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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Carlos Moyá joga ATP Grand Champions Brasil

O espanhol, ex-número 1 do mundo e campeão de Roland Garros-1998, entrará no lugar do croata Goran Ivanisevic. Philippoussis vence mais uma etapa do ATP Champions Tour e é líder absoluto

Carlos Moyá, mais um campeão em São Paulo.

     Mais um campeão de Roland Garros está confirmado para o ATP Grand Champions Brasil - etapa nacional do ATP Champions Tour, que começa na próxima quinta-feira, dia 26, na Sociedade Harmonia de Tênis, em São Paulo (SP). A Premier Sports e a XYZ Live anunciaram nesta segunda-feira (23/05) a participação do espanhol Carlos Moyá, ex-número 1 do mundo (1999) e campeão do Aberto francês em 1998, que substituirá o croata Goran Ivanisevic, que está contundido e não poderá vir ao Brasil.

     Moyá, de 34 anos, que deixou o ATP Tour em novembro do ano passado, se junta ao sueco Thomas Enqvist, o australiano Mark Philippoussis, o brasileiro Flávio Saretta, o russo Yevgeny Kafelnikov e o equatoriano Andrés Gomez.

     O espanhol fez sua estreia no ATP Champions Tour no fim de semana passado e não decepcionou ao chegar à final da etapa de Bogotá, na Colômbia. Na decisão, no último domingo (22/05), Moyá foi superado por Philippoussis, a sensação da temporada 2011, que faturou seu terceiro título consecutivo no ano, ao marcar 7/5; 6/7(3); 10-4. O australiano, aliás, chega a São Paulo como líder absoluto da temporada ao conquistar as etapas de Delray Beach (EUA), Zurique (Suíça) e Bogotá.

     "Estou muito feliz por participar do ATP Champions Tour. Eu queria disputar este tour há algum tempo. Eu amo jogar tênis e nunca quis parar de jogar, então esta é a oportunidade perfeita para mim. Mesmo não sendo o ATP Tour, estou muito empolgado porque o nível dos jogos ainda são muito bons e sei que vai ser muito divertido. Tive muitas disputas em grandes torneios com todos esses caras. Tenho muitas memórias de jogar contra eles e estava sentindo falta destas disputas. É incrível poder jogar de novo contra Yevgeny Kafelnikov, Mark Phillipoussis e outros que estarão em São Paulo", revelou.

     Vice-campeão na Colômbia, Moyá se disse surpreso pelo nível apresentado durante as partidas. "Estou muito satisfeito com o meu jogo. Joguei em condições muito difíceis, e Mark (Phillipoussis) é um adversário muito forte. Não consegui aproveitar as chances que tive. O nível do circuito é muito alto, e fiquei muito impressionado durante a semana passada, em Bogotá. Foi uma semana muito divertida", comentou Moyá após a final.

     Durante os 15 anos que jogou o circuito profissional, Moyá colecionou 20 títulos de simples. Além de Roland Garros, ele também foi campeão dos Masters Series de Roma (2004), Cincinatti (2002) e Monte Carlo (1998) e fez parte da equipe espanhola campeã da Copa Davis em 2004. Apesar da longa e vitoriosa carreira, o ex-número 1 do mundo nunca atuou em quadras paulistanas.

     "Nunca joguei em São Paulo, mas já ouvi falar muito bem da cidade. O Brasil é um país incrível, e tenho ótimas recordações. Estou muito empolgado para participar do ATP Grand Champions Brasil. Tenho certeza de que será mais um torneio muito divertido de participar", afirmou.

     No ATP Grand Champions Brasil, Moyá integrará o Grupo Maneco Fernandes, ao lado de Kafelnikov e Gomez. Ele estreia em São Paulo somente na sexta-feira, dia 27, diante de Gomez.

Confira a programação completa do ATP Grand Champions Brasil:

Grupo Alcides Procopio

Thomas Enqvist (SUE)
Mark Philippoussis (AUS)
Flávio Saretta (BRA) 

Grupo Maneco Fernandes
Carlos Moyá (ESP)
Yevgeny Kafelnikov (RUS)
Andrés Gomez (ECU)

Jogos:
QUINTA-FEIRA - 26 DE MAIO

18h30 - Kafelnikov x Gomez
A seguir - Saretta x Enqvist

SEXTA-FEIRA - 27 DE MAIO
18h30 - Moyá x Gomez
A seguir - Enqvist x Philippoussis

SÁBADO - 28 DE MAIO
11h30 - Moyá x Kafelnikov 
A seguir - Saretta x Philippoussis 

DOMINGO - 29 de MAIO
11h - disputa de 3º e 4º lugar 
A seguir - Final

Sobre o Circuito
     O ATP Champions Tour reúne os grandes nomes da história do tênis mundial, que revivem no circuito alguns clássicos mais emocionantes do esporte. O torneio é restrito a finalistas de Grand Slams, campeões da Copa Davis ou tenistas que atingiram o posto de número 1 do mundo (além de dois convidados em cada torneio), garantindo assim o alto nível de cada etapa. Além da etapa brasileira, o calendário 2011 conta com torneios nos Estados Unidos, Suíça, Colômbia, México, Portugal, Bélgica, França, China, Austrália e Inglaterra. Para mais informações, acesse: www.grandchampionsbrasil.com.br. Siga-nos no Twitter (@gchampionsbr) e Facebook (ATP Grand Champions Brasil).

     O ATP Grand Champions Brasil tem o patrocínio máster de BNP Paribas, Deloitte, LG, Correios; com co-patrocínio da Prefeitura de São Paulo, Estácio; apoio de Artefacto, Trousseau, Casillero Del Diablo, Praça São Lourenço Restaurante, Stella Artois e Confederação Brasileira de Tênis. Mídia partners: Revista Tênis, Meta 29 e Elemídia. Organização e realização: Premier Sports e XYZ Live.

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Bernoldi fecha sua estreia no GT Brasil com o sexto lugar em Curitiba

Correndo em casa, piloto ainda conquistou um lugar no pódio na corrida de sábado


Dupla conquistou um terceiro e um sexto lugar na rodada dupla de Curitiba
     O piloto Enrique Bernoldi completou sua primeira participação no Itaipava GT Brasil com um sexto lugar na corrida deste domingo (22). Ao lado do paulista Paulo Bonifácio, o curitibano levou o Ford GT a mais um bom resultado no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais. Apesar de problemas com o rendimento dos pneus, os pilotos conseguiram pontuar bem. 

    "A corrida de hoje foi um pouco atípica. Os pneus não estavam rendendo da forma esperada e sofremos um pouco com isso. Tivemos de nos concentrar em recuperar e manter a posição e tentar terminar a prova da melhor maneira possível. O sexto lugar foi um bom resultado, especialmente pelo campeonato, já que o Boni está na quarta posição na classificação geral", explicou Enrique. 

     Bernoldi compete no Campeonato Mundial de GT1 da FIA (Federação Internacional do Automóvel) há três temporadas, mas nunca havia participado de uma corrida da categoria GT3. O piloto aprovou sua estreia no campeonato nacional de super-carros. 

    "Foi um fim de semana bem legal. Conseguimos um terceiro e um sexto lugares em minha primeira corrida na categoria. Estou satisfeito com o nosso trabalho aqui e espero participar mais vezes, desde que não coincidam com as etapas do GT1", disse Enrique Bernoldi.

Confira os dez melhores na corrida deste domingo (22) em Curitiba: 
1º) 7 - V.Brito/M.Stumpf (FO, PB/RS), 34 voltas em 50:58.327 (média de 147,88 km/h)
2º) 9 - X.Negrão/X.Negrão (LA , SP/SP), a 0.758
3º) 30 - Cleber Faria (LA , SP), a 4.215
4º) 19 - C.Longo/D.Serra (FE , SP/SP), a 4.545
5º) 16 - M.Hahn/A.Khodair (LA , SP/SP), a 9.094
6º) 5 - E.Bernoldi/P.Bonifacio (FO , RS/SP), a 17.860
7º) 3 - R.Derani/C.Ricci (FE , SP/RS), a 18.400
8º) 13 - Pedro Queirolo (CO , SP), a 19.063
9º) 82 - M.Melo/W.Freire (GI , SP/SP), a 2 voltas
10º) 57 - S.Laganá/A.Hellmeister (FC , SP/SP), a 2 voltas

Site oficial Enrique Bernoldi: www.ebernoldi.com.br

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Vettel segura pressão de Hamilton e vence na Espanha.

Quarta vitória em cinco GPs faz alemão disparar no campeonato e igualar número de triunfos de Emerson. Brasileiros vão mal
Na largada Alonso deu o pulo do gato.
     O alemão Sebastian Vettel conquistou sua quarta vitória em cinco corridas na temporada deste ano da Fórmula 1, em Barcelona (Espanha). O campeão mundial resistiu a uma dura pressão de Lewis Hamilton nas últimas voltas, mas conseguiu sustentar a ponta até a bandeirada e disparou ainda mais na liderança do campeonato. Agora, ele soma 118 pontos contra 77 de Hamilton.

     Vettel chegou à sua 14ª vitória na Fórmula 1 e igualou a marca de grandes campeões como Emerson Fittipaldi, Graham Hill e Jack Brabham. Em 66 corridas na Fórmula 1, o mais jovem campeão da História tem um aproveitamento de 21% de vitórias.

     Com uma atuação muito inteligente ao conservar os pneus, Jenson Button completou o pódio em terceiro, seguido pelo pole position Mark Webber, que teve atuação decepcionante. Correndo em casa, Fernando Alonso chegou a dar esperanças à torcida ao assumir a ponta na largada, mas caiu impiedosamente até o quinto lugar.

     Também marcaram pontos, do sexto ao décimo lugar respectivamente, Michael Schumacher (Mercedes), Nico Rosberg (Mercedes), Nick Heidfeld (Renault Lotus), Sergio Perez (Sauber) e Kamui Kobayashi (Sauber).

     Os brasileiros tiveram mais uma péssima corrida. Felipe Massa arrastou-se pela pista em oitavo lugar até abandonar por quebra de câmbio e Rubens Barrichello terminou em 17º com seu horroroso Williams.

A CORRIDA

Vettel fez uma corrida inteligente.


    Foi mais uma corrida movimentada. Menos pelas ultrapassagens devido ao uso da asa móvel, mais pelo comportamento dos pneus. Os macios se desgastaram muito rapidamente e os duros proporcionaram pouca aderência, o que embaralhou as posições ao longo das 66 voltas.

    Na largada, Alonso saiu muito bem do quarto lugar aproveitou a disputa entre Webber e Vettel para colocar por dentro na primeira curva e assumir a liderança. No começo, o espanhol ainda conseguiu segurar Vettel, Webber e Hamilton atrás dele. Depois, sucumbiu aos melhores carros dos rivais.
     Na segunda rodada de pit stops, na 20ª volta, Vettel e Hamilton anteciparam suas paradas e se deram bem sobre Alonso, que ainda sustentou naquela altura da prova o terceiro lugar, à frente de Webber. No entanto, os dois, com pneus duros, foram superados na 36ª volta por Button, que fazia ótima corrida de recuperação com pneus macios.

     Alonso ainda perderia o quarto lugar para Webber, pois inexplicavelmente antecipou sua última parada para um trecho de 26 voltas com pneus duros e se arrastou até o fim em quinto. Enfim livre de Alonso, Webber atacou Button, mas não conseguiu o último lugar no pódio. Um desastre para o australiano, que prometia muito largando da pole.

     Enquanto isso, Massa ocupava a nona colocação às voltas com um carro instável. Para piorar, o câmbio começou a falhar e, após ser ultrapassado por Perez e Heidfeld, abandonou a corrida. Barrichello, por sua vez, também não conseguia evoluir com seu péssimo carro.

     Nas últimas voltas, Hamilton partiu para cima de Vettel e parecia em condições de ultrapassá-lo. Mas, apesar de não ter o Kers funcionando de novo e de não poder usar a asa móvel, o alemão conseguiu se sustentar à frente do inglês para vencer sua quarta prova em cinco corridas.


RESULTADO FINAL DO GRANDE PRÊMIO DA ESPANHA
1º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1h39m03s301
2º - Lewis Hamilton (GBR) McLaren-Mercedes - a 0s630
3º - Jenson Button (GBR) McLaren-Mercedes - 35s697
4º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - a 47s966
5º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - a uma volta
6º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - a uma volta
7º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - a uma volta
8º - Nick Heidfeld (ALE) Renault Lotus - a uma volta
9º - Sergio Perez (MEX) Sauber-Ferrari - a uma volta
10º - Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - a uma volta
11º - Vitaly Petrov (RUS) Renault Lotus - a uma volta
12º - Paul di Resta (GBR) Force India-Mercedes - a uma volta
13º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - a uma volta
14º - Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - a uma volta
15º - Pastor Maldonado (VEN) Williams-Cosworth - a uma volta
16º - Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - a duas voltas
17º - Rubens Barrichello (BRA) Williams-Cosworth - a duas voltas
18º - Jarno Trulli (ITA) Team Lotus-Renault - a duas voltas
10º - Timo Glock (ALE) Marussia Virgin-Cosworth - a três voltas
20º - Jerome d'Ambrosio (BEL) Marussia Virgin-Cosworth - a quatro voltas
21º - Narain Karthikeyan (IND) Hispania-Cosworth - a cinco voltas
ABANDONOS
Felipe Massa (BRA) Ferrari - a seis voltas/câmbio
Heikki Kovalainen (FIN) Team Lotus-Renault - a 18 voltas/saída de pista
Vitantonio Liuzzi (ITA) Hispania-Cosworth - a 38 voltas/mecânico
VOLTA MAIS RÁPIDA
Lewis Hamilton (GBR) McLaren-Mercedes, 1m26s727, na 52ª






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quinta-feira, 19 de maio de 2011

ESPORTE MANIA, o programa para quem tem mania por esporte.


     Assista aqui o último programa ESPORTE MANIA, semanalmente na TSTV com o conteúdo do ESPORTESNET a 11 anos com você.







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terça-feira, 10 de maio de 2011

Preparação curta e excesso de jogos 'quebram' atletas no futebol brasileiro

     Quatro meses após o início da temporada 2011 do futebol brasileiro, as lesões já são o principal problema nos maiores clubes do país. Paulo Henrique Ganso, Lucas, Valdivia e Deco são apenas alguns dos atletas que passaram de esperanças por bons resultados a desfalques em momentos importantes. No futebol europeu – que já está em reta fim de temporada –, por outro lado, a situação é diferente.


Ganso de novo na geladeira.
     Apontado como o melhor time na atualidade, o Barcelona briga pelos títulos do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões. Para isso, no entanto, seus jogadores tiveram férias de dois meses e pré-temporada de um mês antes de começarem os jogos oficiais. O Santos, em comparação, disputa o título da Libertadores e do Paulistão tendo descansado 29 dias e treinado somente 12 antes do início desta temporada.
     Ainda na Espanha, o título da Copa do Mundo rendeu aos jogadores do Barça duas semanas a mais de descanso. No Brasil, o meia Lucas e o atacante Neymar viveram situações semelhantes, mas com tratamento bem diferente. Destaques da conquista do Sul-Americano Sub-20 com a Seleção Brasileira, em janeiro, no Peru, retornaram e já voltaram ao batente. Lesionado, Lucas é desfalque do Tricolor há quatro partidas. Neymar viajou do Peru direto à Venezuela para a estreia do Peixe na Libertadores.
     Na Europa, a quantidade de jogos seguidos aumenta progressivamente ao longo do ano. Nos quatro primeiros meses da temporada 2010/11, o Barça fez 22 jogos. O Peixe, no mesmo período, alcançará a marca de 32 jogos no domingo – 13 nos últimos 37 dias. É o time que mais deu trabalho ao departamento médico, 12 casos de lesão no ano.
     A recuperação abaixo do ideal após as partidas e as viagens desgastantes também refletem na resistência dos atletas. Enquanto os times brasileiros chegam a viajar até dez horas antes de um jogo de Libertadores ou Copa do Brasil, as viagens europeias levam no máximo duas horas. Mesmo no fim da temporada – com dois jogos por semana –, os desfalques são raridade na Europa. É hora de mudar!

Compromissos extracampo atrapalham

     A falta de comprometimento dos atletas com a recuperação e o excesso de compromissos em momentos de descanso também são apontados como fatores de impacto na incidência de lesões. Participações em programas de TV e em eventos publicitários e de marketing devem ser evitados depois dos jogos.
     – Quem trabalha com esporte precisa se inteirar melhor do que é preciso fazer no pós-jogo. É fundamental a orientação adequada aos atletas, do que fazer e do que evitar – explica Turíbio de Barros.
     Para o empresário Giuseppe Dioguardi – agente da carreira de atletas como a do atacante Kleber, do Palmeiras –, a pré-temporada curta é mesmo a maior responsável pelo desgaste excessivo:
     – Evento publicitário, tudo o que é feito na hora certa, não tem problema. O Ganso não gravou um comercial às 5h antes da lesão... Quando um jogador está de folga, ele é livre para fazer o que quiser.


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segunda-feira, 9 de maio de 2011

E Vettel não bebeu o champanhe...

     Como sempre acontece após cruzar a linha de chegada em primeiro, Sebastian Vettel vibrou com a Red Bull ao conquistar a vitória no GP da Turquia. No entanto, a festa no pódio da corrida do último domingo (8) teve algo a mais, ou a menos. Por conta da nova lei em vigor na Turquia que regula o consumo de bebidas alcoólicas e o permite para pessoas com idade igual ou superior a 24 anos, o atual campeão do mundo foi impedido de beber champanhe por ainda ter 23. A informação é dos diários britânicos ‘The Sun’ e ‘Sunday Mirror’.



Desta vez, Vettel não bebeu o champanhe da vitória.

     Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, confirmou o fato. “Foi dito aos pilotos no briefing. A lei é 24 [anos para consumo de bebida alcoólica], e ele tem 23”. Vettel deu o tradicional banho de champanhe no restante do pódio e sobrou até para seu carro, estacionado logo abaixo do local da celebração pela vitória, mas seguiu a lei e a recomendação no briefing e preferiu não beber.
     O novo dispositivo legal regula também a propaganda de bebidas alcoólicas no país. Equipes como McLaren, patrocinada pela Johnnie Walker, da empresa Diageo, e também a Sauber, que geralmente leva o logotipo da Tequila Jose Cuervo em seus carros, tiveram de mudar as marcas neste fim de semana, em uma situação semelhante ao que acontecia quando a F1 corria na França, que também proíbe a propaganda de bebidas energéticas.


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Fielzão assusta parceiros.

     O contrato de terraplenagem do terreno do Fielzão que Corinthians e Odebrecht negociam para iniciar as obras do Fielzão antes da liberação do dinheiro do BNDES está empacado.
     Nenhuma parte quer o assumir prejuízo, no caso de o projeto do estádio não ir à frente. O episódio mostra que apesar dos avanços junto à Prefeitura e Fifa, os parceiros ainda estão cautelosos.
     Muitas dúvidas pairam sobre o projeto do Fielzão, tomara que a obscuridade aparente do projeto no que diz respeito a sua execução seja só aparente, pois até agora não se viu atitudes quanto ao mesmo.



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sexta-feira, 6 de maio de 2011

     O Braga conseguiu estragar a festa do Benfica e derrotou a equipe de Lisboa por 1 a 0, nesta quinta-feira, no Estádio Municipal de Braga. O gol de Custódio, aos 19 minutos do primeiro tempo, garantiu a equipe do norte de Portugal na final da Liga Europa.

Braga ira disputar sua primeira final internacional

    O Benfica havia chegado a Braga como grande favorito para chegar à decisão, afinal havia vencido o primeiro jogo em Lisboa por 2 a 1. Porém o time da casa não se intimidou e partiu para cima do vice-campeão português.
    Aproveitando uma falha da defesa do Benfica, o volante Custódio subiu sozinho para marcar de cabeça após cobrança de escanteio.
    O Benfica jogava mal e o Braga conseguia neutralizar todas as jogadas de ataque do adversário. Com o passar do tempo, os benfiquistas iam se desesperando com as chances perdidas.
    A final da Liga Europa será portuguesa, porém ao invés do clássico entre Benfica e Porto, o Estádio Dublin Arena, na Irlanda, terá o "intruso" Braga na final do próximo dia 18 de maio.

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     Com a definição dos classificados às quartas de final da Copa Santander Libertadores, essa é a edição mais democrática da história do torneio desde que passou a ser disputado nesses moldes, em 1988. Sete países estão representados nos oito clubes que ainda seguem vivos na disputa.
     - Zetti lembra da 'solidão' do São Paulo na quartas da Liberta-94
     Curiosamente, a edição de 1994 também tinha clubes de sete países nas quartas de final - e foi a última em que apenas um brasileiro se classificou para a etapa. O São Paulo era, naquela Libertadores, o que o Santos é hoje: o último dos brazucas vivos na competição.
     O time de Neymar, Ganso e Muricy Ramalho continua na briga pelo principal torneio de futebol do continente. Depois de bater o América do México, O Peixe enfrenta o Once Caldas, que eliminou o Cruzeiro - time de melhor campanha da Liberta até então.

QUARTAS DE FINAL

Santos x Once Caldas (COL)

Cerro Porteño (PAR) x Jaguares (MEX)

Libertad (PAR) x Vélez Sarsfield (ARG)

Universidad Católica (CHI) x Peñarol (URU)

     A Raposa não foi a única surpresa um tanto quanto decepcionante (já que havia vencido fora e acabou derrotada em Minas Gerais). O Internacional de Porto Alegre também tinha boa vantagem contra o Peñarol, bem como o Fluminense - que apesar de jogar fora, contra o Libertad, levava 3 a 1 na primeira partida, no Engenhão. Mas todos acabaram fora numa quarta-feira negra para o futebol do Brasil na competição.
     Nas últimas duas edições da Libertadores, 50% dos times classificados às quartas eram brazucas. E de 2005 para cá, havia pelo menos um representante do futebol pentacampeão do mundo na decisão da competição. Resta saber se o time da Vila Belmiro vai manter a escrita. A missão não será das mais fáceis.

Veja quantos representantes nas quartas tiveram cada país de 88 para cá:

2011 Paraguai (2), Brasil (1), Argentina (1), Chile (1), Uruguai (1), Colômbia (1) e México (1)

2010 Brasil (4), Argentina (1), Paraguai (1), Chile (1) e México (1)

2009 Brasil (4), Uruguai (2), Argentina (1) e Venezuela (1)

2008 Brasil (3), Argentina (2), México (2) e Equador (1)

2007 Brasil (2), Uruguai (2), Argentina (1), México (1), Colômbia (1) e Paraguai (1)

2006 Argentina (3), Brasil (2), Paraguai (1), Equador (1) e México (1)

2005 Brasil (3), Argentina (3) e México (2)

2004 Brasil (3), Argentina (2), Colômbia (2) e Venezuela (1)

2003 Brasil (2), Argentina (2), Colômbia (2), Chile (1) e México (1)

2002 Brasil (2), Uruguai (2), México (2), Argentina (1) e Paraguai (1)

2001 Brasil (3), Argentina (3), Colômbia (1) e México (1)

2000 Brasil (3), Argentina (2), México (2) e Bolívia (1)

1999 Brasil (2), Argentina (2), Uruguai (1), Paraguai (1), Colômbia (1) e Venezuela (1)

1998 Brasil (2), Argentina (2), Uruguai (1), Paraguai (1), Equador (1) e Bolívia (1)

1997 Brasil (2), Chile (2), Argentina (1), Uruguai (1), Peru (1) e Bolívia (1)

1996 Brasil (2), Argentina (2), Colômbia (2), Chile (1) e Equador (1)

1995 Brasil (2), Argentina (2), Colômbia (2), Peru (1) e Equador (1)

1994 Colômbia (2), Brasil (1), Argentina (1), Venezuela (1), Chile (1), Bolívia (1) e Paraguai (1)

1993 Brasil (2), Paraguai (2), Chile (1), Equador (1), Peru (1) e Colômbia (1)

1992 Brasil (2), Colômbia (2), Argentina (2), Paraguai (1) e Equador (1)

1991 Paraguai (2), Colômbia (2), Brasil (1), Argentina (1), Uruguai (1) e Chile (1)

1990 Argentina (2), Equador (2), Brasil (1), Colômbia (1), Chile (1) e Paraguai (1)

1989 Brasil (2), Paraguai (2), Colômbia (2), Uruguai (1) e Chile (1)

1988 Argentina (3), Uruguai (3), Colômbia (1) e Bolívia (1)

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Números do Coritiba impressionam, mas não assustam palmeirense

     O Coritiba não sabe o que é sair de campo derrotado nesta temporada. São 28 jogos, com 26 vitórias, sendo 23 de forma consecutiva, fazendo a equipe entrar para a história do futebol nacional ao estabelecer um novo recorde de triunfos seguidos --marca que era do Palmeiras, que em 1996, venceu 21 jogos em sequência.
     Esses números fizeram com que a equipe paranaense conquistasse o bicampeonato paranaense e alcançasse as quartas de final da Copa do Brasil.
     Mas o ótimo retrospecto, reconhecido pelo volante Marcos Assunção, não assusta o palmeirense.
     "Nunca tinha visto isso, são muitos jogos. Vai ser muito difícil, diante da torcida deles, pressão grande. Mas o Palmeiras está preparado", disse Assunção, que logo depois deu uma alfinetada no Coritiba.
     "Não sei contra quem eles jogaram. De repente o Campeonato Paranaense não tem uma expressão como a do futebol paulista. Não estou tirando o mérito deles não, mas o Palmeiras tem bons jogadores também, é grande clube, um grande time. Temos a responsabilidade de ir para lá", finalizou o volante alviverde.

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Nacional da Globo cria nova ordem no futebol brasileiro

     Determinado em reunião ontem, o rompimento do Clube dos 13 com a Rede TV! acabou, em definitivo, com a negociação coletiva de direitos de TV pelos times nacionais, vigente nos últimos 24 anos.
     Valem os acordos individuais já feitos por 16 clubes com a Globo. Serão 18, pois Atlético-MG e Internacional confirmaram que devem assinar com a emissora.
     É o fim da união dos clubes em torno de sua principal fonte de renda. É o início de uma era em que aumenta o desequilíbrio entre os times.
    Um reflexo disso é o cenário que desenha a nova liderança do presidente do Corinthians, Andres Sanchez.
     Antes da reunião, ele articulou com o presidente do C13, Fábio Koff, uma saída para a disputa das emissoras pelos direitos de TV do Brasileiro entre 2012-2015.

Ricardo Teixeira (esq.), presidente da CBF, e Fábio Koff (dir.), presidente do C13, em evento em Brasília
Ricardo Teixeira (esq.), presidente da CBF, e Fábio Koff (dir.), presidente do C13, em evento em Brasília
     Anteontem, Koff informou à Rede TV! que o contrato assinado pelo C13 com a emissora não era válido.
     Agora, a entidade avisará ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que desiste da ação para barrar os acordos individuais firmados entre clubes e Globo.
     "[Os clubes] acabaram com o meu poder. Espero que não crie embaraço", falou Koff. A Rede TV! não quis dizer se processará a entidade.
     Com a batalha vencida, Andres e seus aliados não fizeram questão nem de acabar com o C13 nem de derrubar Koff. Porém uma das duas coisas deve ocorrer no futuro. "A possibilidade [de acabar a entidade] existe. Ninguém aqui vai ser hipócrita", declarou Andres.
     Outros dirigentes deixaram clara a atuação decisiva do corintiano para selar a paz com Koff. Isso porque Andres ressaltou não fazer parte do C13 e ser só um convidado.
     O poder do corintiano se relaciona com os "R$ 90 milhões a R$ 120 milhões" que receberá da Globo, valor estimado pelo próprio dirigente.
     Similar ao obtido pelo Flamengo. "Devemos ter a maior dívida [no C13], porque somos o maior arrecadador", afirmou a presidente Patrícia Amorim. Os dois ficam com cerca de 20% dos estimados R$ 1 bilhão que a Globo pagará, de acordo com Koff.
     Mas, na nova ordem, há incertezas para os outros.
     "Para o Inter, será bom o contrato, superior ao anterior. Mas temos que ver as consequências futuras para Palmeiras, Inter, Santos, Cruzeiro...", analisou Fernando Carvalho, do Inter, sobre os valores diferentes das cotas.
     "A negociação coletiva era melhor. Mas não dá para brigar com fatos", disse Marcelo Guimarães Filho, do Bahia.
     De maneira emblemática, Juvenal Juvêncio (São Paulo) e Paulo Odone (Grêmio), fundadores do C13 em 1987, não estavam na reunião.

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Time de Grove passa por crise e Frank pode deixar o time.

     Após dez anos de serviços prestados à Williams, o diretor-técnico Sam Michael confirmou os rumores e deixará a equipe no fim da temporada. A escuderia de Grove anunciou na manhã desta terça-feira (3) que vai reestruturar seu corpo técnico. A medida inclui também a saída de Jon Tomlinson, que atualmente exerce a função de chefe de aerodinâmica. Tanto Tomlinson, quanto Michael, deixam o time no fim da temporada, quando seus respectivos contratos terminam.
     Em contrapartida, a Williams anunciou a contratação de Mike Coughlan como comandante do departamento de engenharia. O britânico, ex-McLaren, participou ativamente do escândalo de espionagem que envolveu também Nigel Stepney, ex-Ferrari, em 2007. Após suspensão de dois anos de qualquer atividade ligada à F1, Coughlan disse que volta à categoria depois de ter vivido uma experiência que “mudou sua vida”.
     Frank Williams, fundador da equipe, agradeceu os esforços dos profissionais que deixarão Grove no fim do ano e entende que a medida dará a chance de o time voltar a andar nas primeiras posições. A última vitória do time britânico aconteceu na distante 2004, quando Juan Pablo Montoya venceu o GP do Brasil.
     “Sam e Jon são pessoas talentosas que trabalharam duro pela Williams durante dez e cinco anos, respectivamente. No entanto, eles reconheceram que o desempenho da equipe não está no nível que deveria ser e se demitiram para dar à equipe a oportunidade de empreender as mudanças necessárias para voltar ao topo do grid”, comentou o veterano dirigente.


Atual diretor-técnico, Sam Michael(de azul) deixa a Williams após dez anos de serviços prestados

     “Ambos vão continuar trabalhando em suas atuais posições até o final do ano para garantir que a equipe mantenha o foco durante a temporada de 2011. Nós somos muito gratos a Sam e Jon pelas suas posturas profissionais”, agradeceu Frank.
     Quanto ao novo comandante da engenharia da Williams, o britânico entende que Mike está arrependido por ter se envolvido no escândalo de espionagem em 2007, que gerou multa recorde de US$ 100 milhões à McLaren na época. Frank ressaltou a experiência de Coughlan, que compreende passagens por Lotus e, como engenheiro de John Barnard, desenvolveu os chassis de Benetton, Ferrari e Arrows, antes de se unir à McLaren em 2002.
    “Coughlan é um bom engenheiro com vasta experiência na F1 e também na engenharia civil e de defesa. Ele deixou a F1 em 2007 por conta da conduta que ele reconheceu que estava errada e ele se arrepende profundamente. Seus dois anos de banimento do esporte terminaram há algum tempo, e Mike está determinado a provar a si mesmo novamente”, acredita o fundador do time de Grove.
    “A Williams está satisfeita por ser capaz de dar a ele a chance de fazer isso, e estamos muito contentes por ter um dos mais talentosos e competentes engenheiros do esporte, que vai nos ajudar a voltar ao topo do grid. Este é o primeiro passo na reconstrução e fortalecimento do nosso grupo técnico. Nós vamos anunciar os próximos passos e como eles vão se desenvolver”, completou Frank Williams.
     Por sua vez, Coughlan agradeceu à chance de voltar à F1 por uma das equipes mais vitoriosas do grid. Revigorado após retornar à categoria quatro anos depois, o engenheiro falou sobre sua experiência no projeto de carros do exército britânico e também na Nascar, onde trabalhou no time de Michael Waltrip.
     “Sou grato a Williams por me dar essa oportunidade. Minha experiência em 2007 foi de mudança de vida. Desde então, tenho me esforçado para colocar minhas habilidades em uma boa utilização no projeto do Ocelot, veículo cujo objetivo é transportar soldados. Também gostei da minha passagem com a Michael Waltrip Racing, eles são uma equipe excelente e desejo-lhes felicidades no futuro.”
     “Agora estou ansioso para voltar ao esporte que amo e por me unir à equipe que eu tenho admiração por muitos anos. Vou me dedicar à equipe e garantir que voltaremos a ser competitivos, respeitando os padrões éticos que sempre foram o sinônimo da Williams”, acrescentou Coughlan.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

"É ótimo voltar à liderança do campeonato", diz Will Power


Piloto australiano vence Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé e assume a ponta da tabela com 168 pontos; Graham Rahal e Ryan Briscoe completam o pódio




Os três primeiros comemoram no pódio da SP INDY 300


     Pela segunda vez consecutiva, o australiano Will Power, da equipe Penske, venceu a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, no Circuito Anhembi, em prova válida pela quarta etapa da temporada 2011 da Fórmula Indy, nesta segunda-feira (02/05). O piloto mostrou mais uma vez que é um dos especialistas em circuitos de rua e, de quebra, assumiu a liderança do campeonato, com 168 pontos. O escocês Dario Franchitti, que até então era o líder do certame, caiu para a segunda colocação, a 14 pontos de Power. O norte-americano Graham Rahal, da equipe Ganassi, e Ryan Briscoe, da Penske, completaram o pódio em uma prova bastante movimentada por causa da chuva.
    Os pilotos voltaram à pista na manhã desta segunda nas mesmas posições do momento da paralisação da corrida, na 14ª volta. Como era o líder, Power retornou à ponta e se manteve por um bom tempo em primeiro. Até que foi ultrapassado por Takuma Sato na freada do "S" do Samba. "Takuma freou um pouco mais tarde, eu fui um pouco mais conservador. Ele estava muito rápido na chuva. Quando parei nos boxes, apenas me concentrei em atacar meus adversários, e a equipe me informou o tempo todo quem tinha de parar e quem não. Com o pit stop dele, voltei para a ponta", disse Power. O piloto comemorou bastante a vitória, que lhe garantiu a liderança do campeonato. "É ótimo voltar à ponta da tabela. O resultado nos deu mais motivação para trabalharmos ainda mais no carro e tentar vencer o campeonato", afirmou.
     Graham Rahal obteve a segunda posição após uma prova de recuperação. O piloto largou em quinto e sempre esteve em condições de vencer. "Estávamos muito competitivos na classificação e ficamos satisfeitos com o quinto lugar no grid. Fomos bem ontem e conseguimos nos manter longe das confusões", explicou Rahal. Depois da largada, o piloto rodou na curva que fica atrás do Pavilhão. Porém, conseguiu retornar e imprimiu um ritmo forte durante toda a prova. "Rodei no início da corrida, mas consegui me recuperar muito bem. Acho que precisávamos de um bom resultado para chegar mais otimistas para as 500 Milhas de Indianápolis, que acontecerá no fim de maio", declarou o piloto, que tem uma vitória na carreira.
     O australiano Ryan Briscoe terminou em terceiro após travar uma disputa com o companheiro Power na saída dos boxes. "Tínhamos estratégias diferentes, e não troquei os pneus, por isso fui um pouco mais rápido", disse o piloto. "Mas depois voltamos lá atrás e sabia que tinha muita corrida pela frente. Foi bom ultrapassar o Franchitti e levar o terceiro lugar para a casa", completou.
    O vencedor Will Power ainda comentou sobre as condições da pista e novamente elogiou bastante o traçado paulistano. "O trabalho que foi feito ficou excelente. O traçado é ótimo e tem muitos pontos de ultrapassagens. Será um modelo para outros circuitos de rua da temporada", finalizou. A próxima etapa da temporada da Fórmula Indy será a tradicional 500 Milhas de Indianápolis, que acontecerá no dia 29 de maio.


Will Power elogiou muito o traçado paulista.

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Brasileiros destacam qualidade do evento

Pilotos elogiaram o trabalho feito para a realização da prova. "Essa é a melhor pista de rua do mundo", apontou Kanaan, ecoando opinião também dada por estrangeiros





     "Foi um aprendizado", "acordei nove voltas atrás", "vamos pensar na próxima corrida", "vou torcer para que a sorte vire" e "agora é olhar para frente" foram os discursos dos cinco brasileiros que disputaram nesta segunda-feira (2) a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. Mas apesar da frustração com os resultados, Vitor Meira, da A.J. Foyt; Tony Kanaan, da KV-Lotus; Helio Castroneves, da Penske; Bia Figueiredo, da Ipiranga Dreyer & Reinbold, e Raphael Matos, da AFS, destacaram as melhorias realizadas em toda a estrutura no Complexo do Anhembi para o evento deste ano e saem felizes de São Paulo.
     Tony Kanaan abriu a tradicional coletiva de imprensa com os brasileiros agradecendo aos organizadores da prova. "Conseguir fazer uma corrida de rua em uma segunda-feira em São Paulo é quase um milagre. A torcida veio e a corrida foi um sucesso. A pista foi eleita pelos pilotos como a melhor de rua no mundo", destacou o baiano da KV-Lotus. "Foi um grande trabalho: tanto recapeando todo o circuito, como organizando o evento, a garagem, a mídia. Foi um sucesso. Pena que não pudemos controlar a mãe natureza, mas isso acontece. Passamos a prova para a segunda-feira, e foi o mesmo procedimento que é feito nos Estados Unidos. Infelizmente boa parte da torcida não pôde voltar, mas vi arquibancadas cheias", completou Helio Castroneves, da Penske.
     As declarações dos brasileiros ecoaram as diversas declarações dadas pelos pilotos estrangeiros - em especial o pole position e vencedor Will Power - sobre o traçado, a estrutura e a organização. "Vocês têm que se orgulhar do que fizeram aqui", frisou Power na entrevista coletiva. "Essa é uma daquelas pistas que você espera com ansiedade o momento de competir pela qualidade do traçado, com tantos pontos de ultrapassagem e retas longas. Uma beleza", detalhou mais tarde o vencedor das duas provas da Indy disputadas no Anhembi.

Trânsito abaixo da média

     Com a realização da prova no Sambódromo e trecho da pista local da marginal do Tietê, a preocupação era o impacto que isso poderia causar no trânsito de São Paulo na manhã de uma segunda-feira. No entanto, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a média da lentidão no momento da prova foi de 109 quilômetros, enquanto a média para o horário é de 112 km.
     "Todos os pilotos elogiaram a pista, a organização e a estrutura. Foi um trabalho fantástico tudo o que fizeram aqui. Tem gente que gosta de alfinetar. Está aí a resposta para os ‘alfineteiros’", respondeu Kanaan.
     "Os organizadores merecem uma salva de palmas por terem decidido continuar hoje", destacou Vitor Meira. "Adiar por causa do mau tempo acontece em todo lugar. Tive uma corrida nos Estados Unidos em que todos tiveram que sair rápido da pista porque havia um alerta de furacão. É normal, e a direção de prova tomou a decisão certa em adiar a relargada para hoje", lembrou Bia. No domingo, por causa da quantidade de chuvas, a prova foi interrompida na 14ª das 75 voltas programadas e foi decidido pela relargada às 9hs da manhã de hoje (2). "Foi até interessante essa parada, ir jantar, dormir e recomeçar no dia seguinte", brincou a piloto da Ipiranga Dreyer & Reinbold.

A corrida, segundo os brasileiros

     A exemplo de 2010, Vitor Meira foi o piloto da casa mais bem colocado na corrida. Mas ao contrário do ano passado, quando o brasiliense terminou em terceiro lugar, o resultado deste ano foi longe do esperado. "Eu sobrevivi. A corrida foi um exercício de paciência, porque o colocado à minha frente tinha duas voltas de vantagem, e o de trás tinha cinco de desvantagem. Então foi mais paciência do que em qualquer outra prova. Foi um fim de semana que nenhum brasileiro queria", afirmou.
     Tony Kanaan queria mais. "Queria pedir mais uma corrida amanhã, para aí todo mundo largar do zero", brincou. "Eu não tinha muito o que fazer hoje em termos de resultados, pois a minha corrida acabou ontem mesmo. Foi bem divertido porque passei vários carros, mas não influenciava nada porque eu acordei hoje nove voltas atrás. Eu tenho que agradecer todo o carinho que recebi aqui, pois mesmo debaixo de chuva o pessoal estava me apoiando muito", afirmou o campeão de 2004, 21º colocado na corrida e melhor brasileiro no campeonato, em sexto lugar. Helio Castroneves também lamentou o fato de iniciar o dia com nove voltas de desvantagem. "Espero que agora em Indianápolis a sorte de todos mude um pouco nesta nova fase que se inicia no campeonato, agora com os circuitos ovais", projeta.
     Bia Figueiredo era a melhor colocada entre os pilotos da casa, mas teve de abandonar com um problema mecânico. "Estávamos indo muito bem, fugindo das batidas e tentando dar boas voltas, mas depois acabei pegando uma peça do carro do Rapha (Matos) que desestabilizou meu carro, fez o motor apagar. É extremamente frustrante terminar o dia assim, porque eu estava na mesma volta do líder, as coisas estavam acontecendo e poderíamos ir mais para frente", lamentou. "Minha mão nem incomodou tanto, porque na chuva a pilotagem tem que ser mais suave", disse.
     Raphael Matos também teve uma corrida difícil. "Foi um final de semana de aprendizado. Não testamos no início do ano, então a cada vez que entramos na pista vamos aprendendo mais e mais. Eu estava tentando recuperar uma volta e tentei passar o Helio, mas fui muito otimista e nos tocamos. Eu bati forte no guard rail e tive que parar nos boxes para trocar a asa dianteira", narrou. "Ainda assim consegui me manter na mesma volta do líder, mas em uma das relargadas eu tomei uma batida por trás e fui direto na traseira do carro do Tony. Aí a suspensão quebrou e não tive como continuar. Fiquei chateado, pois queria muito terminar essa prova", disse Matos.
     Bia ainda resumiu o sentimento de correr pela segunda vez em casa. "Senti orgulho quando entrei na pista sábado. Pelas melhorias, pela estrutura organizada. Somos a única cidade a receber as duas principais corridas de monopostos do mundo. A gente tem que parar de pensar que é menor. Tudo o que mudaram de 2010 para este ano não acontece em nenhum outro lugar que a gente corre. Todo mundo elogiou a pista, e este é o melhor circuito de rua que temos em todo o calendário", concluiu a piloto.

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Thomaz Bellucci cai no ranking e pode perder vantagem em Paris

Tenista brasileiro foi para a 36.ª colocação e não deve ser cabeça de chave em Roland Garros

     O brasileiro Thomaz Bellucci poderá perder a condição de cabeça de chave em Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, que será disputado no final deste mês. O número 1 do Brasil saiu da lista dos 32 primeiros colocados do ranking da ATP, que garantem a vantagem de ser cabeça de chave, na lista divulgada nesta segunda-feira.
    Bellucci caiu da 31.ª para a 36.ª colocação, apesar de ter chegado até às quartas de final do Torneio de Estoril na semana passada. Ele sofreu a queda por conta do desconto dos pontos conquistados no Masters de Roma, disputado mais cedo no ano passado. Com a queda, o brasileiro precisará recuperar os pontos nas próximas semanas, no Masters de Madri e na própria capital italiana.
    Bellucci foi superado no ranking pelo argentino Juan Martín Del Potro, o tenista que mais ganhou posições na lista divulgada nesta segunda. Com o título em Estoril, conquistado no domingo, o ex-top 10 subiu 14 colocações, para 32.º, e tem boas chances de se tornar cabeça de chave em Roland Garros, torneio que não disputou em 2010.
    Entre os dez primeiros colocados, só houve mudanças na nona e na décima posição. O espanhol Nicolas Almagro alcançou sua melhor posição na carreira, ao se tornar o novo número nove. Ele desbancou o francês Gael Monfils, que caiu para o décimo lugar.
    O espanhol Rafael Nadal segue na liderança isolada, com 11.915 pontos. Mas com menor folga sobre Novak Djokovic. O sérvio, campeão em Belgrado no domingo, chegou aos 9.710 pontos e reduziu a distância para o líder. Invicto na temporada, Djokovic sonha em brigar pelo topo do ranking em Roland Garros, no final do mês.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Rafael Nadal, Espanha, 11.915 pontos

2.º - Novak Djokovic, Sérvia, 9.710

3.º - Roger Federer, Suíça, 8.690

4.º - Andy Murray, Grã-Bretanha, 5.815

5.º - Robin Soderling, Suécia, 5.235

6.º - David Ferrer, Espanha, 4.330

7.º - Tomas Berdych, República Checa, 3.900

8.º - Jurgen Melzer, Áustria, 3.055

9.º - Nicolas Almagro, Espanha, 2.735

10.º - Gael Monfils, França, 2.690

11.º - Mardy Fish, EUA, 2.401

12.º - Andy Roddick, EUA, 2.290

13.º - Mikhail Youzhny, Rússia, 2.285

14.º - Stanislas Wawrinka, Suíça, 2.000

15.º - Viktor Toicki, Sérvia, 1.815

16.º - Richard Gasquet, França, 1.745

17.º - Fernando Verdasco, Espanha, 1.700

18.º - Sam Querrey, EUA, 1.585

19.º - Marin Cilic, Croácia, 1.530

20.º - Gilles Simon, França, 1.520

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36.º - Thomaz Bellucci, Brasil, 1.115

86.º - Ricardo Mello, Brasil, 580

138.º - Rogério Dutra Da Silva, Brasil, 419

144.º - Marcos Daniel, Brasil, 407

146.º - João Souza, Brasil, 405

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Palmeiras joga melhor, perde e sai aplaudido por torcida.

     O que mais dói no torcedor palmeirense é que a equipe foi melhor durante a maior parte da partida deste domingo, contra o Corinthians, pela semifinal do Campeonato Paulista.
     Por isso, o time deixou o gramado aplaudido. Já os corintianos celebraram com euforia a eliminação sobre o arquirrival.
     Tecnicamente, o clássico no Pacaembu não foi um primor. Mas ninguém reclamou da falta de vontade e de emoção. Até os 20min, o Palmeiras dominou o jogo, com boas chegadas de Valdivia.
     As expulsões de Danilo e Scolari e a saída de Valdivia, machucado, mudou o panorama. O Corinthians cresceu e passou a atacar --na tentativa de aproveitar o nervosismo do time rival--, mas sem conseguir chegar ao gol.
     No segundo tempo, com um Palmeiras mais calmo e melhor postado em campo, o jogo, surpreendentemente, ficou favorável aos comandados de Scolari.
     Aos 8min, Marcos Assunção cobrou escanteio e Thiago Heleno desviou de cabeça. O Palmeiras tinha um jogador a menos, mas jogava melhor e estava na frente.
    Tite mandou o time todo ao ataque: trocou o lateral Alessandro por Ramírez e Dentinho por Willian. Em dez minutos, o Corinthians empatou, também em escanteio, com Willian.
    "Não posso dizer que foi injusto. Erramos no gol deles. Eles fizeram por merecer o gol de empate", disse Scolari.
     Até o fim do duelo, o Palmeiras ainda levava perigo nos contra-ataques, principalmente com Kleber. O Corinthians, por sua vez, não criava chances agudas.
     A decisão foi para os pênaltis. Kleber, Assunção, Márcio Araújo, Luan e Thiago Heleno fizeram para o Palmeiras. Chicão, Willian, Fábio Santos, Leandro Castán e Morais, pelo Corinthians.
    Nas séries alternadas, João Vitor chutou mal, Júlio César defendeu. Ramírez bateu bem e selou a vaga.
    "Não consigo ver outra forma de vencer a não ser pelos próprios méritos", comentou o finalista Tite.

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KV erra na estratégia e Power vence em SP

     Por algum bom tempo chegou-se a pensar que a vez de Takuma Sato havia chegado na Indy. O japonês fez sua parte para tentar ganhar a corrida desta segunda (2) em São Paulo. A KV Lotus, sua equipe, foi quem não colaborou na tática dos boxes. Assim, nas condições não muito normais — mais chuva e problemas —, coube a vitória a Will Power.
     O australiano, então, mantém-se 100% em terras brasileiras. No ano passado, também pegou o primeiro lugar no fim da prova, superando Ryan Hunter-Reay. De quebra, reassumiu a ponta da classificação do campeonato, pondo 14 pontos de frente para Dario Franchitti, quarto.
     Os brasileiros tiveram um fim de semana para ser esquecido. O melhor deles acabou sendo Vitor Meira, 17º, duas voltas atrás — carregadas da primeira parte da corrida de ontem. Helio Castroneves e Tony Kanaan, na mesma situação, mas nove giros atrás, foram 21º e 22º. Bia Figueiredo e Raphael Matos abandonaram praticamente juntos, por conta do mesmo incidente.

Saiba como foi a corrida da Indy em São Paulo, no Anhembi

     O tempo vinha carregado porém firme em São Paulo até segundos antes da continuação da prova de ontem. Os pilotos estavam lá, aquecendo os pneus, ziguezagueando e tal. Aí começou a garoar. Volta 15, a bandeira verde foi dada, e metros além a patuleia inteira foi parar nos boxes para trocar os pneus. Power e Briscoe se mantiveram à frente, trazendo Sato na sequência e mais atrás um Franchitti muito rápido passando todo mundo.
     Uma escapada de Briscoe no giro 18 permitiu que Sato se intrometesse no meio das Penske. Duas voltas depois, Power chegou a bater de traseira no muro, mas já tinha cômoda vantagem para o japonês da KV Lotus.
     Bastou a chuva dar uma apertada para que a porca torcesse. Justamente dos que mais tiveram problema ontem. Sébastien Bourdais — que rodou duas vezes no domingo — perdeu o controle de sua Dale Coyne e parou na barreira de pneus da saída do S do Samba. Ryan Hunter-Reay — que também rodou duas vezes — repetiu a dose no miolo da pista e danificou outra asa traseira da Andretti. O francês resolveu desistir. O norte-americano, persistente, botou uma nova peça — a do carro do companheiro Mike Conway — e seguiu na prova, três voltas atrás.
    A relargada lado a lado permitiu a Sato chegar à liderança da prova no fim da reta do sambódromo, em manobra arrojada e de arrancar urros e aplausos. Franchitti fez o mesmo com Briscoe para ganhar o quarto lugar e se posicionar atrás de Andretti. No rebolo, Rahal rodou e Matos quebrou o bico do carro em incidentes separados. Lá vinha a bandeira amarela de novo.
     O recomeço veio na volta 29 e teve de interessante o trio brasileiro formado por Matos, Figueiredo e Kanaan seguindo o trilho da área de escape da chicane. Na verdade, Raphael foi tocado e acertou Tony em cheio, e sobrou para Bia. Dos três, só sobrou TK na prova. Na 32, foi a vez de Franchitti se perder no trecho e ir parar na barreira de pneus, enquanto Alex Tagliani rodou lá perto da entrada da reta da Marginal, obrigando a entrada do safety-car.
    Foi o momento da estratégia da corrida que deu a vitória a Power. Porque as Penske resolveram ir para os pits, bem como as Ganassi e Servià, enquanto a KV Lotus manteve o japonês na pista.
    Viso partiu para cima de Andretti e formou a impensável dobradinha da KV Lotus na abertura da volta 38. A partir daí, passou a segurar o filho de Michael. Só que a direção de prova, sabe-se lá em que momento, observou que o venezuelano bloqueou o norte-americano, aplicando-lhe um drive-through — cumprido na volta 44.
     As coisas foram se abrindo para Power quando Andretti parou na 46, pôs pneu seco e passou a andar cerca de 8 segundos mais lento que o resto e Sato, faltando cerca de 10 minutos para o fim, fez um splash & go. Já era. O japonês voltou em sexto, chegou a dar uma escapada e teve de se contentar com um oitavo posto. Pior ainda para Viso, um mero 13º, à frente de Andretti, decididamente não muito contente pela ideia tapada da equipe de seu pai.
    A vitória no Anhembi devolveu a liderança do campeonato a Power, que com um ponto da pole mais dois por ter liderado o maior o número de voltas, chegou a 168 contra 154 de Franchitti, que ainda conseguiu um interessante quarto lugar na corrida. Junto com Will foram ao pódio um surpreendente Rahal e Briscoe.
     Curiosidade desta prova em dois dias é que 1h08min foram disputadas sob bandeira amarela, que ajuda a denotar o nível de como foi a segunda experiência da Indy no Brasil.


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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Danica aprova o circuito em SP

Piloto da Andretti afirma que pista está ótima e não descarta transferência para a Nascar




Danica elogiou o traçado paulista.


     Danica Patrick concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (29) no Circuito Anhembi, palco da segunda edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. A norte-americana, que está em sua sétima temporada na categoria, se mostrou otimista para a corrida, válida como a quarta etapa do calendário 2011 da Fórmula Indy. Danica caminhou pelo traçado de 4.080 metros e aprovou as reformas realizadas no circuito.
     "Está ótimo. Deu para perceber que ficou bem melhor do que no ano passado. O trecho da Reta do Sambódromo, que foi o ponto que causou mais problemas, foi refeito e agora tem mais grip, o que significa que dará mais aderência aos carros. Acho que teremos uma boa corrida. De modo geral, a pista é muito interessante e tem bons pontos de ultrapassagens", disse a piloto.
     Danica falou também sobre Tony Kanaan, com quem dividiu a equipe Andretti até o final do ano passado. A piloto destacou o bom relacionamento com o brasileiro, conhecido como um dos melhores acertadores de carro da Indy. "O Tony é um cara divertido e muito talentoso. Na pista, ele tem um ritmo de corrida impressionante. Ele sabe como fazer ultrapassagens e cansei de vê-lo à minha frente, mesmo largando lá atrás. Porém, nosso time continua competitivo e a vitória de Mike Conway na última etapa demonstra que temos equipamentos muito bem acertados", afirmou.
     Sempre com o nome ligado à Fórmula 1, a piloto descartou qualquer transferência para a categoria mundial. "Não sei por que as pessoas insistem em colocar meu nome em alguma equipe de F-1. Quando tinha 16 anos, era um objetivo profissional, mas depois que voltei para os Estados Unidos desenvolvi a carreira inteira no meu país. Estou perto da família, dos amigos, e de coisas pequenas que fazem a diferença", explicou.
     No entanto, a piloto não descartou uma transferência para a Nascar. Danica disputou algumas etapas na divisão de acesso à categoria principal da stock car americana. "Rumores sempre existem, mas não há nada de concreto", explicou a piloto, que já está totalmente adaptada aos carros de turismo. "Os carros são bastante distintos, mas em algumas voltas é possível se readaptar às características de cada um. É um campeonato muito interessante e que qualquer piloto gostaria de disputar", finalizou.

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Kléber ja sonhou ser presidente do Palmeiras

     Ninguém melhor do que um ídolos para conhecer bem o ambiente do clube. Mais proveitoso ainda seria se esse jogador se tornasse presidente da agremiação. Esse é o sonho do atacante Kleber, do Palmeiras. Ou melhor foi a premonição do Gladiador.


Ja imaginou o Gladiador mandando no verdão ????????

     Ao ser questionado na entrevista desta sexta-feira à tarde se tinha sonhado com algum lance do Dérbi de domingo, contra o Corinthians, pelas semifinais do Paulistão, o camisa 30, meio sem graça, respondeu:
    - Sonhei nessa semana que seria o presidente do Palmeiras (risos). Mas não sonho com alguma jogada, não. Tenho mais pesadelos - afirmou o palmeirense.
    Contra o arquirrival, além de uma vaga na decisão do Paulistão, Kleber luta para acabar com um jejum desagradável. Pelo Palmeiras, ele nunca conseguiu marcar algum gol diante do Corinthians.
    - Já marquei pelo Cruzeiro. Pelo Palmeiras, não. Mas nunca fiz muitos jogos. No primeiro (vitória por 1 a 0 no Paulistão de 2008), entrei faltando poucos minutos. Mas não são tantos jogos assim. O mais importante é vencer - avaliou o Gladiador.
    Com a camisa do Verdão, o atacante enfrentou o Alvinegro em quatro oportunidades, com uma vitória, um empate e duas derrotas.



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Matos lembra pai morto por seguir sonho de correr: "Tem dedo dele", diz

Raphael Matos admitiu que ainda se recupera da morte do pai, no ano passado em virtude de um ataque do coração, mas que nunca desistiria do sonho de correr na Indy



     Tem coisas que, quando vêm, são de uma coisa só. O fim de 2010 para Raphael Matos foi daqueles — para o lado ruim. O mineiro ainda está se refazendo da perda do pai, seu maior incentivador da carreira. "Foi a pior fase da minha vida", definiu em entrevista ao Grande Prêmio nesta sexta-feira (29).
     E não foi só isso. Também teve a vaga perdida na De Ferran Dragon no ano passado — que, claro, não passou nem perto da outra dor. É que foi tudo realmente junto, no mesmo dia, com um intervalo de tempo de dez horas — primeiro veio o anúncio de que Tony Kanaan o substituiria.
     No fim, a estratégia da DFD não deu certo, e o time acabou se desfazendo. Kanaan, que havia deixado a Andretti meses antes, teve de ir procurar lugar na KV-Lotus. A Matos restou um reencontro com a AFS, equipe com a qual foi campeão da Indy Lights em 2008.
     O caminho até firmar o acordo com a equipe de Gary Peterson foi longo e difícil. "Esses meses antes da confirmação foram terríveis", disse Raphael no Anhembi. "Eu perdi meu pai, meu emprego, meu trabalho no mesmo dia. No mesmo dia que o Tony foi anunciado no meu lugar, o meu pai morreu. E foi uma perda muito grande. Quer dizer, perder o trabalho era algo irrelevante. Não era nada perto do meu pai”, falou.
     Foi Sérgio Matos quem deu o primeiro kart a Raphael. "Quando eu mudei para os EUA, ele era realmente um conselheiro. Ele não negociava mais patrocínios ou contratos com equipes, mas eu sempre pedi a opinião dele para tudo. Por isso, foi muito pesado perdê-lo, especialmente pela situação toda", explicou. "Mas nem tive muito tempo para chorar a morte dele, porque prometi a mim e a ele que continuaria buscando esse sonho de correr. E foi o que aconteceu. Por isso, acho que tem o dedo dele nisso tudo [o acordo com a AFS]”, afirmou.
     O brasileiro também ressaltou que, apesar da perda, não desistiria de retornar à Indy. Embora a insatisfação com a forma como deixou a De Ferran ainda esteja viva, o acordo com a AFS surgiu também como um reencontro na carreira. “Tenho muito de agradecer ao Gary. Mais uma vez, ele salvou minha carreira, assim como tinha feito em 2008. Estou feliz na equipe, porque eles confiam 100% em mim. Eu realmente me encontrei lá”, acrescentou.


Raphael Matos (de preto) posa com a esquadra brasileira durante coletiva da SP INDY 300

Fonte: Grande Prêmio


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