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terça-feira, 1 de novembro de 2011

COB faz saldo positivo dos jogos.



     Após a conquista de sua última medalha, o ouro na maratona vencida por Solonei Silva, neste domingo, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. No total, foram 141 medalhas, sendo 48 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze, confirmando a segunda colocação no quadro de medalhas, em número de láureas conquistadas.


Marcus Vinicius Freire, Superintendente de Esportes do COB, em coletiva (Crédito: Luiz Pires/VIPCOMM)


    Em relação ao Pan do Rio, em 2007, foram 20 medalhas a menos, mas com a mesma colocação final, sendo 54 ouros, 40 pratas e 67 bronzes. Para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), manter-se entre os três primeiros das Américas está dentro do planejado, segundo o Superintendente Executivo de Esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, em coletiva realizada neste domingo, em Guadalajara, que não contou com a presença do presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, que está em Lausanne, na Suíça, tratando de assuntos relativos ao Rio 2016.

    - Tivemos (em Guadalajara) a mesma posição do Rio. Foi fora de série mantermos esse patamar. Pelo total de medalhas, o Brasil é o segundo, com muitos mais medalhas do que Cuba distribuídas por mais modalidades. Eles medalharam em 23 e, nós, em 35. E o nosso número de ouros ficou quase parecido com o do Rio. É o nível que queríamos chegar. Algumas modalidades conseguiram melhorar em relação a 2007, como tiro, ginástica artística masculina, ginástica rítmica, levantamento de peso e triatlo, por exemplo. De um modo geral, o Pan teve um nível muito bom, como esperávamos - disse Freire.

     Para o dirigente, a briga no quadro de medalhas com Cuba, que pelo critério do Comitê Olímpico Internacional, que contabiliza o número de medalhas de ouro conquistadas, ficou com a segunda colocação, fica em segundo plano.

    - Não viemos para cá brigar com Cuba. Trabalhamos é para levantar o nível das modalidades da melhor maneira possível. Sobre o boxe (modalidade dominada pelos cubanos) a tendência é a de melhora. Mas, dos nove atletas que vieram para cá, por exemplo, sete ganharam medalha. Mesmo não sendo todas de ouro, foi uma produtividade legal - exaltou Marcus Vinícius.

     Segundo Freire, agora é momento de pensar nas próximas competições. De acordo com o dirigente, a meta para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, é manter o mesmo nível de Pequim, buscando um número próximo a 15 medalhas.

    Confira a classificação final no quadro de medalhas por total de medalhas:




Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/COB-saldo-positivo-Brasil-Pan_0_581941883.html#ixzz1cTChZlJE

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cielo confirma favoritismo e leva o ouro na final dos 50m



 
Bruno Fratus terminou na segunda colocação e deu ao Brasil a segunda dobradinha na natação no Pan de Guadalajara



 
     Cesar Cielo confirmou o favoritismo e levou o ouro na final dos 50m livre dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Com o tempo de 21s58 o brasileiro venceu e bateu, nesta quinta-feira, o recorde da competição na prova. Bruno Fratus terminou na segunda colocação e conquistou a prata, com 22s05, completando a dobradinha brasileira. O cubano Hanser Garcia completou o pódio, com 22s15, conquistando a medalha de bronze.


Cesar Cielo cumpriu a prova em 21s58 (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)

    O primeiro lugar de Cielo é a quinta medalha de ouro consecutiva do Brasil nos 50 metros livre no Pan. Fernando Scherer venceu a prova três vezes (Mar del Plata-1995, Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003) e Cielo faturou a dourada na última edição, no Rio de Janeiro-2007.

    - Estou satisfeito. A final pesou e eu tive que respirar. Estou contente com o meu tempo. É praticamente o mesmo que eu fiz no Mundial de Xangai, em julho - disse Cielo à Rede Record.

    A dobradinha brasileira é a segunda nesta edição dos Jogos Pan-Americanos. Na final dos 100m peito, Felipe França e Felipe Lima conquistaram o ouro e a prata, respectivamente. Bruno Fratus comemorou bastante a prata, após ter passado um susto antes da prova.

    - Minha bermuda rasgou e peguei uma do Cielo emprestada. Queria ter muito nadado na faixa dos 21 segundos, mas a dobradinha já está valendo - disse o medalhista de prata.

    Os brasileiros possuem as duas melhores marcas do ano. Cielo tem o tempo de 21s52 e Fratus, a marca de 21s76. Ambos fizeram os tempos durante o Mundial Desportos Aquáticos de Xangai.

fonte: Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Cielo-confirma-favoritismo-leva-livre_0_575942646.html#ixzz1bPj67SYL

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Elite do skate faz sessão histórica no Ibirapuera (SP)



Tony Hawk, Sandro Dias, Kevin Staab e Lincoln Ueda se exibiram para mais de seis mil pessoas. Atleta amador, Raul Roger realizou sonho de andar entre os profissionais



O "double" foi o ponto alto da exibição


     Uma sessão de skate para entrar na história: Tony Hawk, Sandro Dias (Mineirinho), Kevin Staab, Lincoln Ueda e Raul Roger extasiaram os mais de seis mil fãs de (6.800) esportes radicais que lotaram as arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera, neste domingo, durante o Pro Rad - Jump Festival.

     Ídolo máximo de skatistas de todas as idades, detentor de doze títulos mundiais, empresário e mecenas do esporte, Tony Hawk brilhou no half-pipe e mostrou algumas das manobras que fizeram com que o atleta seja considerado o "Pelé do skate". "Me diverti muito com o público brasileiro, que é espetacular, faz muito barulho e deixa a gente muito empolgado. Tentei andar o melhor possível e fazer algumas combinações mais difíceis", comentou Hawk após a sessão, que durou pouco mais de meia hora. Esta é a segunda vez que o norte-americano de 43 anos vem ao Brasil: a primeira foi uma exibição em 1988. "Deu para perceber que o público e o interesse pelo esporte cresceram bastante. Fiquei muito feliz com o que vi", disse o skatista.

     Um dos pontos altos da sessão foi a qualidade das manobras e o estilo do hexacampeão mundial de skate vert, o brasileiro Sandro Dias."Foi demais. Fiquei muito emocionado de receber os gigantes do skate no meu país. O público respondeu à altura, mandando muita energia legal pra gente. Fiquei impressionado com a vontade, a concentração e o profissionalismo do Tony. Ele é um espelho pra gente", resumiu o Mineirinho, que agradeceu o carinho do público com as manobras plasticamente mais bonitas do dia e alguns voos que arrancaram gritos da torcida.

     Outro momento de destaque foi o double (sessão com dois skatistas em ação simultaneamente) de Hawk e Lincoln Ueda, o"japonês voador", que entraram juntos na pista e levantaram o público com voos e manobras incríveis. Foi também o momento mais arriscado da exibição, já que os dois cruzaram suas trajetórias no alto do half."Realizei um sonho. Foi complicado administrar a pressão de estar ao lado do Tony, mas acho que a gente mandou bem no double", contou Ueda.

      Vencedor da categoria amador de skate vert do Pro Rad - Jump Festival, Raul Roger, de 16 anos, entrou no half com a missão de mostrar do que a nova geração de skatistas brasileiros é capaz. Apesar de não ter conseguido completar o 900º, manobra realizada por pouquíssimos atletas no mundo, Raul estava feliz com o seu desempenho e principalmente por andar ao lado des seus maiores ídolos. "Queria fazer o 900º na frente de toda a galera, mas não deu. Comecei a tremer só de ficar do lado do Tony Hawk. Foi a realização de um sonho vê-lo mandando umas manobras incríveis", se animou o garoto.

     A terceira e última etapa da temporada do Jump Festival recebeu de quinta a domingo 12 mil pessoas e contou com as disputas de skate e bike (vertical e street), para atletas amadores, e o freestyle motocross (FMX), para profissionais. O evento apresentou também a volta do campeonato para profissionais do BMX street, que acontece pela segunda vez na história do evento.



Sandro Dias empolgou o público presente. Mais de seis mil pessoas compareceram

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quando o exercício derruba nossas defesas





Sedentarismo deixa até o sistema imunológico preguiçoso, mas o extremo oposto pode ter efeitos igualmente nocivos à barreira natural do corpo contra infecções.



     O porte e, acima de tudo, a capacidade para superar provações físicas hercúleas dão a impressão de que um atleta não teria problema para sobrepujar vírus e bactérias que o desafiem. Esse senso comum ganha mais força com as claras evidências científicas de que a prática regular de atividade física fortalece o exército que combate microorganismos oportunistas. "Porém, dados epidemiológicos mostram que esportistas profissionais são três vezes mais suscetíveis a doenças infecciosas, principalmente as do trato respiratório", revela Tânia Pithon-Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo.

      Em busca de respostas ao enigma acima, Tânia fez ratinhos correrem em uma esteira até a exaustão. Depois, analisou os chamados neutrófilos, células brancas com a habilidade de englobar e, assim, neutralizar invasores maléficos. A descoberta é surpreendente: uma única sessão de treino intenso foi capaz de estimular a apoptose, uma espécie de suicídio, desses pequenos soldados. "Normalmente, esse mecanismo serve para reciclar as defesas. Só que, quando ele é acelerado, o organismo fica em déficit por não conseguir produzir novas células na mesma velocidade", explica a pesquisadora. Resumindo, esforço físico demasiado diminui a resistência contra gripes, resfriados e companhia.

      Quando falamos em exagero, não abordamos apenas quem vê a atividade física como profissão. Indivíduos que acabaram de trocar o sofá pela academia podem causar danos a si próprios com cargas que não fariam mal a outros mais condicionados. "O limite depende de fatores como o preparo físico, a idade, o sexo e até a alimentação do dia. Por isso o acompanhamento de especialistas é tão importante", relata o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Pernambuco.

      Cruzar a linha individual entre uma prática física moderada e outra extenuante também eleva a concentração dos radicais livres, moléculas que, em altas doses, são nefastas ao sistema imune. "Além disso, eles aumentam as inflamações e o risco cardiovascular", afirma Cláudia Cavaglieri, fisiologista da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Isso sem contar que contribuem para o aparecimento de tumores.

      Já está claro que não faltam motivos para evitar um abuso. As questões que ficam, no entanto, são se cada estrutura do corpo teria limites diferentes e se alguns deles poderiam ser extrapolados sem percebermos. Em outras palavras, nossa defesa contra vírus e bactérias pode se cansar antes do coração e, a partir daí, começar a sofrer silenciosamente? "O tema é controverso, mas há uma nova teoria de que, quando uma parte específica do organismo apresenta sobrecarga intensa, o sistema nervoso central sinaliza com fadiga generalizada", informa Laitano. Acreditando ou não nessa hipótese inusitada, os especialistas são unânimes em afirmar que dificilmente a exaustão e os problemas decorrentes dela afetem qualquer área ou função corporal antes do surgimento de sinais como dificuldade para respirar e cansaço da musculatura.

      Avance no treinamento sem correr riscos Por um lado, o limiar da moderação precisa ser respeitado. Por outro, ele deve ser, aos poucos e com orientação, empurrado para a frente. "Se a intensidade ou a duração do exercício não são modificadas ao longo dos meses, ocorre uma adaptação do organismo. O que antes era adequado pode se tornar leve demais e, com isso, menos benéfico ao corpo", esclarece a educadora física Tânia Pithon-Curi.

      Logo após deixar o sedentarismo, o correto é investir em práticas brandas. "Nessa etapa, é preferível focar no tempo de exercício do que na sua intensidade", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Em vez de correr por 15 minutos, tente caminhar por meia hora, por exemplo. Isso, além de promover melhoras expressivas, ainda diminui a incidência de lesões.

      É essencial que o ajuste do treino seja constante nos primeiros 60 dias de ralação — de preferência, o educador físico precisa verificar o progresso da pessoa quinzenalmente. Durante esse período inicial, o ganho de força e de resistência é rápido graças a adaptações dos próprios nervos que se localizam nos músculos, inclusive no cardíaco. Depois disso, vale consultar quem está prescrevendo a malhação pelo menos a cada quatro meses. O médico também faz parte dessa história: o ideal é realizar um checkup completo anualmente para verificar eventuais anomalias. Com supervisão profissional e um pouco de calma, você chega lá — sem tropeços, tosses e espirros pelo caminho.

Na medida certa

      Só os experts podem prescrever o exercício ideal para cada um. Contudo, há sinais que indicam quando o esforço está aquém ou além do desejado.

Nem de menos

      Se durante uma atividade física o corpo não mostra nenhum sinal de cansaço, talvez seja bom apertar ligeiramente o passo. Ausência de suor ou da sensação de relaxamento após a prática também indicam uma intensidade leve demais.

Nem a mais

      Fique esperto com taquicardias, dificuldades para respirar, tonturas, insônia... "Inchaço, dores insistentes e vermelhidão nas articulações são outras mostras de que o ritmo está elevado", acrescenta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo.

Fique de olho

      Entenda por que certas condições exigem um cuidado especial com a atividade física.

Obesidade
      A união entre gordura de sobra e passadas vigorosas demais pesa nas articulações e ainda gera processos inflamatórios.

Diabete
      Os medicamentos usados para controlar os níveis de açúcar no sangue, associados ao alto consumo de glicose de uma prática extenuante, podem culminar em hipoglicemia.

Asma
     Se o pulmão trabalha em excesso para garantir oxigênio, o risco de uma crise sobe. O asmático sempre deve carregar sua bombinha durante o exercício.

Problemas cardíacos
     Um coração fragilizado, quando exigido além da conta, pode falhar. Nesses casos se recomendam exercícios pouco intensos e prolongados.

     Na dose ideal... ...os esportes asseguram benesses do último fio de cabelo até a ponta dos pés

     Cabeça: eles incrementam a circulação sanguínea no cérebro, diminuindo o risco de derrames, e ainda ajudam a criar neurônios, o que garante uma maior capacidade cognitiva.
     Coração: os exercícios mantêm todos os vasos em forma. Isso evita que o músculo cardíaco trabalhe arduamente para conseguir bombear sangue para todo o corpo.
     Câncer: a modalidade esportiva favorita de um indivíduo, além de aplacar o estresse, fator de risco para o mal, controla hormônios que favorecem os tumores.
     Diabete: o próprio emagrecimento já diminui a resistência à insulina. De quebra, a atividade física regular facilita a entrada de glicose nas células.
     Ossos: eles são ativados pela movimentação muscular. Para aguentar a ligeira sobrecarga, tornam-se densos e fortes, o que afasta a osteoporose.

     Em excesso... ...a atividade física perde seu potencial benfeitor e vira risco a inúmeros transtornos

     Cabeça: a grande presença de hormônios do estresse decorrentes do exagero provoca dores e dificuldade para raciocinar. Em casos extremos, podem favorecer um acidente vascular. Se sua frequência fica para lá de alta por muito tempo, o músculo cardíaco se desgasta de tal forma que pode se degenerar — é o processo de um infarto.
     Câncer: ao consumir toda a energia do corpo, faltam forças para combater a doença. Isso sem contar que um sistema imune fraco não lida com o tumor adequadamente.
     Diabete: o diabético tem um risco aumentado de desenvolver transtornos cardíacos. A probabilidade sobe mais ainda quando ele extrapola no exercício.
     Ossos: um esforço homérico altera o equilíbrio de hormônios responsáveis pela produção de massa óssea. Com isso, a ossatura fica frágil e propensa a fraturas.

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vettel tem caminho suave para o Bi


Vettel com caminho tranquilo para o bi.

      Ao se fazer um comparativo entre 2010 e 2011 de Sebastian Vettel, o domínio do alemão fica nítido na atual temporada. No ano passado, o piloto da Red Bull teve desempenho oscilante nas primeiras 12 etapas do Mundial e anotou 151 pontos. Já neste campeonato, o agora campeão do mundo soma 259 depois da vitória em Spa-Francorchamps no último domingo (28), número superior até mesmo ao conquistado em toda sua jornada rumo ao título — quando marcou 256.

      Cada vez mais perto do bi, Vettel tem como concorrente mais ‘próximo’ o companheiro de time, Mark Webber. Próximo entre aspas, mesmo, já que o abismo que separa o jovem do veterano de 35 anos recém-completados, 92 pontos, deixa Sebastian em posição tão confortável que nem mesmo subir ao pódio se faz necessário para que o tedesco leve mais um caneco para sua cidade-natal, Heppenheim.

      Restam sete provas para o encerramento da temporada: Itália, Cingapura, Japão, Coreia do Sul, Índia, Abu Dhabi e Brasil. A vantagem de Vettel para o australiano é tamanha que o líder poderia ficar de fora das próximas três corridas, e ainda assim, voltaria para Yeongam com 17 pontos de frente, isso se Webber vencesse todas as etapas. Hipótese tão improvável quanto a de Sebastian ficar ausente de alguma etapa do Mundial, ainda mais com o segundo título mundial cada vez mais próximo.

      Mas Vettel já tem condições plenas de administrar a enorme vantagem que possui e apenas ‘correr para chegar’. Mesmo que o número 1 do mundo termine todas as sete corridas em quarto e Webber vença as etapas remanescentes do Mundial, ainda assim, o alemão seria campeão — de forma apertada, é verdade. Mark, que detém 167 pontos no ano, subiria no lugar mais alto do pódio, em Interlagos, com 342. Seb, se fosse quarto colocado em todas as etapas finais de 2011, somaria 343, ou seja, seria bicampeão com um ponto de diferença.

      Outro cálculo que se faz pertinente, dada a larga e confortável margem que Vettel ostenta para seus rivais, serve para projetar quando o campeonato será matematicamente definido. Claro que é apenas uma projeção, e isso não leva em conta o fato que a Red Bull é sabidamente inferior às rivais McLaren e Ferrari em Monza. Mas caso Sebastian vença as próximas três etapas do Mundial e Webber complete a dobradinha taurina, a diferença subiria para 113 pontos faltando apenas quatro corridas para o desfecho do certame.

      Dessa forma, Vettel viraria o bicampeão mundial mais jovem da história da F1 — com pouco mais de 24 anos — e alcançaria tal marca em Suzuka, circuito onde Alain Prost, Ayrton Senna e Nelson Piquet também celebraram um título da categoria.


Red Bull caminhando para o bi.

 
      Ainda sobre a classificação do Mundial de Pilotos em 2011, há um dado nada surpreendente, é verdade, mas que se faz necessário ressaltar. Apenas os cinco primeiros colocados — além de Vettel e Webber, Fernando Alonso (com 157 pontos), Jenson Button (com 149) e Lewis Hamilton (com 146) têm condições de conquistar o título. Desses, apenas o australiano jamais foi campeão do mundo. A partir do sexto melhor posicionado, Felipe Massa — que soma 74 pontos, e é preciso observar, faz temporada discretíssima pela Ferrari e tem como melhor resultado quatro quintos lugares —, nenhum dos competidores têm qualquer chance matemática de ser campeão nesta temporada.

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rubinho: 'Estava tão rápido, que chegaria em sétimo fácil'

Brasileiro lamenta entrada de safety car no GP do Canadá e diz que teria terminado em uma melhor posição
     Rubens Barrichello, da Williams, lamentou os incidentes no GP do Canadá deste domingo que o fizeram terminar a corrida em nono lugar. Segundo o brasileiro, se não fosse a entrada do safety car, ele teria chegado, pelo menos, na sétima colocação.
    

Carro ainda precisa evoluir para garantir constância ao piloto brasileiro.


     - Largando lá de trás, fizemos todas as estratégias certas, uma pena o safety car. Eu estava andando tão rápido naquela hora, que chegaria em sétimo fácil ou talvez até melhor. Mas na volta com retardatário, aquilo foi crucial para nos jogar para trás - disse o brasileiro.
     Com o nono lugar, Barrichello conseguiu pontuar em sua segunda corrida consecutiva. Em Mônaco, o piloto da Williams terminou a prova na mesma colocação. O brasileiro já faz projeções para Valência, palco da próxima etapa.

     - Acho que são duas provas diferentes (Montreal e Valência), mas elas dão chances de marcar. Em Valência você precisa de um carro competitivo para estar na frente. O time está pensando em trazer um pacote aerodinâmico pequeno, mas ainda vantajoso. Pode ser que seja uma boa corrida - analisou.
Rubinho também comentou sobre a postura de Lewis Hamilton, que desde a última corrida, tem sido criticado pelo estilo de condução agressivo e perigoso. Neste domingo, o inglês protagonizou mais um incidente, desta vez com seu próprio companheiro, Jenson Button.

Temporada não tem sido fácil para Barrichello.


     - Para falar a verdade não vi nenhum dos primeiros acidentes. Vi o do Button com ele. Posso dizer que o Button não tem culpa nenhuma porque ali você não consegue ver nada. Não tem como falar, o Hamilton é atirado, ele enfia o bico mesmo e tem pouca paciência, mas é um estilo, não podemos julgar - completou.


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terça-feira, 24 de maio de 2011

Fifa não contestou acusações de suborno nos anos 90.

Jornal também revela o valor da propira recebida por membros da entidade: cerca de R$ 163 milhões


João Havelange e Ricardo Teixeira sob suspeita.
     Segundo " O Estado de São Paulo", documentos obtidos numa corte suíça provam que dirigentes da Fifa não contestaram a acusação de suborno nos anos 90. "Nos procedimentos, os acusados regam responsabilidade criminal, mas não o recebimento dos fundos", afirma trecho do processo.

     Na última segunda-feira, o canal de TV britânico BBC exibiu uma reportagem mostrando que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o ex-presidente da entidade João Havelange receberam propina pela própria Fifa, pagas pela International Sports & Leisure (ISL), extinta agência de marketing esportivo que era responsável por negociar os direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo.

     De acordo com a emissora, Teixeira e Havelange teriam feito um acordo na Justiça suíça em que concordaram em pagar uma multa de cerca de R$ 8,9 milhões para escapar de processo, aberto após a falência da ISL no início da década de 2000. A legislação suíça proíbe a divulgação de detalhes de acordos judiciais, mas um promotor da cidade de Zug quebrou esse sigilo.

     O jornal também revela que a investigação detectou que o valor das propinas recebidas pelos dirigentes da entidade gira em torno de 100 milhões dólares (aproximadamente 163 milhões de reais).
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Karthikeyan defende Hispania e diz que F1 precisa de equipes novatas

     Narain Karthikeyan defendeu o direito da Hispania de estar na F1, afirmando que as equipes novatas são importantes para a categoria. O indiano ainda se mostrou confiante no progresso do time espanhol, acreditando que a Hispania terá um bom carro até reta final da temporada.
    “A sobrevivência é uma coisa difícil”, declarou Karthikeyan ao jornal ‘Hindustan Times’. “É uma equipe pequena, temos um carro muito fraco. A principal diferença com relação às equipes maiores é a ausência do Kers”, avaliou.
    “Nós não adquirimos quilometragem nos testes de pré-temporada, e desde então estávamos trabalhando para recuperar isso. Mas estamos fazendo isso agora, e se continuarmos com as atualizações, estou certo de que teremos um bom carro no GP da Índia”, acrescentou o piloto.
     Em seguida, Karthikeyan reforçou o coro dos que apoiam as novatas, alegando que abre oportunidade para jovens pilotos. “O fato é que nós nunca vamos estar na disputa do título. Mas equipes como estas são igualmente importantes para a F1.”
    “Elas oferecem uma plataforma para os pilotos jovens e para pilotos como eu, que estão voltando. Existe uma hierarquia em todo esporte, mas isso só o torna mais interessante”, concluiu Narain.

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Twitter: @feafirmino

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Átila Abreu não vacila e vence pela segunda vez o GP Ribeirão Preto

     RIBEIRÃO PRETO - Átila Abreu dominou mais uma vez a prova de rua da Copa Caixa Stock Car no interior de São Paulo e faturou o 2º GP Ribeirão Preto. Apesar de não ter largado na pole, como no ano passado, o sorocabano contou com a boa estratégia da equipe AMG Motorsport, assumiu a liderança na parada obrigatória nos boxes e não a perdeu mais até a bandeira quadriculada. Como já havia vencido em 2010, ganhou um novo apelido: ‘Rei de Ribeirão Preto’. Em segundo lugar, chegou Max Wilson, o novo líder da classificação, à frente de Cacá Bueno. Cerca de 44 mil pessoas acompanharam a terceira etapa da temporada 2011.
     “Ribeirão Preto é um lugar que eu gosto muito, sempre fui bem acolhido pelo povo daqui, sou do interior também, e isso deve facilitar a boa química”, declarou o jovem de 23 anos. “Por essas e outras, é uma cidade que eu venho feliz, motivado, mas a corrida foi bem difícil, por causa do forte calor. A equipe também estava confiante em um bom resultado e estou muito contente por ter chegado à minha segunda vitória na Stock Car”, comemorou.
     Max Wilson (Eurofarma RC) repetiu o segundo lugar da primeira etapa do ano em Curitiba e mostrou que a consistência é uma das chaves para levar o título. O piloto da Eurofarma RC largou da sexta posição, aproveitou bem o uso do push-to-pass e subiu ao pódio. Com 52 pontos, ele parte firme em busca do bicampeonato. “Os 20 pontos que conquistei aqui são muito importantes para a minha temporada. Agora é pensar na próxima etapa e continuar trabalhando.”
     O calor escaldante pesou para todos os pilotos. Entretanto, o problema de Cacá Bueno foi com a caixa de direção do seu Red Bull. Ele abusou da cautela para sair de Ribeirão Preto melhor do que chegou. “Estava nove pontos atrás do líder e a diferença caiu para seis. É isso”, comemorou o vencedor da segunda etapa, há duas semanas em Interlagos. “Eu tratei de imprimir um ritmo seguro, com freadas antecipadas, porque se a direção travasse no meio da curva eu teria como me safar. Não pude forçar o ritmo, apesar de ter um carro rápido”, contou.

Copa Caixa Stock Car: Átila Abreu não vacila e vence pela segunda vez o GP Ribeirão Preto
O 'Rei de Ribeirão Preto' comemora sua segunda vitória na cidade (Duda Bairros/Vicar)


Prova movimentada

     Na largada, nenhum problema na primeira curva, como temia a maioria dos pilotos. O pole Luciano Burti (Itaipava Racing) aproveitou bem a posição e conseguiu uma vantagem confortável na ponta. Cacá Bueno manteve-se em segundo, mas foi superado por Átila Abreu no giro seguinte. Em primeiro, Burti administrou a corrida até sua parada nos boxes, quando foi punido por ter desrespeitado a linha do pit lane. Melhor para Átila, que após o reabastecimento dos rivais diretos assumiu a primeira colocação.
     Quem também se deu bem na parada nos boxes foi o ‘japonês’ Allam Khodair (Blau Vogel). Desde o início da prova ele andou forte e assumiu a segunda posição após ultrapassar Cacá Bueno. Na volta 11, Antonio Pizzonia (Amir Nasr) passou reto em uma das curvas do circuito e causou a primeira entrada do safety car. Na relargada, Khodair chegou a pressionar Átila pela liderança, mas não teve condições de atacá-lo.
     Mais duas entradas do carro de segurança aconteceram. Na volta 22, Alceu Feldmann (Comprafacil.com/ A.Mattheis) bateu no muro e abandonou sem poder levar seu carro aos boxes. Enquanto as posições dos ponteiros se mantiveram, com Átila em primeiro seguido por Khodair, Max e Cacá, as escapadas quase que simultâneas de Tuka Rocha (BMC Vogel) e Rodrigo Navarro (JF Racing) causaram a última intervenção.
     Desta vez, Khodair não conseguiu segurar na relargada (volta 33) o ímpeto de Max Wilson. Ele acionou o push-to-pass e ganhou o segundo lugar na reta principal. Cacá Bueno percebeu a manobra, também usou o ‘turbo’ e faturou a terceira posição na última volta. Com pouco menos de um segundo de vantagem, Átila Abreu faturou sua segunda vitória na carreira, ambas nas ruas de Ribeirão Preto.
     A próxima etapa da Copa Caixa Stock Car está programada para o dia 15 de maio no circuito do Velopark, em Nova Santa Rita (RS).

Resultado do 2º GP Ribeirão Preto – 3 de 12 etapas

1º) Átila Abreu (AMG Motorsport) – Chevrolet – 28 voltas, em 49min25s193

2º) Max Wilson (Eurofarma RC) – Chevrolet – a 0s959

3º) Cacá Bueno (Red Bull Racing) – Peugeot – a 3s204

4º) Allam Khodair (Blau Vogel) – Chevrolet – a 4s723

5º) Ricardo Mauricio (Eurofarma RC) – Chrevolet – a 5s728

6º) Marcos Gomes (Medley Full Time) – Peugeot – a 6s627

7º) Xandinho Negrão (Medley Full Time) – Peugeot – a 7s010

8º) Thiago Camilo (Ipiranga RCM) – Chevrolet – a 7s725

9º) Julio Campos (Scuderia 111) – Peugeot – a 8s509

10º) Popó Bueno (Comprafacil.com/A.Mattheis) – Chevrolet – a 9s459

11º) Felipe Maluhy (OfficerProGP) – Chevrolet – a 10s866

12º) Giuliano Losacco (Hot Car Competições) – Chevrolet – a 11s374

13º) Eduardo Leite (Hot Car Competições) – Chevrolet – a 12s110

14º) Duda Pamplona (OfficerProGP) – Chevrolet – a 12s673

15º) Valdeno Brito (Esso Mobil Super Racing) – Chevrolet – a 13s825

16º) Lico Kaesemodel (RCM Motorsport) – Chevrolet – a 16s646

17º) Cláudio Ricci (RZ Crystal Racing) – Chevrolet – a 17s764

18º) Diego Nunes (Bassani Racing) – Peugeot – a 18s114

19º) Alan Hellmeister (Scuderia 111) – Peugeot – a 21s043

20º) David Muffato (Itaipava Racing) – Peugeot – a 24s250

21º) Rodrigo Navarro (JF Racing) – Peugeot – a 4 voltas

22º) Rodrigo Sperafico (JF Racing) – Peugeot – a 5 voltas

23º) Tuka Rocha (BMC Vogel) – Chevrolet – a 9 voltas



Não completaram 75% da prova (28 voltas)

24º) Daniel Serra (Red Bull Racing) – Peugeot – a 10 voltas

25º) Luciano Burti (Itaipava Racing) – Peugeot – a 12 voltas

26º) Nonô Figueiredo (Esso Mobil Super Racing) – Chevrolet – a 14 voltas

27º) Alceu Feldmann (Comprafacil.com/A. Mattheis) – Chevrolet – a 17 voltas

28º) Betinho Valerio (Amir Nasr Racing) – Peugeot – a 20 voltas

29º) Antonio Pizzonia (Amir Nasr Racing) – Chevrolet – a 27 voltas

30º) Antonio Jorge Neto (AMG Motorsport) – Chevrolet – a 29 voltas

31º) Ricardo Zonta (RZ Crystal Racing) – Chevrolet – a 35 voltas

32º) Denis Navarro (Bassani Racing) – Peugeot – a 38 voltas

Volta mais rápida: Antonio Pizzonia (Amir Nasr), em 1min09s611 (média de 123,9 km/h)

     A Copa Caixa de Stock Car tem organização e realização da Vicar Promoções Desportivas, com supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). A Caixa é um dos patrocinadores oficiais da principal categoria do automobilismo, dando nome à divisão, que ainda tem o patrocínio da Goodyear, além do co-patrocínio de Esso, Bosch, Mobil Super, Pioneer e o apoio da Itaipava e do Governo da Bahia. As montadoras são Chevrolet e Peugeot. A terceira etapa tem apoio da Prefeitura de Ribeirão Preto.

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Lewis Hamilton bate recorde histórico

     O inglês Lewis Hamilton, após a corrida da Malásia, quebrou um recorde histórico. O piloto da McLaren ultrapassou seu conterrâneo como piloto que por mais vezes disputou corridas por uma mesma equipe na categoria. Na McLaren desde 2007, Hamilton bateu o recorde de 72 corridas que Clark fez com a Lotus.

     - Me faz sentir muito orgulhoso. Nunca vi uma corrida de Jim Clark, mas sei que sempre será lembrado como um dos grandes e como um fiel piloto da Lotus. A lealdade é muito importante e estou orgulhoso de ser mencionado na mesma categoria que ele. Isto me da ainda mais determinação para voltar mais forte do que nunca - finalizou o recordista, que após o GP malaio conta com 73.

    O recorde só é válido para o piloto que só competiu por uma equipe na categoria.


Jim Clark em Brands Hatch em 1967.




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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Conheça em detalhes como é a preparação dos Audi A3 Sport que disputarão a DTCC




Categoria que estreia em Curitiba traz para as pistas o hatch alemão com 200 cv de potência
A partir desta semana, o público brasileiro vai poder acompanhar as emoções da Driver Touring Car Cup - DTCC - primeira categoria monomarca patrocinada e apoiada pela Audi. O calendário inclui seis etapas, disputadas no formato de rodadas duplas, com uma corrida na sexta-feira e outra no sábado. A abertura da temporada acontece este fim de semana (8 e 9/4), no Autódromo Internacional de Curitiba.

A máquina escolhida para formar o grid da DTCC foi o hatchback premium Audi A3 Sport, na versão de duas portas. Por se tratar de um modelo de série de altíssimo desempenho, o carro que vai para a pista é, tecnicamente, o mesmo que sai da linha de montagem, na Alemanha.
As alterações ficam por conta dos dispositivos de segurança exigidos pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), a eliminação ou substituição de itens da carroceria (para reduções de custos e de peso), ajustes na suspensão, componentes aerodinâmicos (spoiler e aerofólio), pneus, rodas e o painel com sistema digital de aquisição de dados do carro pela equipe.

Mais leve e seguro
Os dezoito Audi A3 Sport destinados à DTCC foram importados pela Eurobike, configurados na versão com câmbio manual de seis marchas vendida no Canadá. Levados para o galpão da MC Competições, oficina especializada na preparação de veículos, sediada em Campo Bom (RS), eles tiveram todos os itens de conforto retirados, como bancos e forrações internas. Com a carroceria totalmente "depenada", começa a preparação do carro, propriamente.

O segundo passo é a instalação da estrutura anticapotamento exigida pela FIA, para que o carro seja homologado pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Trata-se de uma "gaiola" tubular fixada dentro da carroceria, que além de proteger o piloto contra colisões, ajuda na estabilidade do carro, ao transmitir maior rigidez ao chassi monobloco.
Ainda no aspecto de segurança, são instalados o banco tipo concha, cinto com seis pontos de fixação, o volante de direção com cubo rápido (para ser retirado e colocado, como nos carros de Fórmula 1), tudo fornecido pela marca italiana Sparco, além do sistema antichamas, que usa o extintor SPA, de 4 kg, com disparador elétrico.

Para reduzir os custos decorrentes de batidas, os carros da DTCC têm as portas, tampa traseira, capô e pára-lamas dianteiros substituídos por outros moldados em fibra de vidro. Com isso, a MC também conseguiu baixar o peso do carro para 1.100 kg (o original tem 1.369 kg), o que representa uma redução de cerca de 20%. Finalizando a preparação da carroceria, é agregado o conjunto aerodinâmico, formado pelo spoiler dianteiro, o extrator (assoalho especial que direciona o fluxo de ar sob o carro) e o aerofólio traseiro, todos também de fibra.

Motor de fábrica
Os motores dos carros da DTCC são mantidos exatamente originais ao 2.0 TSFI do A3 Sport. Trata-se do quatro cilindros em linha, com 2.000 cm³ de cilindrada, 16 válvulas, equipado com turbocompressor, intercooler, injeção direta de gasolina (TSFI). Com isso, esse 2.0 da Audi gera 200 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque máximos. Futuramente, os carros da DTCC poderão receber uma reprogramação do gerenciamento eletrônico do motor, o que pode elevar a potência até os 290 cv.

Também o sistema de transmissão do A3 Sport, com tração dianteira, foi mantido totalmente ao do carro de série e inclui o câmbio manual de seis marchas em "H", e os controles eletrônicos de tração e de estabilidade.

O conjunto de suspensões, do tipo McPherson na dianteira e na traseira, também é mantida de série, com substituição apenas dos amortecedores e molas por outros desenvolvidos especialmente para a categoria pela KW. Os freios também são os originais do A3 Sport, a disco nas quatro rodas e ABS (sistema antibloqueio). Já as rodas Scorro 18x7.5" e os pneus Pirelli PZero 235/645 R18 (slick) são especiais para competição.

Tecnologia de pista
Os carros da DTCC utilizam um painel digital com Logging (armazenagem de dados), desenvolvido em Canoas (RS), pela empresa Pro Tune, semelhante ao que é usado no Protótipo Audi R15, que disputa a 24 de Le Mans, na França. No painel colorido, com tela sensível ao toque (touch screen), os pilotos obtêm informações como rotação do motor, velocidade, temperatura da água, pressão do óleo etc. O Logging também auxilia no gerenciamento dos motores pela organização da categoria e será fundamental para o desenvolvimento do carro ao longo da temporada.

Desempenho extremo
Com toda essa preparação, os Audi A3 Sport da DTCC dispõem de uma relação de peso/potência de apenas 5,5 kg/cv - ou seja, cada cavalo de potência do motor tem de deslocar apenas 5,5 kg do peso total do carro, o que beneficia a aceleração e as retomadas de velocidade.
A inclinação do aerofólio traseiro é o único item que pode ser ajustado no carro. A estimativa é de que eles baixem em até 2 segundos a aceleração de 0 a 100 km/h do modelo original, que é de 6s8, e a atinjam a velocidade máxima perto dos 250 km/h.
É esperar para ver!


FICHA TÉCNICA

Audi A3 Sport DTCC

Origem: Alemanha

Motor
Tipo: quatro cilindros em linha, dianteiro, transversal, 16 válvulas
Combustível: gasolina especial Petrobras
Alimentação: TSFI - turbocompressor, intercooler e injeção direta de combustível
Cilindrada: 2.000 cm³
Potência: 200 cv a 5.100 *
Torque: 28,5 kgfm a 1.700 rpm *
*dados de fábrica

Transmissão
Câmbio: 6 marchas, manual tipo "H", controles eletrônicos de tração e de estabilidade
Tração: dianteira

Carroceria
Tipo: monobloco em aço estampado; reforço estrutural tubular em aço cromo-molibdênio; portas, tampa traseira, capô e pára-lamas em fibra de vidro

Suspensão
Dianteira e traseira: McPherson, triângulo com amortecedores telescópicos e molas helicoidais KW

Freios
A disco nas quatro rodas, ABS

Rodas
Scorro 18 x 7.5"

Pneus
Pirelli 235/645 R18 (slick)




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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Clássico da moda.

     Acontece neste domingo dia 03 de Abril em Milão, o clássico da cidade da moda entre Internazionale do Treinador Leonardo que enfrentara pela primeira vez o seu ex-clube.
     Quem também esta com grande expectativa para o clássico é Robinho que promete fazer o melhor para ajudar a equipe rossonera a vencer.
     É um jogo que promete fazer Milão tremer, sem jamais perder a elegância e o charme que fizeram desta bela cidade a capital da moda.


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