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terça-feira, 29 de maio de 2018

Esporte Mania com Eduardo Torquato e Juliana Pelissari

Esporte Mania hoje (29/05) ao vivo com o jogador de futebol, Eduardo Torquato e com a nutricionista esportiva, Juliana Pelissari, direto da Bonaiute Pizzaria com a apresentação de Fernando Alves Firmino, Enio Ricanelo e Elton Brazza
A partir das 20h30...participe
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quando o exercício derruba nossas defesas





Sedentarismo deixa até o sistema imunológico preguiçoso, mas o extremo oposto pode ter efeitos igualmente nocivos à barreira natural do corpo contra infecções.



     O porte e, acima de tudo, a capacidade para superar provações físicas hercúleas dão a impressão de que um atleta não teria problema para sobrepujar vírus e bactérias que o desafiem. Esse senso comum ganha mais força com as claras evidências científicas de que a prática regular de atividade física fortalece o exército que combate microorganismos oportunistas. "Porém, dados epidemiológicos mostram que esportistas profissionais são três vezes mais suscetíveis a doenças infecciosas, principalmente as do trato respiratório", revela Tânia Pithon-Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo.

      Em busca de respostas ao enigma acima, Tânia fez ratinhos correrem em uma esteira até a exaustão. Depois, analisou os chamados neutrófilos, células brancas com a habilidade de englobar e, assim, neutralizar invasores maléficos. A descoberta é surpreendente: uma única sessão de treino intenso foi capaz de estimular a apoptose, uma espécie de suicídio, desses pequenos soldados. "Normalmente, esse mecanismo serve para reciclar as defesas. Só que, quando ele é acelerado, o organismo fica em déficit por não conseguir produzir novas células na mesma velocidade", explica a pesquisadora. Resumindo, esforço físico demasiado diminui a resistência contra gripes, resfriados e companhia.

      Quando falamos em exagero, não abordamos apenas quem vê a atividade física como profissão. Indivíduos que acabaram de trocar o sofá pela academia podem causar danos a si próprios com cargas que não fariam mal a outros mais condicionados. "O limite depende de fatores como o preparo físico, a idade, o sexo e até a alimentação do dia. Por isso o acompanhamento de especialistas é tão importante", relata o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Pernambuco.

      Cruzar a linha individual entre uma prática física moderada e outra extenuante também eleva a concentração dos radicais livres, moléculas que, em altas doses, são nefastas ao sistema imune. "Além disso, eles aumentam as inflamações e o risco cardiovascular", afirma Cláudia Cavaglieri, fisiologista da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Isso sem contar que contribuem para o aparecimento de tumores.

      Já está claro que não faltam motivos para evitar um abuso. As questões que ficam, no entanto, são se cada estrutura do corpo teria limites diferentes e se alguns deles poderiam ser extrapolados sem percebermos. Em outras palavras, nossa defesa contra vírus e bactérias pode se cansar antes do coração e, a partir daí, começar a sofrer silenciosamente? "O tema é controverso, mas há uma nova teoria de que, quando uma parte específica do organismo apresenta sobrecarga intensa, o sistema nervoso central sinaliza com fadiga generalizada", informa Laitano. Acreditando ou não nessa hipótese inusitada, os especialistas são unânimes em afirmar que dificilmente a exaustão e os problemas decorrentes dela afetem qualquer área ou função corporal antes do surgimento de sinais como dificuldade para respirar e cansaço da musculatura.

      Avance no treinamento sem correr riscos Por um lado, o limiar da moderação precisa ser respeitado. Por outro, ele deve ser, aos poucos e com orientação, empurrado para a frente. "Se a intensidade ou a duração do exercício não são modificadas ao longo dos meses, ocorre uma adaptação do organismo. O que antes era adequado pode se tornar leve demais e, com isso, menos benéfico ao corpo", esclarece a educadora física Tânia Pithon-Curi.

      Logo após deixar o sedentarismo, o correto é investir em práticas brandas. "Nessa etapa, é preferível focar no tempo de exercício do que na sua intensidade", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Em vez de correr por 15 minutos, tente caminhar por meia hora, por exemplo. Isso, além de promover melhoras expressivas, ainda diminui a incidência de lesões.

      É essencial que o ajuste do treino seja constante nos primeiros 60 dias de ralação — de preferência, o educador físico precisa verificar o progresso da pessoa quinzenalmente. Durante esse período inicial, o ganho de força e de resistência é rápido graças a adaptações dos próprios nervos que se localizam nos músculos, inclusive no cardíaco. Depois disso, vale consultar quem está prescrevendo a malhação pelo menos a cada quatro meses. O médico também faz parte dessa história: o ideal é realizar um checkup completo anualmente para verificar eventuais anomalias. Com supervisão profissional e um pouco de calma, você chega lá — sem tropeços, tosses e espirros pelo caminho.

Na medida certa

      Só os experts podem prescrever o exercício ideal para cada um. Contudo, há sinais que indicam quando o esforço está aquém ou além do desejado.

Nem de menos

      Se durante uma atividade física o corpo não mostra nenhum sinal de cansaço, talvez seja bom apertar ligeiramente o passo. Ausência de suor ou da sensação de relaxamento após a prática também indicam uma intensidade leve demais.

Nem a mais

      Fique esperto com taquicardias, dificuldades para respirar, tonturas, insônia... "Inchaço, dores insistentes e vermelhidão nas articulações são outras mostras de que o ritmo está elevado", acrescenta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo.

Fique de olho

      Entenda por que certas condições exigem um cuidado especial com a atividade física.

Obesidade
      A união entre gordura de sobra e passadas vigorosas demais pesa nas articulações e ainda gera processos inflamatórios.

Diabete
      Os medicamentos usados para controlar os níveis de açúcar no sangue, associados ao alto consumo de glicose de uma prática extenuante, podem culminar em hipoglicemia.

Asma
     Se o pulmão trabalha em excesso para garantir oxigênio, o risco de uma crise sobe. O asmático sempre deve carregar sua bombinha durante o exercício.

Problemas cardíacos
     Um coração fragilizado, quando exigido além da conta, pode falhar. Nesses casos se recomendam exercícios pouco intensos e prolongados.

     Na dose ideal... ...os esportes asseguram benesses do último fio de cabelo até a ponta dos pés

     Cabeça: eles incrementam a circulação sanguínea no cérebro, diminuindo o risco de derrames, e ainda ajudam a criar neurônios, o que garante uma maior capacidade cognitiva.
     Coração: os exercícios mantêm todos os vasos em forma. Isso evita que o músculo cardíaco trabalhe arduamente para conseguir bombear sangue para todo o corpo.
     Câncer: a modalidade esportiva favorita de um indivíduo, além de aplacar o estresse, fator de risco para o mal, controla hormônios que favorecem os tumores.
     Diabete: o próprio emagrecimento já diminui a resistência à insulina. De quebra, a atividade física regular facilita a entrada de glicose nas células.
     Ossos: eles são ativados pela movimentação muscular. Para aguentar a ligeira sobrecarga, tornam-se densos e fortes, o que afasta a osteoporose.

     Em excesso... ...a atividade física perde seu potencial benfeitor e vira risco a inúmeros transtornos

     Cabeça: a grande presença de hormônios do estresse decorrentes do exagero provoca dores e dificuldade para raciocinar. Em casos extremos, podem favorecer um acidente vascular. Se sua frequência fica para lá de alta por muito tempo, o músculo cardíaco se desgasta de tal forma que pode se degenerar — é o processo de um infarto.
     Câncer: ao consumir toda a energia do corpo, faltam forças para combater a doença. Isso sem contar que um sistema imune fraco não lida com o tumor adequadamente.
     Diabete: o diabético tem um risco aumentado de desenvolver transtornos cardíacos. A probabilidade sobe mais ainda quando ele extrapola no exercício.
     Ossos: um esforço homérico altera o equilíbrio de hormônios responsáveis pela produção de massa óssea. Com isso, a ossatura fica frágil e propensa a fraturas.

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Saúde e prevenção para a terceira idade





     O Projeto Equilíbrio e Movimento – Pequim/UFRJ é uma iniciativa da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD – UFRJ) que compõe o “Gerações em Movimento” e tem como objetivo principal oferecer a prática de atividades físicas à pessoas idosas. Com os exercícios, o público em questão desenvolve a agilidade, aumenta a força muscular, melhora o equilíbrio e a postura corporal. Tais condições são fundamentais para a prevenção das quedas que podem trazer sérios riscos para o grupo da terceira idade.

     De acordo com o professor Jailton Thulher, responsável pelo projeto, O Pequim/UFRJ surgiu diante do aumento considerável de idosos na cidade do Rio de janeiro nos últimos anos, principalmente nos bairros de Botafogo e Copacabana, que são vizinhos do Campus EEFD da Praia Vermelha onde as atividades são desenvolvidas.

     “O Pequim oferece aulas de Dança Sênior, Danças Circulares e Exercícios Físicos Orientados, atividades que colaboram para a melhora do equilíbrio, da agilidade e da postura corporal, necessários para manutenção da marcha e também para evitar quedas, um dos graves problemas para as pessoas idosas”, afirma Thulher.

     O docente completa ainda que as maiores consequências de quedas para os idosos são a internação hospitalar e o aumento da dependência diante da família. Tais quedas são causadas por diversos fatores como buracos, calçadas desniveladas, ou da própria condição física do indivíduo como déficit de equilíbrio, diminuição da força muscular de membros inferiores e distúrbios da marcha.

      De acordo com Thulher o Pequim traz como proposta colaborar na prevenção dos riscos de quedas a partir da prática de exercícios que proporcionam ao idoso a melhora das qualidades físicas, aumentando a força física. “Ao iniciar no Pequim o aluno responde ao questionário com informações da sua saúde e sobre o histórico de quedas, e realiza o teste de verificação do risco de quedas”, informa o professor.

      Há ainda no Projeto Pequim a chamada Tarde de Estudos, onde há um momento no qual os participantes podem debater temáticas relacionadas à prática dos exercícios físicos para a saúde e qualidade de vida, além da análise dos cuidados para evitar quedas em casa, e demais assuntos ligados ao envelhecimento humano.

Plano de Atividades

      Sob a responsabilidade do professor Jailton Thulher a programação acontece de segunda a quinta-feira, nos seguintes horários: Dança sênior, segunda-feira, das 9 as 11h, na sala de ginástica; Exercícios físicos orientados, terças e quintas, das 8 as 9h na sala de ginástica e na área externa; Danças circulares e tarde de estudos ocorrem as quintas-feiras, na sala de ginástica e área externa, de 13 às 15h e de 15 às 17h, respectivamente.

Fonte: Planeta Universitário

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