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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pedro Solberg jura inocência em caso de doping

Pedro desconhece como substância foi parar em seu corpo

     Flagrado no exame antidoping com um esteroide, o jogador Pedro Solberg está intrigado. O exame, realizado em sua residência, no dia 30 de maio, acusou alta concentração da substância no sangue. Ele, porém, em contato com o LANCE!NET, afirmou desconhecer a maneira como a substância foi parar em seu organismo.

     Solberg, que está na casa de sua mãe, a ex-jogadora da Seleção de quadra Isabel, no Rio de Janeiro, afirmou que desde segunda-feira tem tentado lembrar algum medicamento ou produto que possa ter utilizado. Porém, até agora, não se lembrou de nada, e jura inocência.

     – Já pensei em tudo, falei até com o meu dentista se ele utilizou algo, e não acho uma resposta. Isso é o mais angustiante. Tenho 99% de certeza de que não ingeri nada. Sou bastante cuidadoso – disse.

     Suspenso provisoriamente pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), Pedro Solberg pediu uma contraprova do exame, que ainda não tem data marcada para ser divulgada. Se for novamente positivo, a FIVB fará um painel para julgar o jogador e puni-lo.

    Pedro acredita que pode ter havido um erro na análise de seu exame. Para ele, essa é a explicação mais óbvia para o caso. Porém, não acredita que possa ter existido algum tipo de sabotagem.

    – Prefiro acreditar que foi mesmo um erro da Wada (Agência Mundial Antidoping). Eles são muito sérios, mas até mesmo um grande atleta erra e eles também podem ter errado – afirmou o jogador, que formaria parceria com Ricardo a partir do Grand Slam da Polônia, daqui a duas semanas.

     O jogador fez um rápido contato com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que se mostrou disposta a ajudar até o fim do caso. Segundo apurou a reportagem, a entidade confia que o atleta realmente não tenha culpa no doping.


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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Duplas brasileiras iniciam busca por vaga olímpica no Circuito Mundial de Vôlei de Praia

Juliana/Larissa, Maria Elisa/Talita e Maria Clara/Carol são as principais candidatas ao título da primeira etapa da competição, disputada em Brasília


Pódio de 2010
     A etapa brasileira do Circuito Mundial de Vôlei de Praia (FIVB Beach Volleyball Swatch World Tour) deste ano, que acontece a partir de 17 de abril, é o início formal da corrida por uma das duas vagas do Brasil nas Olimpíada de Londres 2012. Para a dupla formada por Juliana e Larissa, pentacampeã do Circuito Mundial (2005, 2006, 2007, 2009 e 2010), a classificação olímpica teria um gosto especial: seria a primeira vez em que as atletas disputariam o torneio juntas, já que, em Pequim 2008, Juliana se contundiu pouco tempo antes da viagem e Larissa teve que se unir à reserva Ana Paula. A nova dupla acabou sendo eliminada nas quartas-de-final pelas medalhistas de ouro, as norte-americanas Kerri Walsh e Misty May-Treanor.

     "Na Olimpíada passada, classificamos um ano antes, ficamos muito ansiosas e deu no que deu. Hoje temos muitas expectativas sim, mas estamos mais tranquilas, sabendo administrar melhor a pressão. Também estamos quatro anos mais velhas e somos mais experientes. Isso faz diferença!", analisa Juliana, de 27 anos, eleita a melhor bloqueadora, melhor defensora e jogadora fora de série do Circuito Mundial no ano passado.

    Já Larissa, que ficou com o troféu de melhor atacante e melhor levantadora no Circuito de 2010, é mais cautelosa quanto às expectativas para este ciclo olímpico. "Temos que pensar primeiro em conquistar a vaga e no título mundial. Uma das prioridades do ano é o Pan-Americano em Guadalajara, onde também poderemos representar o Brasil", comenta a jogadora, que em março deste ano conquistou o Rainha da Praia pela segunda vez na carreira.

A dupla vem treinando forte em Fortaleza para sair de Brasília com o título da competição, assim como aconteceu na edição passada, quando venceram na final as alemãs Sara Goller e Laura Ludwig.
Chave principal
     Além de Juliana e Larissa, outras três duplas brasileiras estão confirmadas na chave principal em Brasília: Maria Elisa e Talita, segunda melhor dupla do país, as irmãs Maria Clara e Carol, filhas de Isabel, e Taiana e Vivian, que ganharam um convite da organização.

    Para as irmãs Salgado, como são conhecidas no Circuito, 2010 foi o ano de entrar com tudo nas disputas internacionais. E a dupla se saiu bem: com três terceiros lugares (em Brasília, na Noruega e na Tailândia), Maria Clara e Carol são a terceira melhor dupla nacional no ranking da FIVB (Federação Internacional de Voleibol).

    "Sabemos que estamos correndo por fora. Juliana/Larissa e Maria Elisa/Talita são duplas muito boas e experientes, mas nosso objetivo é de superação para alcançar uma das vagas do Brasil na Olimpíada. No ano passado, ao focarmos mais no Circuito Mundial, acabamos disputando muitos jogos seguidos, o que foi ótimo para ganharmos mais ritmo e maturidade", avalia Maria Clara, a mais velha da dupla, com 27 anos. As irmãs vêm treinando no Rio de Janeiro e na próxima semana dão início a uma preparação mais específica, ao lado de duplas estrangeiras, como a formada por Sara Goller e Laura Ludwig (ALE).

Nova parceria: Ana Paula e Renata 

     Uma das atrações da etapa de Brasília é a nova parceria formada por Ana Paula e Renata. Aos 39 anos, Ana Paula nunca deixou o Circuito, mas disputou poucas etapas em 2009 e 2010, ao lado de Shelda e Tatiana Minello, respectivamente. Agora, a medalhista de bronze em Atlanta 1996 (com a seleção brasileira de vôlei de quadra) inicia a busca por uma vaga olímpica ao lado de Renata, que em Pequim 2008 ficou com a quarta colocação, fazendo dupla com Talita. No ano passado, Renata não disputou a temporada internacional para se dedicar ao nascimento de seu primeiro filho.

     Para chegar à chave principal da competição, Ana Paula e Renata terão que passar pelo country quota (sistema de disputa entre duplas do mesmo país que define as vagas no torneio classificatório), enfrentando as outras duplas brasileiras: Luana/Lili, Shaylyn/Val, Luiza Amélia/Ágatha e Raquel/Semírames.

     Patrocinada por Governo do Distrito Federal, Banco do Brasil, Kia Motors, Editora 3, SKY, Subway, Sherwin Willians, a etapa brasileira do Circuito Mundial de Vôlei de Praia é uma realização das empresas RB2 Eventos e XYZ Live, em parceria com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol)



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