios do automobilismo mundial. No teste as equipes utilizarão versões de acerto e configurações geométricas de suspensão totalmente voltadas para circuitos ovais - caso de Indianápolis - mas um detalhe em especial será avaliado e terá efeito no traçado de rua montado no Brasil: o comportamento dos novos motores, que fazem sua estreia em 2012. A Itaipava São Paulo Indy 300 Neslté será realizada no dia 29 de abril, no Circuito do Anhembi, com transmissão ao vivo pelas TVs Band e BandSports.

     As três marcas de motor - Honda, Chevrolet e Lotus - terão em Indianápolis a oportunidade de verificar o comportamento de seus novos equipamentos em situação de altíssima velocidade. Estas avaliações são normalmente reproduzidas em laboratório, mas somente na pista pode-se verificar com precisão como estes propulsores se comportam no novo chassi DW12 e também qual o desempenho do conjunto em situações de ultrapassagem e muito vácuo. 


Carros serão avaliados em velocidades atingidas na Reta dos Bandeirantes 


    A super-reta - O Circuito do Anhembi, onde será disputada a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, possui a reta mais longa do calendário da categoria. Com 1.500 metros de extensão, trata-se do trecho mais importante e decisivo do traçado brasileiro. Para se ter uma ideia, o oval de Iowa, nona etapa do calendário, tem apenas 1.400 metros. A reta oferece condições de ultrapassagem marcadas especialmente pelo "jogo de vácuo" - estratégia de corrida na qual o piloto utiliza o vácuo do carro da frente como vantagem para ganhar alguns quilômetros a mais que o concorrente. Nestas condições, o comportamento do motor é decisivo e este é um dos elementos que será avaliado em Indianápolis.

    Nos testes em Indianápolis as equipes poderão utilizar apenas um carro cada. "Nós tínhamos programado um teste dos fabricantes (de motor e chassi) mas isso foi estendido para as equipes a fim de oferecer a cada uma delas a oportunidade de ter um carro no teste", disse Will Phillips, vice-presidente de tecnologia da Indycar. "A Dallara trabalhou duro para garantir que as peças necessárias estejam disponíveis, de forma que os times possam testar o novo pacote (aerodinâmico)". Pilotos novatos não poderão participar do teste já que o Programa de Orientação de Estreantes da Indycar está agendado para o dia 10 de abril, na mesma pista.



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sábado, 10 de março de 2012

A convite da Andretti Racing, Bia Figueiredo participa de teste em Sebring




Ainda sem vaga na Fórmula Indy, piloto brasileira dirige carro de James Hinchcliffe na pista da Flórida


Bia Figueiredo



     Enquanto não confirma sua participação na temporada 2012 da Fórmula Indy, Bia Figueiredo teve, nesta quinta-feira (08/03), a chance de experimentar o Dallara DW12, novo carro da categoria. O teste aconteceu na pista de Sebring, Flórida (EUA), onde todas as equipes realizam ensaios coletivos oficiais. A pista é considerada ideal para testes visando traçados de rua, caso do Circuito do Anhembi, onde será disputada no dia 29 de abril a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé.

     Ana Beatriz, como é conhecida nos Estados Unidos, aceitou um convite e guiou o carro que pertence ao piloto James Hinchcliffe, da Andretti Autosport, que já tem contrato assinado com a equipe para a temporada 2012. Hinchcliffe é companheiro de equipe de Marco Andretti e Ryan Hunter-Reay. Caso confirme sua participação, o Brasil terá quatro representantes este ano no campeonato: Rubens Barrichello, Tony Kanaan e Hélio Castroneves já estão confirmados.

    Bia realizou seu único dia de teste em Sebring, e teve como companheiros de pista os brasileiros Tony Kanaan e Rubens Barrichello que disputarão a Fórmula Indy pela KV Racing ao lado do venezuelano Ernesto Viso.

Veja quais pilotos entraram na pista para os treinos preparatórios nesta quinta-feira, segundo a IndyCar:

4 - JR Hildebrand (Panther Racing) - Chevrolet
5 - E.J. Viso (KV Racing Technology) - Chevrolet
7 - Sébastien Bourdais (Lotus Dragon Racing) - Lotus
8 - Rubens Barrichello (KV Racing Technology) - Chevrolet
9 - Scott Dixon (Target Chip Ganassi Racing) - Honda
10 - Dario Franchitti (Target Chip Ganassi Racing) - Honda
11 - Tony Kanaan (KV Racing Technology) - Chevrolet
14 - Mike Conway (A.J. Foyt Racing) - Honda
15 - Takuma Sato (Rahal Letterman Lanigan) - Honda
20 - Ed Carpenter (Ed Carpenter Racing) - Chevrolet
22 - Oriol Servia (Lotus Dreyer & Reinbold Racing) - Lotus
27 - Bia Figueiredo (Andretti Autosport) - Chevrolet
38 - Graham Rahal (Service Central Chip Ganassi Racing) - Honda
67 - Josef Newgarden (Sarah Fisher Hartman Racing) - Honda
77 - Alex Tagliani (Team Barracuda - BHA) - Lotus
83 - Charlie Kimball (Novo Nordisk Chip Ganassi Racing) - Honda 


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sexta-feira, 2 de março de 2012

Confirmado na Indy, Barrichello 'se muda' para Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé


Veterano piloto corre em 2012 pela KV Racing, onde será companheiro do amigo Tony Kanaan, e espera que a torcida brasileira o acompanhe novamente neste novo desafio: "Esse é um renascer, mas vamos continuar juntos"



O layout do carro e do macacão de Barrichello na Indy também foram apresentados


    Rubens Barrichello vai mudar de endereço em São Paulo (SP): sairá de Interlagos e irá para o Anhembi. É porque depois de 19 anos na Fórmula 1, o piloto brasileiro será uma das atrações da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé em 2012. Em concorrida entrevista coletiva realizada na capital paulista nesta quinta-feira (01/03), o veterano foi confirmado como novo representante da equipe KV Racing na Fórmula Indy.

     O anúncio oficial da contratação de Barrichello na coletiva foi feito por Tony Kanaan. Os dois são amigos de longa data e agora serão companheiros na KV. Rubens foi convidado por Tony para testar o carro da equipe no circuito de Sebring (EUA). O que era apenas para ser uma diversão virou coisa séria e um novo desafio na carreira.

     "Essa é uma nova fase, muito feliz, mas não era esperada. Quando o Tony me convidou, fui com a cabeça super aberta. É lógico que fui com vontade de andar rápido, mas não tinha nada em mente para ficar. Mas bastou dez voltas para isso mudar. Eu me adaptei rapidamente ao carro, recebi muito carinho de todos os integrantes da KV. As coisas fluíram muito bem. No fim do dia, eu tive o convite para ser piloto da KV", afirmou Barrichello.

    Antes de aceitar a proposta, o veterano piloto teve de convencer sua esposa Silvana, já que havia prometido não correr na Indy. Para isso, ele contou com a ajuda dos seus filhos. Com tudo resolvido em casa, Barrichello teve o caminho aberto para acertar com a KV e mudar de ares no automobilismo. Depois de muitos anos correndo no autódromo de Interlagos, o brasileiro viverá em 2012 a emoção de pilotar nas ruas de São Paulo, no Circuito Anhembi. Sempre com a mesma torcida.

    "Espero ter todo o público que me apoiou em Interlagos ao meu lado. Esse é um renascer, mas vamos continuar juntos. É uma nova experiência. É simplesmente uma mudança de endereço. Vamos mudar de Interlagos para o Anhembi. Ainda não parei muito para pensar sobre o circuito, não tenho muita ideia ainda do que vou encontrar. Mas eu acredito que vamos ter a casa cheia. Vai ser uma grande alegria correr na Fórmula Indy aqui no Brasil. Terei dificuldades no início, mas essa energia que vem do público me dá impulso e vai me ajudar bastante", declarou.

    Durante a carreira, Barrichello ficou conhecido por comemorar vitórias e pódios com sua característica sambadinha. Por isso, foi perguntado se seria um prazer dar sua sambadinha no Sambódromo do Anhembi. "Eu nunca tinha processado essa informação, mas recebi essa ligação dias desses via Twitter, sobre dar a sambadinha no Sambódromo. Mas temos de ter humildade, entro com os pés no chão, vou aprender. Vai ser um prazer muito grande correr no Brasil", disse Rubens.

     Ao lado de Barrichello durante toda a coletiva, Kanaan - que vai correr com um carro especial para a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, todo vermelho - destacou a importância da chegada do amigo à Indy e no que isso vai impactar na categoria no Brasil e na corrida em São Paulo.

Rubens Barrichello e Tony Kanaan ficaram lado a lado durante a coletiva

     "Não tem o que falar, ele é um ídolo nacional. Meu Twitter está bombando desde quando ele testou. A presença dele vai aumentar a venda de ingressos, vai trazer uma torcida própria. Porque eu tenho a minha torcida, o Helio Castroneves tem a dele, mas o Rubens tem uma só dele. Ele é muito conhecido aqui, sou sincero até para dizer que é mais do que eu. Hoje mesmo, quando cheguei, um fã pediu para eu tirar uma foto dele com o Rubens. Além do que, o brasileiro gosta de ver o brasileiro ganhar, e o Rubens está vindo com chances de vitória. A Indy é uma categoria que vai dar chance para ele ganhar", comentou o baiano.

     Apesar da confiança do amigo, Barrichello prefere ser mais cauteloso quanto às suas chances na Fórmula Indy. "Apesar dos 19 anos de Fórmula 1, na Indy, eu sou um novato, um rookie. Mas continuarei com muita gana e vontade de fazer bem-feito", falou. Entretanto, a humildade não impediu os dois de brincarem sobre um acordo envolvendo o posto mais alto do pódio na capital paulista.

     "Fiz um trato com o Tony, eu ganho em São Paulo e ele, em Indianópolis", disse Barrichello. "Não é que vou deixá-lo ganhar, não é nada disso. Mas se for desse jeito, todo mundo vai ficar feliz", concluiu aos risos Kanaan.

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Empolgado com teste, Barrichello já considera disputar temporada da Indy

Feliz “como um garoto” e com uma boa primeira impressão da Indy, Rubens Barrichello admitiu que avalia a possibilidade de disputar a temporada de 2012, mas disse que precisa falar com a família e também com o chefe da KV, Jimmy Vasser




Feliz após primeiro teste na Indy, Barrichello já avalia disputar temporada da categoria. Foto: Benito Santos/Mpteam

     Após completar cerca de 250 km em seu primeiro dia de testes com um carro da Indy na última segunda-feira (30) em Sebring, na Flórida, e deixar boa impressão, Rubens Barrichello começa a avaliar a possibilidade de disputar a temporada 2012 da categoria, que terá início em 25 de março em São Petersburgo. Feliz com seu trabalho na pista e também com o bom entrosamento com a KV, o brasileiro disse que precisa antes conversar com a família e com Jimmy Vasser, chefe da equipe, antes de anunciar sua decisão.

     Em entrevista veiculada pelo site oficial da Indy, Rubens confirmou que considera a possibilidade de correr na América do Norte em 2012. “Se você for puramente por prazer, não seria um problema. Tenho ainda muita paixão pela velocidade, eu me sinto jovem e acredito que estou ficando melhor”, comentou o piloto de 39 anos.

     Entretanto, Barrichello fez uma ressalva. “Preciso falar com minha família, preciso falar com Jimmy. Eu gosto disso”, acrescentou, não sem antes ratificar sua satisfação com o que encontrou em Sebring. “Estou verdadeiramente feliz, gostei do que eu vi. Sempre fui um fã de longa data da Indy. É um ótimo clima e tem grandes corridas.”

     Satisfeito com o bom rendimento durante seu primeiro teste, Rubens contou que adotou uma postura mais cautelosa pela manhã, uma vez que usou o período para se adaptar ao novo Dallara-Chevrolet.

     “Tive um dia muito bom e produtivo, com todas as opções de acerto que nós usamos. É uma máquina diferente do que eu estava acostumado, mas tive uma boa impressão”, disse. “Eu me sinto como um garoto. Você pode me considerar um estreante, ainda que eu tenha 33 anos de experiência neste trabalho. Pela manhã eu estava me acostumando ao carro e não forcei porque, obviamente, você não quer bater no muro”, complementou.

     Vasser não poupou elogios ao brasileiro e praticamente abriu as portas da KV para que Barrichello possa dar sequência à sua carreira nas pistas.

     “Todos nós estamos satisfeitos com esse teste. Foi a primeira vez de Rubens em um carro da Indy e acho que ele se divertiu. Certamente, nos divertimos muito trabalhando com ele”, afirmou o norte-americano, fazendo relação entre Rubens e Kanaan. “O principal é que se ele tiver esse tipo de efeito sobre Tony, vamos ter de encontrar uma maneira de mantê-lo por perto”, finalizou o campeão da CART em 1996 e atual dirigente.


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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Bia fala sobre o acidente com Dan Wheldon

   Bia Figueiredo, piloto da F-Indy, postou em seu facebook o seguinte comentário sobre o trágico domingo no GP de Las Vegas que vitimou Dan Wheldon.



Imagem do site da F-Indy.


     “Está todo mundo muito triste. Pessoalmente, fiquei em estado de choque. Em 18 anos de carreira nunca tinha acontecido de alguém morrer em uma prova em que eu estivesse participando. É muito surpreendente você estar brigando roda a roda com um companheiro de trabalho e três voltas depois perder esse companheiro em um acidente fatal. Dan Wheldon era um grande campeão, um cara muito bacana. Agora é hora de rezar por ele, sua família, seus filhos pequenos”



O acidente foi impressionante e coloca em xeque a F-Indy.

     “No momento do choque, a gente pensa em muita coisa, até se vale a pena tudo isso, mas automobilismo é minha grande paixão, a gente sabe que está exposto ao risco de acidentes fatais, e tenho que continuar lutando pelo meu sonho. Acabou o campeonato, teremos meses para nos recompormos todos dessa grande tristeza e começar um novo ciclo em 2012.”

Marco Andretti, Dan Wheldon, Bia Figueiredo, Felipe Giaffone e Rubens Barrichello formando uma das equipes das 500 Milhas de Kart Granja Viana de 2004, em que o piloto inglês correu em dois times - crédito: Miguel Costa Jr.


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domingo, 16 de outubro de 2011

Piloto inglês morre após grave acidente com 15 carros na Indy

 
     O piloto inglês Dan Wheldon, 33, morreu depois de se envolver em um grave acidente com 15 carros durante o GP de Las Vegas da Indy neste domingo nos Estados Unidos.
      No acidente, o carro de Wheldon 'voou' sobre os outros na volta 12 e pegou fogo.


O inglês chegou a ser transportado, em estado grave, a um hospital de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos.


Robert Laberge/Getty Images / France Presse
Carro pega fogo em acidente que envolveu 15 pilotos em Las Vegas; clique na foto e veja galeria


     "Foi horrível um acidente horrível", disse o piloto canadense Paul Tracy. "Muitas rezas agora para Dan", declarou antes de saber da morte.
     O piltoto australiano Ryan Briscoe disse que nunca tinha visto um acidente assim em sua carreira.   
     "Tivemos que dirigir entre muitos destroços parecia uma cena de guerra do filme "O Exterminador do Futuro" ou algo parecido".


Darron Cummings-27.set.2011/Associated Press
O piloto Dan Wheldon, em foto de setembro deste ano
O piloto Dan Wheldon, em foto de setembro deste ano

     A prova foi suspensa logo depois do acidente. O brasileiro Tony Kanaan, da KV, liderava. Depois da confirmação da morte, os pilotos voltaram à pista e deram voltas em homenagem ao inglês.
A corrida em Las Vegas é a última da temporada e Will Power (Penske) e Dario Franchitti (Ganassi) disputavam o título.


LUTO
     Dan Wheldon, que ganhou a tradicional prova de Indianápolis este ano e em 2005, buscava o prêmio de US$ 5 milhões (cerca de R$ 9 milhões) e um lugar na temporada de 2012 da Indy.
Segundo a mídia americana, o inglês era o favorito para substituir Danica Patrick, que se despede da categoria --ano que vem ela correrá na Nascar

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Glitter holográfico no capacete de Bia na corrida da Indy em Las Vegas

      Nesta quarta-feira segue para Las Vegas o capacete especial que Ana Beatriz Figueiredo, pilota da Ipiranga Dreyer & Reinbold Racing, usará na corrida da Fórmula Indy, no próximo domingo, a 17ª e última etapa do campeonato de 2011. Acaba de ser pintado pela equipe de artistas do estúdio paulistano ArtMix, sob comando do diretor de arte Joaz Vilas Boas.



Novo capacete de Bia.

     Com 400 entre 1.200 votos, o layout criado pela garota Sheyenne, paciente do Akron Children’s Hospital, de Ohio, foi o vencedor do concurso promovido para escolher a pintura da peça para Las Vegas. Ganhou entre oito desenhos finalistas escolhidos por Bia e Justin Wilson, companheiro de equipe dela, em visitas a hospitais e escolas infantis com a Racing for Kids, entidade norte-americana focada em crianças com problemas de saúde, que conta com o apoio da Fórmula Indy, e da qual a pilota brasileira é embaixadora.

     Os caracóis coloridos do desenho criado por uma menina, para ser usado por uma mulher, foram pintados um a um. E levam glitter, a pedido de Bia Figueiredo. “Vi no capacete do Sebastian Vettel e adorei”, diz ela. A pintura absorveu 70 horas de trabalho, fora o tempo de secagem entre as etapas. E exigiu uma técnica especial de aplicação, pois o glitter entope a pistola de pintura rapidamente.

     O uso de glitter se inscreve na atual tendência de pinturas mais brilhantes nos capacetes. “O objetivo é dar mais destaque a essa peça que, além de proteger a cabeça do piloto, pode ser uma verdadeira obra de arte. No momento, o glitter holográfico que usamos é o pigmento mais brilhante que existe”, explica Bruno Theil, diretor do ArtMix, que pinta os capacetes de Bia há mais de 15 anos.

     Depois da corrida, o capacete de caracóis coloridos com glitter holográfico usado por Bia em Las Vegas será leiloado no Ebay, com renda revertida para a Racing for Kids. Sheyenne receberá uma réplica em miniatura. Como Justin Wilson está afastado das corridas, se recuperando de um acidente, apenas Bia usará o capacete especial de fim de temporada.

      “Esse capacete ficou muito lindo. Estou muito feliz por ter a chance de usar o layout da Sheyenne para fazer um capacete tão diferente, tão bonito e tão feminino. Tenho grande satisfação em manter contato com as crianças doentes que visitamos nas cidades das corridas e em poder contribuir com as causas da Racing for Kids”, completa a pilota da Ipiranga Racing.

     Simultaneamente, para celebrar com os fãs o fim da temporada da Indy, o site de automobilismo Ipiranga Racing (http://www.ipirangaracing.com.br/), da Ipiranga, patrocinadora máster de Bia Figueiredo, está fazendo uma promoção na corrida de Las Vegas, através do Twitter @Ipiranga_Racing. O prêmio principal será um dos capacetes usados por Bia em 2011, também obra do ArtMix. A promoção será lançada no fim da tarde de hoje e se estenderá até 18 de outubro.




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segunda-feira, 2 de maio de 2011

"É ótimo voltar à liderança do campeonato", diz Will Power


Piloto australiano vence Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé e assume a ponta da tabela com 168 pontos; Graham Rahal e Ryan Briscoe completam o pódio




Os três primeiros comemoram no pódio da SP INDY 300


     Pela segunda vez consecutiva, o australiano Will Power, da equipe Penske, venceu a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, no Circuito Anhembi, em prova válida pela quarta etapa da temporada 2011 da Fórmula Indy, nesta segunda-feira (02/05). O piloto mostrou mais uma vez que é um dos especialistas em circuitos de rua e, de quebra, assumiu a liderança do campeonato, com 168 pontos. O escocês Dario Franchitti, que até então era o líder do certame, caiu para a segunda colocação, a 14 pontos de Power. O norte-americano Graham Rahal, da equipe Ganassi, e Ryan Briscoe, da Penske, completaram o pódio em uma prova bastante movimentada por causa da chuva.
    Os pilotos voltaram à pista na manhã desta segunda nas mesmas posições do momento da paralisação da corrida, na 14ª volta. Como era o líder, Power retornou à ponta e se manteve por um bom tempo em primeiro. Até que foi ultrapassado por Takuma Sato na freada do "S" do Samba. "Takuma freou um pouco mais tarde, eu fui um pouco mais conservador. Ele estava muito rápido na chuva. Quando parei nos boxes, apenas me concentrei em atacar meus adversários, e a equipe me informou o tempo todo quem tinha de parar e quem não. Com o pit stop dele, voltei para a ponta", disse Power. O piloto comemorou bastante a vitória, que lhe garantiu a liderança do campeonato. "É ótimo voltar à ponta da tabela. O resultado nos deu mais motivação para trabalharmos ainda mais no carro e tentar vencer o campeonato", afirmou.
     Graham Rahal obteve a segunda posição após uma prova de recuperação. O piloto largou em quinto e sempre esteve em condições de vencer. "Estávamos muito competitivos na classificação e ficamos satisfeitos com o quinto lugar no grid. Fomos bem ontem e conseguimos nos manter longe das confusões", explicou Rahal. Depois da largada, o piloto rodou na curva que fica atrás do Pavilhão. Porém, conseguiu retornar e imprimiu um ritmo forte durante toda a prova. "Rodei no início da corrida, mas consegui me recuperar muito bem. Acho que precisávamos de um bom resultado para chegar mais otimistas para as 500 Milhas de Indianápolis, que acontecerá no fim de maio", declarou o piloto, que tem uma vitória na carreira.
     O australiano Ryan Briscoe terminou em terceiro após travar uma disputa com o companheiro Power na saída dos boxes. "Tínhamos estratégias diferentes, e não troquei os pneus, por isso fui um pouco mais rápido", disse o piloto. "Mas depois voltamos lá atrás e sabia que tinha muita corrida pela frente. Foi bom ultrapassar o Franchitti e levar o terceiro lugar para a casa", completou.
    O vencedor Will Power ainda comentou sobre as condições da pista e novamente elogiou bastante o traçado paulistano. "O trabalho que foi feito ficou excelente. O traçado é ótimo e tem muitos pontos de ultrapassagens. Será um modelo para outros circuitos de rua da temporada", finalizou. A próxima etapa da temporada da Fórmula Indy será a tradicional 500 Milhas de Indianápolis, que acontecerá no dia 29 de maio.


Will Power elogiou muito o traçado paulista.

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Brasileiros destacam qualidade do evento

Pilotos elogiaram o trabalho feito para a realização da prova. "Essa é a melhor pista de rua do mundo", apontou Kanaan, ecoando opinião também dada por estrangeiros





     "Foi um aprendizado", "acordei nove voltas atrás", "vamos pensar na próxima corrida", "vou torcer para que a sorte vire" e "agora é olhar para frente" foram os discursos dos cinco brasileiros que disputaram nesta segunda-feira (2) a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. Mas apesar da frustração com os resultados, Vitor Meira, da A.J. Foyt; Tony Kanaan, da KV-Lotus; Helio Castroneves, da Penske; Bia Figueiredo, da Ipiranga Dreyer & Reinbold, e Raphael Matos, da AFS, destacaram as melhorias realizadas em toda a estrutura no Complexo do Anhembi para o evento deste ano e saem felizes de São Paulo.
     Tony Kanaan abriu a tradicional coletiva de imprensa com os brasileiros agradecendo aos organizadores da prova. "Conseguir fazer uma corrida de rua em uma segunda-feira em São Paulo é quase um milagre. A torcida veio e a corrida foi um sucesso. A pista foi eleita pelos pilotos como a melhor de rua no mundo", destacou o baiano da KV-Lotus. "Foi um grande trabalho: tanto recapeando todo o circuito, como organizando o evento, a garagem, a mídia. Foi um sucesso. Pena que não pudemos controlar a mãe natureza, mas isso acontece. Passamos a prova para a segunda-feira, e foi o mesmo procedimento que é feito nos Estados Unidos. Infelizmente boa parte da torcida não pôde voltar, mas vi arquibancadas cheias", completou Helio Castroneves, da Penske.
     As declarações dos brasileiros ecoaram as diversas declarações dadas pelos pilotos estrangeiros - em especial o pole position e vencedor Will Power - sobre o traçado, a estrutura e a organização. "Vocês têm que se orgulhar do que fizeram aqui", frisou Power na entrevista coletiva. "Essa é uma daquelas pistas que você espera com ansiedade o momento de competir pela qualidade do traçado, com tantos pontos de ultrapassagem e retas longas. Uma beleza", detalhou mais tarde o vencedor das duas provas da Indy disputadas no Anhembi.

Trânsito abaixo da média

     Com a realização da prova no Sambódromo e trecho da pista local da marginal do Tietê, a preocupação era o impacto que isso poderia causar no trânsito de São Paulo na manhã de uma segunda-feira. No entanto, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a média da lentidão no momento da prova foi de 109 quilômetros, enquanto a média para o horário é de 112 km.
     "Todos os pilotos elogiaram a pista, a organização e a estrutura. Foi um trabalho fantástico tudo o que fizeram aqui. Tem gente que gosta de alfinetar. Está aí a resposta para os ‘alfineteiros’", respondeu Kanaan.
     "Os organizadores merecem uma salva de palmas por terem decidido continuar hoje", destacou Vitor Meira. "Adiar por causa do mau tempo acontece em todo lugar. Tive uma corrida nos Estados Unidos em que todos tiveram que sair rápido da pista porque havia um alerta de furacão. É normal, e a direção de prova tomou a decisão certa em adiar a relargada para hoje", lembrou Bia. No domingo, por causa da quantidade de chuvas, a prova foi interrompida na 14ª das 75 voltas programadas e foi decidido pela relargada às 9hs da manhã de hoje (2). "Foi até interessante essa parada, ir jantar, dormir e recomeçar no dia seguinte", brincou a piloto da Ipiranga Dreyer & Reinbold.

A corrida, segundo os brasileiros

     A exemplo de 2010, Vitor Meira foi o piloto da casa mais bem colocado na corrida. Mas ao contrário do ano passado, quando o brasiliense terminou em terceiro lugar, o resultado deste ano foi longe do esperado. "Eu sobrevivi. A corrida foi um exercício de paciência, porque o colocado à minha frente tinha duas voltas de vantagem, e o de trás tinha cinco de desvantagem. Então foi mais paciência do que em qualquer outra prova. Foi um fim de semana que nenhum brasileiro queria", afirmou.
     Tony Kanaan queria mais. "Queria pedir mais uma corrida amanhã, para aí todo mundo largar do zero", brincou. "Eu não tinha muito o que fazer hoje em termos de resultados, pois a minha corrida acabou ontem mesmo. Foi bem divertido porque passei vários carros, mas não influenciava nada porque eu acordei hoje nove voltas atrás. Eu tenho que agradecer todo o carinho que recebi aqui, pois mesmo debaixo de chuva o pessoal estava me apoiando muito", afirmou o campeão de 2004, 21º colocado na corrida e melhor brasileiro no campeonato, em sexto lugar. Helio Castroneves também lamentou o fato de iniciar o dia com nove voltas de desvantagem. "Espero que agora em Indianápolis a sorte de todos mude um pouco nesta nova fase que se inicia no campeonato, agora com os circuitos ovais", projeta.
     Bia Figueiredo era a melhor colocada entre os pilotos da casa, mas teve de abandonar com um problema mecânico. "Estávamos indo muito bem, fugindo das batidas e tentando dar boas voltas, mas depois acabei pegando uma peça do carro do Rapha (Matos) que desestabilizou meu carro, fez o motor apagar. É extremamente frustrante terminar o dia assim, porque eu estava na mesma volta do líder, as coisas estavam acontecendo e poderíamos ir mais para frente", lamentou. "Minha mão nem incomodou tanto, porque na chuva a pilotagem tem que ser mais suave", disse.
     Raphael Matos também teve uma corrida difícil. "Foi um final de semana de aprendizado. Não testamos no início do ano, então a cada vez que entramos na pista vamos aprendendo mais e mais. Eu estava tentando recuperar uma volta e tentei passar o Helio, mas fui muito otimista e nos tocamos. Eu bati forte no guard rail e tive que parar nos boxes para trocar a asa dianteira", narrou. "Ainda assim consegui me manter na mesma volta do líder, mas em uma das relargadas eu tomei uma batida por trás e fui direto na traseira do carro do Tony. Aí a suspensão quebrou e não tive como continuar. Fiquei chateado, pois queria muito terminar essa prova", disse Matos.
     Bia ainda resumiu o sentimento de correr pela segunda vez em casa. "Senti orgulho quando entrei na pista sábado. Pelas melhorias, pela estrutura organizada. Somos a única cidade a receber as duas principais corridas de monopostos do mundo. A gente tem que parar de pensar que é menor. Tudo o que mudaram de 2010 para este ano não acontece em nenhum outro lugar que a gente corre. Todo mundo elogiou a pista, e este é o melhor circuito de rua que temos em todo o calendário", concluiu a piloto.

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KV erra na estratégia e Power vence em SP

     Por algum bom tempo chegou-se a pensar que a vez de Takuma Sato havia chegado na Indy. O japonês fez sua parte para tentar ganhar a corrida desta segunda (2) em São Paulo. A KV Lotus, sua equipe, foi quem não colaborou na tática dos boxes. Assim, nas condições não muito normais — mais chuva e problemas —, coube a vitória a Will Power.
     O australiano, então, mantém-se 100% em terras brasileiras. No ano passado, também pegou o primeiro lugar no fim da prova, superando Ryan Hunter-Reay. De quebra, reassumiu a ponta da classificação do campeonato, pondo 14 pontos de frente para Dario Franchitti, quarto.
     Os brasileiros tiveram um fim de semana para ser esquecido. O melhor deles acabou sendo Vitor Meira, 17º, duas voltas atrás — carregadas da primeira parte da corrida de ontem. Helio Castroneves e Tony Kanaan, na mesma situação, mas nove giros atrás, foram 21º e 22º. Bia Figueiredo e Raphael Matos abandonaram praticamente juntos, por conta do mesmo incidente.

Saiba como foi a corrida da Indy em São Paulo, no Anhembi

     O tempo vinha carregado porém firme em São Paulo até segundos antes da continuação da prova de ontem. Os pilotos estavam lá, aquecendo os pneus, ziguezagueando e tal. Aí começou a garoar. Volta 15, a bandeira verde foi dada, e metros além a patuleia inteira foi parar nos boxes para trocar os pneus. Power e Briscoe se mantiveram à frente, trazendo Sato na sequência e mais atrás um Franchitti muito rápido passando todo mundo.
     Uma escapada de Briscoe no giro 18 permitiu que Sato se intrometesse no meio das Penske. Duas voltas depois, Power chegou a bater de traseira no muro, mas já tinha cômoda vantagem para o japonês da KV Lotus.
     Bastou a chuva dar uma apertada para que a porca torcesse. Justamente dos que mais tiveram problema ontem. Sébastien Bourdais — que rodou duas vezes no domingo — perdeu o controle de sua Dale Coyne e parou na barreira de pneus da saída do S do Samba. Ryan Hunter-Reay — que também rodou duas vezes — repetiu a dose no miolo da pista e danificou outra asa traseira da Andretti. O francês resolveu desistir. O norte-americano, persistente, botou uma nova peça — a do carro do companheiro Mike Conway — e seguiu na prova, três voltas atrás.
    A relargada lado a lado permitiu a Sato chegar à liderança da prova no fim da reta do sambódromo, em manobra arrojada e de arrancar urros e aplausos. Franchitti fez o mesmo com Briscoe para ganhar o quarto lugar e se posicionar atrás de Andretti. No rebolo, Rahal rodou e Matos quebrou o bico do carro em incidentes separados. Lá vinha a bandeira amarela de novo.
     O recomeço veio na volta 29 e teve de interessante o trio brasileiro formado por Matos, Figueiredo e Kanaan seguindo o trilho da área de escape da chicane. Na verdade, Raphael foi tocado e acertou Tony em cheio, e sobrou para Bia. Dos três, só sobrou TK na prova. Na 32, foi a vez de Franchitti se perder no trecho e ir parar na barreira de pneus, enquanto Alex Tagliani rodou lá perto da entrada da reta da Marginal, obrigando a entrada do safety-car.
    Foi o momento da estratégia da corrida que deu a vitória a Power. Porque as Penske resolveram ir para os pits, bem como as Ganassi e Servià, enquanto a KV Lotus manteve o japonês na pista.
    Viso partiu para cima de Andretti e formou a impensável dobradinha da KV Lotus na abertura da volta 38. A partir daí, passou a segurar o filho de Michael. Só que a direção de prova, sabe-se lá em que momento, observou que o venezuelano bloqueou o norte-americano, aplicando-lhe um drive-through — cumprido na volta 44.
     As coisas foram se abrindo para Power quando Andretti parou na 46, pôs pneu seco e passou a andar cerca de 8 segundos mais lento que o resto e Sato, faltando cerca de 10 minutos para o fim, fez um splash & go. Já era. O japonês voltou em sexto, chegou a dar uma escapada e teve de se contentar com um oitavo posto. Pior ainda para Viso, um mero 13º, à frente de Andretti, decididamente não muito contente pela ideia tapada da equipe de seu pai.
    A vitória no Anhembi devolveu a liderança do campeonato a Power, que com um ponto da pole mais dois por ter liderado o maior o número de voltas, chegou a 168 contra 154 de Franchitti, que ainda conseguiu um interessante quarto lugar na corrida. Junto com Will foram ao pódio um surpreendente Rahal e Briscoe.
     Curiosidade desta prova em dois dias é que 1h08min foram disputadas sob bandeira amarela, que ajuda a denotar o nível de como foi a segunda experiência da Indy no Brasil.


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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Danica aprova o circuito em SP

Piloto da Andretti afirma que pista está ótima e não descarta transferência para a Nascar




Danica elogiou o traçado paulista.


     Danica Patrick concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (29) no Circuito Anhembi, palco da segunda edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. A norte-americana, que está em sua sétima temporada na categoria, se mostrou otimista para a corrida, válida como a quarta etapa do calendário 2011 da Fórmula Indy. Danica caminhou pelo traçado de 4.080 metros e aprovou as reformas realizadas no circuito.
     "Está ótimo. Deu para perceber que ficou bem melhor do que no ano passado. O trecho da Reta do Sambódromo, que foi o ponto que causou mais problemas, foi refeito e agora tem mais grip, o que significa que dará mais aderência aos carros. Acho que teremos uma boa corrida. De modo geral, a pista é muito interessante e tem bons pontos de ultrapassagens", disse a piloto.
     Danica falou também sobre Tony Kanaan, com quem dividiu a equipe Andretti até o final do ano passado. A piloto destacou o bom relacionamento com o brasileiro, conhecido como um dos melhores acertadores de carro da Indy. "O Tony é um cara divertido e muito talentoso. Na pista, ele tem um ritmo de corrida impressionante. Ele sabe como fazer ultrapassagens e cansei de vê-lo à minha frente, mesmo largando lá atrás. Porém, nosso time continua competitivo e a vitória de Mike Conway na última etapa demonstra que temos equipamentos muito bem acertados", afirmou.
     Sempre com o nome ligado à Fórmula 1, a piloto descartou qualquer transferência para a categoria mundial. "Não sei por que as pessoas insistem em colocar meu nome em alguma equipe de F-1. Quando tinha 16 anos, era um objetivo profissional, mas depois que voltei para os Estados Unidos desenvolvi a carreira inteira no meu país. Estou perto da família, dos amigos, e de coisas pequenas que fazem a diferença", explicou.
     No entanto, a piloto não descartou uma transferência para a Nascar. Danica disputou algumas etapas na divisão de acesso à categoria principal da stock car americana. "Rumores sempre existem, mas não há nada de concreto", explicou a piloto, que já está totalmente adaptada aos carros de turismo. "Os carros são bastante distintos, mas em algumas voltas é possível se readaptar às características de cada um. É um campeonato muito interessante e que qualquer piloto gostaria de disputar", finalizou.

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Matos lembra pai morto por seguir sonho de correr: "Tem dedo dele", diz

Raphael Matos admitiu que ainda se recupera da morte do pai, no ano passado em virtude de um ataque do coração, mas que nunca desistiria do sonho de correr na Indy



     Tem coisas que, quando vêm, são de uma coisa só. O fim de 2010 para Raphael Matos foi daqueles — para o lado ruim. O mineiro ainda está se refazendo da perda do pai, seu maior incentivador da carreira. "Foi a pior fase da minha vida", definiu em entrevista ao Grande Prêmio nesta sexta-feira (29).
     E não foi só isso. Também teve a vaga perdida na De Ferran Dragon no ano passado — que, claro, não passou nem perto da outra dor. É que foi tudo realmente junto, no mesmo dia, com um intervalo de tempo de dez horas — primeiro veio o anúncio de que Tony Kanaan o substituiria.
     No fim, a estratégia da DFD não deu certo, e o time acabou se desfazendo. Kanaan, que havia deixado a Andretti meses antes, teve de ir procurar lugar na KV-Lotus. A Matos restou um reencontro com a AFS, equipe com a qual foi campeão da Indy Lights em 2008.
     O caminho até firmar o acordo com a equipe de Gary Peterson foi longo e difícil. "Esses meses antes da confirmação foram terríveis", disse Raphael no Anhembi. "Eu perdi meu pai, meu emprego, meu trabalho no mesmo dia. No mesmo dia que o Tony foi anunciado no meu lugar, o meu pai morreu. E foi uma perda muito grande. Quer dizer, perder o trabalho era algo irrelevante. Não era nada perto do meu pai”, falou.
     Foi Sérgio Matos quem deu o primeiro kart a Raphael. "Quando eu mudei para os EUA, ele era realmente um conselheiro. Ele não negociava mais patrocínios ou contratos com equipes, mas eu sempre pedi a opinião dele para tudo. Por isso, foi muito pesado perdê-lo, especialmente pela situação toda", explicou. "Mas nem tive muito tempo para chorar a morte dele, porque prometi a mim e a ele que continuaria buscando esse sonho de correr. E foi o que aconteceu. Por isso, acho que tem o dedo dele nisso tudo [o acordo com a AFS]”, afirmou.
     O brasileiro também ressaltou que, apesar da perda, não desistiria de retornar à Indy. Embora a insatisfação com a forma como deixou a De Ferran ainda esteja viva, o acordo com a AFS surgiu também como um reencontro na carreira. “Tenho muito de agradecer ao Gary. Mais uma vez, ele salvou minha carreira, assim como tinha feito em 2008. Estou feliz na equipe, porque eles confiam 100% em mim. Eu realmente me encontrei lá”, acrescentou.


Raphael Matos (de preto) posa com a esquadra brasileira durante coletiva da SP INDY 300

Fonte: Grande Prêmio


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Pilotos brasileiros concordam: corrida deste ano será ainda melhor

Melhorias na pista do Anhembi como recapeamento e troca das zebras deixarão o traçado mais rápido e permitirá mais disputas entre os carros




Pilotos posam com o troféu da SP INDY 300

   
















      A edição 2010 da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, a primeira corrida de rua da Fórmula Indy sediada em uma cidade da América Latina, teve 95 ultrapassagens em suas 42 voltas sob bandeira verde. Para este ano, os pilotos brasileiros inscritos na prova acreditam que este número pode ser ainda maior em virtude das melhorias que foram feitas no traçado de 4.080 metros do Circuito Anhembi. Bia Figueiredo, da Ipiranga Dreyer & Reinbold, Raphael Matos, da AFS, Vitor Meira, da A.J. Foyt, Tony Kanaan, da KV Racing, e Hélio Castroneves, da Penske, concederam entrevista coletiva no início da tarde desta quinta-feira (28) no Complexo do Anhembi.
     Durante a manhã, o prefeito Gilberto Kassab anunciou as mudanças: recapeamento de grande parte do traçado, troca das zebras em alguns trechos e a retirada completa em outras curvas. E para os pilotos, tudo para um show ainda melhor em 2011. "A pista vai ficar mais rápida sem essas zebras, porque estavam em curvas que fazemos em segunda marcha - algumas até em primeira. Então, sem elas, você cria uma opção melhor, um espaço maior, não tão limitado. E quanto mais perto do muro, mais aderência você tem", destacou Hélio. "É justamente o mesmo tipo de zebra usada em Long Beach", completou.
     "A pista ficou excelente. As ranhuras no concreto da Reta do Sambódromo, que no ano passado foram feitas no sentido vertical, não surtiram tanto efeito, e agora elas foram feitas na horizontal, como é feito em pistas de aeroporto, o que ajuda bastante na aderência. As mudanças foram na direção correta, inclusive a retirada das zebras nas curvas 7, 8 e 9. Justamente por isso, acho que o tempo de volta aqui será de dois a três segundos mais rápido", apontou Raphael Matos.
    Ainda se recuperando de uma fratura no punho direito, Bia Figueiredo brincou com a situação. "Quando o Hélio falou que a zebra vai ser igual à de Long Beach, minha mão até começou a doer de novo, porque minha dor naquela corrida foi muito intensa. Acho que vou ligar para o prefeito e pedir para ele tirar", divertiu-se. "No entanto, só vou saber da real condição da minha mão, o quanto ela melhorou da última corrida para cá, no sábado, quando começarmos a andar. Ainda vou usar a proteção, como exige a organização da Indy, porque são necessárias seis semanas para que o osso esteja consolidado o suficiente para eu andar sem ela. Só espero que a dor não apareça, para que aí eu possa ser mais competitiva", afirmou.
     "Diferente das outras pistas de rua do calendário, aqui em São Paulo temos uma excelente área de escape na primeira curva. Ano passado tivemos aquela confusão na largada e tanto eu como outros pilotos conseguiram desviar", lembrou Vitor Meira, terceiro colocado na SP Indy300 de 2010.

Balanço da temporada até o momento

     Cada piloto fez uma análise dos próprios resultados nas três primeiras provas do ano - Saint Petesburg, Barber Motorsports Park e Long Beach. "Comecei bem, muito feliz e orgulhosa em iniciar a minha primeira temporada completa. A adaptação foi rápida e tínhamos bons resultados nos treinos em Saint Pete, mas infelizmente na corrida aconteceu o incidente na quarta volta, na qual eu quebrei o escafoide da mão direita. Tive que fazer cirurgia, perdi a corrida de Barber, foquei na recuperação com fisioterapia. A gente fica frustrado, ansioso, querendo voltar logo. Voltei em Long Beach ainda com dores, e mesmo agora não estando ainda 100% para a corrida de São Paulo, minha mão está muito melhor e espero fazer o melhor possível", comentou Bia Figueiredo, que apesar de ter disputado quatro etapas em 2010, concorre ao título de estreante do ano.
     Para Vitor Meira, 2011 tem sido marcado até o momento como uma das temporadas mais disputadas dos últimos anos. "O campeonato está muito competitivo. Todo mundo está com o mesmo carro há cinco ou sete anos, então todos pegaram bem a base do negócio. É impressionante o nível em que estamos, o show em São Paulo vai ser ainda melhor do que no ano passado, e espero ser tão competitivo como em 2010", disse. "Para mim, tem sido bom em comparação à temporada passada. O nosso foco era melhorar em circuitos mistos e de rua, justamente onde estávamos mais fracos, em relação aos ovais. Ano passado a equipe fez um bom trabalho não só em termos técnicos, mas também em estrutura", comparou.
     Para Raphael Matos e Tony Kanaan, que assinaram seus contratos na semana anterior à corrida de abertura do campeonato, os resultados têm sido surpreendentes já que ambos ainda mal tiveram tempo de se ambientarem com suas novas equipes. "A temporada está bem interessante. Consegui acertar meu contrato na prorrogação do jogo, depois dos 45 minutos do segundo tempo", brincou o piloto mineiro. "A gente fez o shakedown do carro na sexta-feira, então não tivemos tempo para testar na pré-temporada. Mesmo assim terminei a primeira corrida em sétimo. A equipe trabalhou duro para me dar um carro que não quebrasse e fosse rápido a ponto de competir de igual para igual ali no ‘bolo’. Na segunda corrida bateram em mim em uma das relargadas e não pude terminar, e em Long Beach fui o 11º, o que julgo como uma ótima colocação, visto que terminei entre dois carros da Penske", lembrou.
     Tony Kanaan, que correu por vários anos - e conquistou título de 2004 - pela Andretti Autosport, respira novos ares na KV Racing Technology. "Não tenho do que reclamar por enquanto. Depois de um fim de ano extremamente trabalhoso e sofrido, assinar um contrato a seis dias do início do campeonato, fazer um pódio e terminar as outras duas entre os dez primeiros é excelente. E ainda nem tive tempo de visitar a sede da equipe", disse. "Foi um começo de temporada bom, extremamente competitivo, e é importantíssimo começar bem. Sou realista e temos que trabalhar muito para alcançarmos os carros da Penske, da Ganassi, da Andretti. Tenho que acumular o máximo de pontos que puder. Construímos uma equipe de última hora - tínhamos o carro, mas não os mecânicos e engenheiros. Daqui em diante temos que trabalhar bastante, porque o time tem muito potencial", apontou.

Virose e "começo estranho"

     Tony ainda se recupera de uma virose. "Tomei um susto, não conseguia sair da cama. Tinha febre, dor no corpo. Passei uma noite no hospital, fiz alguns exames e graças a Deus todos deram negativos, inclusive dengue. Ainda estou um pouco ‘baqueado’, mas estou de pé", disse o terceiro colocado no classificação geral da temporada.
     Entre os brasileiros, Hélio Castroneves era o menos empolgado com seu início de campeonato. "Estou mais frustrado do que todos por este começo. Foi completamente estranho, e talvez seja uma fase ruim. A gente tenta explicar uma coisa ou outra, tenta procurar, mas temos é que virar a página", analisou. "Estamos trabalhando para iniciarmos a reviravolta aqui no Brasil. Seria perfeito. A equipe está me dando apoio e espero sair daqui com um bom momento e leva-lo a Indianápolis", falou o tricampeão das 500 Milhas mais famosas do mundo.

Expectativas

     Vitor Meira aposta na melhora de sua equipe e de seu carro para repetir ou melhorar o resultado obtido em São Paulo no ano passado. "Visivelmente já podemos perceber o resultado das mudanças feitas em toda a estrutura. Estamos andando melhor e mais rápido em todas as pistas até agora. Espero tomar as decisões certas no final de semana, exatamente como fizemos no ano passado", disse.
     Bia Figueiredo sabe que não estará com 100% de suas condições físicas para guiar, mas diz que já estará melhor do que em Long Beach, há duas semanas. "Ainda tenho que usar a proteção na mão direita, mas espero dar o meu melhor e terminar a corrida em uma boa colocação", comentou.
    "Espero brigar mais no bloco da frente. Somos uma equipe nova e em Long Beach eu terminei a corrida entre dois carros da Penske. No dia em que os outros errarem e nós acertarmos na estratégia de paradas de boxe, acho que poderemos lutar com eles. Vamos apostar nisso: em uma boa estratégia", apontou Raphael Matos.
    Tony Kanaan, que no ano passado prometeu pular no rio Tietê caso vencesse a corrida, mantém a promessa, mesmo com a virose contraída no início desta semana. E se divertiu com seus colegas. "Vocês querem me matar. Mas vou pular sim, com virose e tudo. Agora falando sério, acho que a prefeitura fez um excelente trabalho em recapear o traçado. Isso é um circuito de rua, não um autódromo. São vias públicas, tem tampa de bueiro, é ondulado mesmo. São locais por onde passam carros, caminhões e motos, e a gente não corre sobre tapetes. Isso faz parte. Long Beach tem o mesmo asfalto praticamente desde quando a gente nasceu e nem por isso reclamam. As condições são as mesmas para todo mundo, e temos que acertar o carro para todo tipo de asfalto. Simples assim", pontuou.
    Para Helio Castroneves, assim como em 2010, quando a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé abriu a temporada da Fórmula Indy, a temporada se inicia agora. "Precisamos virar a página sobre o que aconteceu nas três primeiras corridas, em que os resultados não foram bons. A ideia é partir para a reviravolta. E para mim, o campeonato começa aqui em São Paulo", concluiu.

Confira o cronograma de atividades de pista na Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé:

SÁBADO (30 de abril)

07h15 às 08h15 - Treino livre GT Brasil

08h30 às 09h45 - Treino livre São Paulo Indy 300

10h05 às 10h35 - Treino livre GT Brasil

12h00 às 13h00 - Treino livre São Paulo Indy 300

13h15 às 13h45 - Classificação corrida 1 GT Brasil

15h00 às 16h15 - Classificação São Paulo Indy 300

16h30 às 17h40 - Corrida 1 GT Brasil

DOMINGO (1º de maio)

07h45 às 08h15 - Classificação corrida 2 GT Brasil

08h30 às 09h00 - Warm up São Paulo Indy 300

10h45 às 11h55 - Corrida 2 GT Brasil

13h00 às 15h35 - Corrida São Paulo Indy 300


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