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Rádio ESPORTESNET

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rubinho: 'Estava tão rápido, que chegaria em sétimo fácil'

Brasileiro lamenta entrada de safety car no GP do Canadá e diz que teria terminado em uma melhor posição
     Rubens Barrichello, da Williams, lamentou os incidentes no GP do Canadá deste domingo que o fizeram terminar a corrida em nono lugar. Segundo o brasileiro, se não fosse a entrada do safety car, ele teria chegado, pelo menos, na sétima colocação.
    

Carro ainda precisa evoluir para garantir constância ao piloto brasileiro.


     - Largando lá de trás, fizemos todas as estratégias certas, uma pena o safety car. Eu estava andando tão rápido naquela hora, que chegaria em sétimo fácil ou talvez até melhor. Mas na volta com retardatário, aquilo foi crucial para nos jogar para trás - disse o brasileiro.
     Com o nono lugar, Barrichello conseguiu pontuar em sua segunda corrida consecutiva. Em Mônaco, o piloto da Williams terminou a prova na mesma colocação. O brasileiro já faz projeções para Valência, palco da próxima etapa.

     - Acho que são duas provas diferentes (Montreal e Valência), mas elas dão chances de marcar. Em Valência você precisa de um carro competitivo para estar na frente. O time está pensando em trazer um pacote aerodinâmico pequeno, mas ainda vantajoso. Pode ser que seja uma boa corrida - analisou.
Rubinho também comentou sobre a postura de Lewis Hamilton, que desde a última corrida, tem sido criticado pelo estilo de condução agressivo e perigoso. Neste domingo, o inglês protagonizou mais um incidente, desta vez com seu próprio companheiro, Jenson Button.

Temporada não tem sido fácil para Barrichello.


     - Para falar a verdade não vi nenhum dos primeiros acidentes. Vi o do Button com ele. Posso dizer que o Button não tem culpa nenhuma porque ali você não consegue ver nada. Não tem como falar, o Hamilton é atirado, ele enfia o bico mesmo e tem pouca paciência, mas é um estilo, não podemos julgar - completou.


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Button vence o melhor GP do Canadá dos últimos anos.

Jenson Button aproveitou o excelente rendimento da McLaren na pista seca e superou os dois acidentes e as seis passagens pelos boxes para vencer o GP do Canadá. A conquista aconteceu na última volta de uma corrida de 4 horas, paralisada pela chuva, num erro de Sebastian Vettel, pressionado


      O GP do Canadá foi mais impressionante do que se poderia imaginar, mesmo Montreal tendo sido palco de tantos episódios incríveis da história da F1. A conquista de Jenson Button, com uma ultrapassagem na última volta sobre Sebastian Vettel, já pode entrar no rol de casos históricos da corrida, como a quebra de Nigel Mansell na última volta em 1991 e a vitória com bolhas nos pés de Nelson Piquet em 1984.

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     Button se envolveu em incidentes do início ao fim da corrida, e cruzou a bandeirada com duas investigações pendentes por parte dos comissários: uma pelo acidente com Lewis Hamilton, no princípio da prova, e outra por conta da batida com Fernando Alonso. Tanto Lewis quanto o espanhol abandonaram.

     Quem completou o pódio foi Mark Webber, outro em bela recuperação. Na melhor atuação desde que voltou à F1, Michael Schumacher foi o quarto, sucumbindo ao melhor rendimento de Button e Webber nas últimas voltas. Já entrou para a história, porém, a belíssima ultrapassagem feita sobre Massa e Kobayashi, com a qual chegou à segunda posição durante a prova.

     Com discrição, Vitaly Petrov foi o quinto, à frente de Massa. Felipe errou quando era terceiro colocado, caiu pro fim da fila e se recuperou no encerramento, passando Kobayashi na linha de chegada e conquistando a sexta posição. Kamui, Jaime Alguersuari, Rubens Barrichello e Sébastien Buemi completaram o grupo dos dez primeiros.

     Apesar de a chuva ter dado uma trégua nos minutos antes da largada, a direção de prova optou por colocar o safety-car na pista. A atitude da FIA pareceu contestável, uma vez que a pista parecia em condições de corrida. Perguntado pela equipe, Lewis Hamilton atestou a possibilidade de largar de fato. E, depois de três voltas, finalmente os pilotos iniciaram a disputa.
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Vettel manteve a ponta na largada em Montreal, seguido pelo duo da Ferrari


     Alonso largou bem, pressionou Vettel, mas o atual campeão resistiu bem. Mais atrás, Hamilton tentou ultrapassar Webber e tocou o australiano, que rodou e caiu para o fim do grid. Quando já tinha seu incidente sob investigação, se envolveu em mais um acidente, desta vez com Button, seu companheiro. E novamente os comissários se puseram em posição de apurar o causo.

     A prova de que a McLaren inteira não vive bom momento foi a punição recebida por Button logo em seguida, por ter excedido a velocidade atrás do safety-car. No retorno à normalidade, com bandeira verde na 14ª volta, Vettel já tinha 3s4 de diferença para Alonso, que segurava o ímpeto de Massa. Rosberg e Schumacher fechavam o top-5, visto de perto por Kobayashi, sexto.

     Foi quando a chuva apertou. Quem estava com pneus intermediários acabou obrigado a entrar nos boxes para colocar os compostos de chuva forte. E quem estava com estes últimos, como Massa e Kobayashi, se deu melhor. Com Vettel na ponta, a surpresa Kobayashi em segundo e Felipe em terceiro, a FIA tomou, agora, sim, uma decisão acertada, e interrompeu a disputa às 14h45 de Brasília, 13h45 locais.

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Sem condições seguras, a corrida ficou paralisada por duas horas e quatro minutos


     Somente uma hora e 25 minutos depois a chuva parou pela primeira vez. E voltou pouco depois. Só duas horas e quatro minutos após a paralisação a corrida teve reinício, ainda sob safety-car. Foram, então, oito voltas atrás do SC, e finalmente a bandeira verde.

     Enquanto Vettel abria, Massa tentou ultrapassar Kobayashi sem sucesso. A louca correria de muitos pilotos para trocar os pneus pelos intermediários chegou a deixar Karthikeyan em oitavo. Mas por pouco tempo.

     Passada a metade da corrida e cientes de que uma nova paralisação poderia significar o fim da prova, os pilotos foram em incessante busca de posições. E as primeiras vítimas foram Button e Alonso. O espanhol ia ultrapassando o inglês quando foi tocado e jogado ao muro. Para Fernando, foi o fim da corrida. E o acidente ficou sob investigação.

     Na volta 42, seis depois da bandeira verde, os três primeiros colocados eram os mesmos, mas a zona de pontuação tinha, do quarto ao décimo, Heidfeld, Di Resta, Schumacher, Webber, Petrov, Sutil e Barrichello — sem dúvida, uma lista em ordem improvável.

     Este rol foi desfalcado logo depois, quando Di Resta forçou uma ultrapassagem sobre Heidfeld na chicane final, tocou o adversário e quebrou o bico. A Force India completou a desilusão com o drive-through aplicado a Adrian Sutil por ultrapassar durante a vigência do safety-car. Depois, foi a vez de seu companheiro passar pelos boxes para cumprir punição.

     Faltando 19 voltas, quem estava em desvantagem na prova resolveu colocar pneus slicks, aproveitando a secagem da pista. Mas a emoção se manteve lá na frente: pressionado por Massa, com uma parada a menos e um carro inferior, Kobayashi errou e viu Massa apontar de lado para passar. Schumacher, mais esperto, aproveitou e passou os dois, subindo a segundo. Enquanto, mesmo depois da segunda parada, Kobayashi perdia rendimento, Massa rodou enquanto tentava passar por um retardatário e caiu para a 12ª posição.
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Maior vencedor do GP do Canadá, Schumacher foi um dos destaques da corrida deste domingo (12)


     Os incidentes não pararam por aí: quando o top-5 indicava Vettel, Schumacher, Webber, Button e Kobayashi, Heidfeld vinha forte para passar o japonês, mas errou e tocou a traseira da Sauber. Em consequência, a asa dianteira de Nick quebrou e foi parar debaixo do carro, o que fez com que o alemão perdesse o controle, batesse e abandonasse o GP do Canadá.

     A passagem curta do safety-car serviu para que mais emoção fosse reservada para o fim da prova. Vettel logo abriu vantagem, e Schumacher segurava Webber e Button, que tinham rendimento melhor. O australiano chegou a passar Michael, mas teve de devolver a posição por passar reto no S. Na volta seguinte, repetiu o vacilo e caiu pra quarto.

     Era tudo o que Button queria. Mais rápido da pista, Jenson passou facilmente Schumacher, rapidamente encostando em Vettel. Mais atrás, Webber se recuperou e passou para a terceira colocação. Button tinha apenas duas voltas para consolidar uma recuperação impressionante, com cinco pit-stops, um drive-through e dois acidentes sob investigação. Não deu outra. Na última das 70 voltas, forçou pra cima de Vettel e conseguiu completar uma impressionante escalada sobre o atual campeão.

    Quando todos achavam que já havia disputas suficientes, Massa fez a última curva lado a lado com Kobayashi, cruzando a linha de chegada milésimos à frente do japonês.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GP DO CANADÁ:
1. Jenson Button (ING) - McLaren - 4h04min39s539 (70 voltas)
2. Sebastian Vettel (ALE) - Red Bull - +2s7
3. Mark Webber (AUS) - Red Bull - +13s8
4. Michael Schumacher (ALE) - Mercedes - +14s2
5. Vitaly Petrov (RUS) - Renault - +20s3
6. Felipe Massa (BRA) - Ferrari - +33s2
7. Kamui Kobayashi (JAP) - Sauber - +35s9
8. Jaime Alguersuari (ESP) - Toro Rosso - +45s1
9. Rubens Barrichello (BRA) - Williams - +47s0
10. Sebastien Buemi (SUI) - Toro Rosso - +50s4
11. Nico Rosberg (ALE) - Mercedes - +63s6
12. Pedro de la Rosa (ESP) - Sauber - a 1 volta
13. Vitantonio Liuzzi (ITA) - Hispania - a 1 volta
14. Narain Karthikeyan (IND) - Hispania - a 1 volta
15. Jerome D'Ambrosio (BEL) - Virgin - a 1 volta
16. Timo Glock (ALE) - Virgin - a 1 volta
17. Jarno Trulli (ITA) - Lotus - a 3 voltas
18. Paul di Resta (ESC) - Force India - não completou
19. Pastor Maldonado (VEN) - Williams - não completou
20. Nick Heidfeld (ALE) - Renault - não completou
21. Adrian Sutil (ALE) - Force India - não completou
22. Fernando Alonso (ESP) - Ferrari - não completou
23. Heikki Kovalainen (FIN) - Lotus - não completou
24. Lewis Hamilton (ING) - McLaren - não completou








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