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segunda-feira, 25 de abril de 2011

SESI fatura Superliga masculina

Jogadores do SESI comemorando ponto na partida que foi marcada pela emoção
    
     Emoção do começo ao fim no ginásio do Mineirinho. Sesi e Sada Cruzeiro fizeram uma partida digna de decisão, mas prevaleceu o favoritismo da equipe paulista, que conquistou o título da Superliga masculina de vôlei 2010/11.
     Na manhã deste domingo de Páscoa, cerca de 17 mil pagantes viram o Sesi, que terminou a primeira fase na liderança, mostrar superioridade sobre o Cruzeiro e vencer a partida por 3 sets a 1, parciais de 25-19, 19-25, 27-25 e 25-17.
     Com o resultado, a equipe paulista conquista a primeira Superliga de sua história. A equipe, que iniciou as atividades em 2009, contou com os pontos de Wallace, os saques de Murilo (eleito o melhor em quadra) e os bloqueios precisos de Vini para derrotar os mineiros.
     O título faz com que Giovane Gávio, técnico do Sesi, entre pra história. Ele é o primeiro a conquistar o título da Superliga como jogador e como treinador. Como atleta, Giovane foi campeão em 1996/97, com o Suzano.
    O primeiro set começou quente com as duas equipes bastante agressivas e se alternando no placar. Apesar do equilíbrio na partida, o Sesi era mais perigoso e contava com as boas atuações de Wallace. Em um rali espetacular, o Cruzeiro mostrou seu poder ofensivo e não deixou os defensores do Sesi respirar. Após uma bela defesa de Serginho, Douglas Cordeiro aproveitou o contra-ataque para pontuar e levantar a torcida no Mineirinho.
    O final do primeiro set mostrou porque Wallace é considerado o maior pontuador do campeonato. Após erros bobos da equipe da casa, o Sesi contou com os pontos do atleta para abrir uma grande vantagem e fechar em 25-19.
     O Cruzeiro voltou ligado no segundo set e, com belas jogadas de Filipe, chegou a abrir seis pontos de vantagem sobre os paulistas, levando os torcedores ao delírio. O Sesi não parecia ser o mesmo do primeiro set, errava muiito e era facilmente envolvido pelo Cruzeiro. O ponteiro Filipe continuava impossível, ajudando no ataque e nos bloqueios precisos.
     Após a bronca do técnico Giovane Gávio, o Sesi voltou mais atento ao jogo, mas o set era de Filipe, que contribuiu para o Cruzeiro devolver o placar do game anterior: 25-19 para os mineiros.
     O terceiro set foi bastante equilibrado com as duas equipes aproveitando a bola de meio. A equipe mineira conseguiu abrir dois pontos de vantagem graças à pressão exercida pelos atletas William, Douglas Cordeiro e Filipe, que estava impossível, mas o Sesi respondia com Wallace e os saques de Murilo.
     O final do terceiro set foi emocionante. Após virada do Sesi, com a colaboração de Sidão, o Cruzeiro encostou no marcador, aproveitando a bobeada de Murilo, mas Sandro apareceu após ótimo bloqueio e fechou em 27-25 para a equipe visitante.
     Com três bloqueios precisos, o Sesi construiu uma bela vantagem no início do quarto set ao abrir 8-3. Com uma atuação incrível, Vini ajudava nos bloqueios e se tornava o paredão do Sesi, ao lado de Murilo.
     Com a desvantagem no marcador, o Cruzeiro mostrou muito nervosismo e errava em jogadas onde costuma se destacar. Wallace e Filipe não conseguiam passar pelo bloqueio paulista. Os mineiros tentavam reagir, mas o Sesi era visivilmente superior em quadra. Destaque da equipe no último set, Vini foi o autor do ponto do título da equipe, fechando em 25-17.

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Chefe de equipe da McLaren diz acreditar na permanência de Hamilton



     “Lewis tem uma longa carreira pela frente e eu acho que ele é inteligente o bastante para perceber que o ambiente que ele tem aqui na McLaren é bom para fortalecer seus pontos positivos. Lewis deixou claro para mim que quer permanecer na equipe e eu também afirmei que quero que ele fique”, declarou ao jornal ‘Daily Mail’.

     Martin Whitmarsh, chefe de equipe da McLaren, disse que não está preocupado com os rumores envolvendo uma possível saída de Lewis Hamilton do time inglês, mesmo que o contrato do piloto acabe no final da temporada 2012. O dirigente afirmou que tanto a McLaren quanto Hamilton têm interesse na renovação do vínculo, o que seria benéfico para ambos.

     Embora a McLaren saiba que precise estruturar um contrato de longa duração com Hamilton para evitar os rumores da saída do piloto, Whitmarsh afirmou que a equipe não está com pressa para resolver essa situação. “Em algum momento, nós vamos precisar montar um contrato que reflita isso. Mas eu não acho que precisamos nos apressar para resolver tudo em seis meses, mesmo com o interesse da imprensa. Eu confio nele e penso que ele confia em mim”, disse.
     O dirigente afirmou, ainda, que a renovação de Hamilton é algo natural para as ambições da McLaren em continuar brigando por títulos devido à importância que a empresa inglesa dá à F1. “Nós estamos focados em vencer o campeonato este ano, no próximo ano, nos próximos cinco anos e nos próximos dez, já que o automobilismo é o núcleo de nossos negócios”, destacou.
    “A Ferrari tem credibilidade, mas um monte de outras equipes está vendendo bens de consumo, carros e bebidas a base de cafeína. Eu não as estou criticando, mas elas podem dizer que estão na F1 com projetos a longo prazo?”, acrescentou Whitmarsh, sem perder a oportunidade de alfinetar algumas rivais.

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nadal vence compatriota e avança às oitavas na Catalunha


    Confirmando o favoritismo de principal cabeça de chave do torneio espanhol, Rafael Nadal estreou na manhã desta quarta-feira no torneio ATP 500 de Barcelona. Ele enfrentou o compatriota Daniel Gimeno-Traver, e não teve dificuldades para vencer por 2 sets a 0 em um duplo 6/1, em apenas uma hora e seis minutos de jogo.

     O curioso é que Nadal não precisou se esforçar muito, mas viu o adversário ser melhor nos saques, convertendo quatro aces contra dois do melhor do mundo. No entanto, teve nove chances de quebrar o serviço de Gimeno-Traver, e converteu cinco delas. Ainda, acertou 20 de 24 pontos em que sacou, e nove das 15 que recebeu.
    A disparidade entre os dois é grande. Se Nadal é o número 1 do mundo, Gimeno-Traver é apenas o número 60 do ranking mundial. De idades e alturas semelhantes, Daniel nunca faturou um título da ATP e venceu apenas uma partida no ano, enquanto que Nadal tem 24 vitórias e uma taça levantada em 2011, em Monte Carlo, na última semana.
    Por ser um dos cabeças de chave do torneio catalão, Nadal estreou apenas na segunda rodada, tendo feito sua primeira partida na competição. Ele irá enfrentar na próxima fase o colombiano Santiago Giraldo, que venceu na estreia o brasileiro Thomaz Bellucci, e passou na segunda fase pelo também espanhol Albert Ramos.

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Eleições no São Paulo


     O São Paulo define na noite desta quarta-feira o presidente para o período 2011/2014. Em meio ao clima quente por conta da briga judicial entre situação e oposição, o atual mandatário Juvenal Juvêncio duela nas urnas com Edson Lapolla, que contesta a legitimidade da candidatura do adversário.
     No poder desde 2006, Juvenal não parece estar preocupado com a movimentação do oponente e chegou a afirmar, antes mesmo de oficializar sua candidatura, que "a eleição está ganha". Lapolla, por sua vez, surgiu praticamente como o cabeça de uma candidatura de protesto contra o atual homem-forte do Tricolor.
     A grande discussão que tomou conta do São Paulo nos últimos meses é sobre a possibilidade de um novo mandato a Juvenal Juvêncio. O presidente ocupou o cargo por dois anos e foi eleito para outro período consecutivo (o atual mandato), desta vez sob novo Estatuto, com gestão válida por três temporadas.
     A lei são-paulina proibia que um mandatário ocupasse o posto por três gestões seguidas, mas a situação alega que só o atual período pode ser considerado, já que está sob as regras do novo Estatuto. Por discordar da interpretação do grupo que está no poder, a oposição foi aos tribunais para contestar.
     Porém, diante da forte briga, a situação ganhou aval da Justiça para realizar uma votação em seu Conselho Deliberativo. Assim, obteve 140 votos favoráveis, contra apenas 18 contrários, para a mudança no Estatuto Social, para que o dirigente possa concorrer a mais um período à frente do Tricolor. Os adversários, porém, prometem manter a briga na Justiça mesmo depois do pleito desta quarta.
    O candidato que vencer a eleição assume o cargo imediatamente. Juvenal segue com o apoio do grupo que forma sua base política, como o vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e Carlos Miguel Aidar.
     Já Lapolla, que conta com o apoio de nomes como Aurélio Miguel e José Roberto Canassa, não conseguiu reunir todas as alas da oposição e é considerado o azarão para o pleito que será realizado no salão nobre do estádio do Morumbi, a partir das 19 horas (de Brasília).
    Além do cargo de mandatário do clube, os 232 votantes (sendo 80 conselheiros eleitos e 152 vitalícios) também escolherão o presidente do Conselho Deliberativo, o vice e dois secretários. Haverá ainda a definição de cinco membros efetivos do Conselho Fiscal e mais cinco suplentes.
    A expectativa no clube é de que tudo esteja resolvido até as 21h50 (de Brasília), horário do jogo do São Paulo contra o Goiás, em Goiânia, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.


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Adriano passa por cirurgia para recuperar-se

     O atacante Adriano passou por uma cirurgia no tendão de Aquiles na manhã desta quarta-feira, no hospital São Luiz, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo. Segundo Joaquim Grava, médico do Corinthians que supervisionou o procedimento, a operação foi considerada um sucesso, mas o Imperador ainda não tem previsão de alta.
    Adriano sentiu fortes dores durante um treinamento supervisionado pelos fisioterapeutas do clube na última terça-feira. Depois de realizar exames, ficou constatada a ruptura total do tendão de Aquiles.
    Com contrato assinado até o final do ano, Adriano só deve voltar a atuar no segundo turno do Campeonato Brasileiro, já que a previsão inicial de recuperação é de cinco meses. Ainda nesta quarta-feira, o médico Joaquim Grava explicará os detalhes da recuperação do Imperador.


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Bilionário tenta formar consórcio para comprar F1, diz TV. Ecclestone nega

    De acordo com a agência de notícias 'Reuters', o bilionário Rupert Murdoch iniciou negociações para formar um consórcio cuja meta é assumir o controle da F1. A fonte da informação é a emissora Sky News, da Inglaterra,  que primeiro deu a notícia — e que pertence justamente a Murdoch.
    Acredita-se que o empresário australiano, dono do imenso conglomerado de mídia News Corporation, esteja conversando com as principais montadoras do mundo, além de Carlos Slim, homem mais rico do mundo e investidor da Sauber por meio de Sergio Pérez.
    Em entrevista ao jornal 'Daily Telegraph', Bernie Ecclestone, presidente da FOM, negou que possa aceitar alguma proposta pelos direitos comerciais da categoria. "Isso é tolice. O esporte não está à venda", declarou.
    Se quiser fazer uma oferta pela F1, Murdoch terá também de passar pelo crivo da FIA, que tem poder de veto em relação a qualquer tipo de venda de direitos comerciais da categoria. 


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Mensagem de páscoa



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Saretta volta ao circuito no ATP Grand Champions Brasil

O equatoriano Andres Gomez completa a lista dos participantes da etapa brasileira do ATP Champions Tour, que será realizada de 26 a 29 de maio, na Sociedade Harmonia de Tênis

Saretta ansioso pelo retorno ao circuito


     Campeão pan-americano em 2007 e ex-número 44 do mundo, o paulista Flávio Saretta está de volta ao circuito. Convidado pela Premier Sports e XYZ Live, ele vai disputar o ATP Grand Champions Brasil, etapa nacional do ATP Champions Tour, que será realizado de 26 a 29 de maio, na Sociedade Harmonia de Tênis, em São Paulo (SP).
    "Pensei muito antes de aceitar o convite. Este será o primeiro torneio que jogo desde que deixei o circuito profissional em 2008. Ouvi algumas pessoas que me deram muita força e resolvi encarar o desafio. Apesar de continuar envolvido com o tênis, mas não como jogador, estou gostando muito da ideia de voltar a treinar, jogar, a viver o clima de torneio. Acho que vai ser uma boa experiência", afirmou Saretta.
    Embora seja o mais novo dos participantes, Saretta, aos 30 anos, não quer ficar para trás e já começou a se preparar para o ATP Grand Champions Brasil. "Os caras que vão jogar estão na ativa. Estou voltando a treinar com a molecada aqui no Palmeiras. Tenho um mês para entrar em ritmo e fazer um bom torneio. Quem sabe não belisco um título?", disse o paulista.
    A Premier Sports e a XYZ Live também confirmaram nesta quarta-feira (20) a participação do equatoriano Andres Gomez, ex-número 4 do mundo em simples e número 1 de duplas.
    Em 14 anos de carreira, Gomez conquistou 21 títulos de simples e 33 de duplas. O mais marcante deles foi o de Roland Garros, em 1990, quando bateu o norte-americano Andre Agassi, 11 anos mais novo, por 3 sets a 1, parciais de 6/3; 2/6; 6/4 e 6/4. Detalhe: foi a primeira final de Grand Slam dos dois jogadores. O equatoriano também foi campeão de duplas do Aberto francês, em 1988, ao lado espanhol Emílio Sanchez.
    Com a confirmação dos nomes de Saretta e Gomez, o ATP Grand Champions Brasil já tem definido todos os seus seis participantes. Completam a lista: o russo Yevgeny Kafelnikov, ex-número 1 do mundo e campeão do Australian Open (1999) e de Roland Garros (1996); o croata Goran Ivanisevic, ganhador de Wimbledon em 2001; o australiano Mark Philippoussis, atual líder da temporada 2011 do ATP Champions Tour; e o sueco Thomas Enqvist, bicampeão do ATP Grand Champions Brasil.
    Nos próximos dias, a organização do ATP Grand Champions Brasil divulgará os grupos e tabelas dos jogos do torneio.
Sobre o Circuito


    O ATP Champions Tour reúne os grandes nomes da história do tênis mundial, que revivem no circuito alguns clássicos mais emocionantes do esporte. O torneio é restrito a finalistas de Grand Slams, campeões da Copa Davis ou tenistas que atingiram o posto de número 1 do mundo (além de dois convidados em cada torneio), garantindo assim o alto nível de cada etapa. Além da etapa brasileira, o calendário 2011 conta com torneios nos Estados Unidos, Suíça, Colômbia, México, Portugal, Bélgica, França, China, Austrália e Inglaterra. Mais informações acesse: www.grandchampionsbrasil.com.br
    O ATP Grand Champions Brasil tem o patrocínio de BNP Paribas, Deloitte, LG, Correios e Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação do Município de São Paulo. Organização e realização Premier Sports e XYZ Live.


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Resumo da Liga Futsal Feminina

Em busca do tetra, Chapecó vence o Chimarrão em estreia


     Atuais tricampeãs da Liga Futsal Feminina, a UnoChapecó/NTozzo/Female começou bem sua campanha em busca do te tracampeonato da competição nacional. Jogando no ginásio Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó (SC), a equipe bateu o Chimarrão/K. K. Golaso por 6 a 1, nesta terça-feira (19/4).
     Ao final da primeira rodada do grupo A, as chapecoenses têm o mesmo número de pontos de Nacional Gás/Unifor e Barueri/Jaguaré/Palmeiras, que também venceram seus confrontos de estréia na competição, batendo respectivamente o Barateiro Futsal (6 a 1) e São Caetano/Sabesp/Drummond (4 a 0).

     O placar foi aberto aos 9min34, com um tento de Cely. Porém, aos 12min18, Neusa igualou o marcador para o time gaúcho. Tampa recolocou as atuais campeãs em vantagem, aos 24min32. Cely fez mais um aos 28min25, Tampa fez 4 a 1, aos 36min52.

     Nos instantes finais, o time de Chapecó ainda balançou as redes mais duas vezes. Primeiro com Valéria, aos 37min38, depois com Tampa, aos 39min44, fechando o marcador em 6 a 1.

Pela segunda rodada do grupo, nesta quarta-feira (20/4), o Chimarrão enfrenta o São Caetano/Sabesp/Drummond, às 18h30, fazendo a preliminar do duelo entre a UnoChapecó e a Nacional Gás/Unifor, às 20 horas.

Kindermann conquista vitória convincente sobre Kurdana

     Caçador (SC) - As anfitriãs do grupo B da Liga Futsal Feminina 2011 começaram bem a campanha na competição nacional. Nesta terça-feira (19/4), o Kindermann/Uniarp/GGNet bateu o ACEKurdana/Cotia por 7 a 0, em partida realizada no ginásio do Colégio Paulo Schieffler, em Caçador (SC).
     A partida marcou o encerramento da primeira rodada do campeonato, que está sendo realizado de simultaneamente em Chapecó (SC), onde estão ocorrendo as disputas do grupo A.
    A vitória do Kindermann deixou a primeira colocação da chave embolada, com as donas da casa empatadas em número de pontos com a Unesc/FME/Cri Construções, que venceu a ADJ/Fameg/DalPonte/FME, por 5 a 1, e com a Sabesp/Sejelp, que abriu a Liga vencendo o Estrela de Guarulhos por 4 a 2.
     Empurrado pela torcida, o Kindermann exerceu um maior volume de jogo no inicio da partida. O gol saiu após uma cobrança de falta, em que Marcela recebeu de frente de para o gol e bateu firme, fazendo 1 a 0, aos 7min51. Não demorou para o segundo tento das anfitriãs ocorrer. Biu balançou as redes, aos 8min16.
    Em um contragolpe, Luciléia fez o terceiro das caçadorenses, aos 9min51. Após uma longa troca de passes, Marcela recebeu na ala esquerda, dominou e chutou para fazer mais um para o Kindermann, aos 16min12.
    No segundo tempo, a pivô Priscila passou a exercer a função de goleira-linha, mas a tática não surtiu efeito, tanto que Wendy também foi testada na posição, mas as adversárias aproveitaram as brechas na defesa e consolidaram o triunfo. Gisele, aos 22min33, Luciléia, aos 27min34, e Desi, aos 39min44, ampliaram para as catarinenses, fechando a contagem em 7 a 0.
    Apesar da goleada, a pivô Luciléia acha que é possível ter um desempenho ainda melhor. ?Sempre é possível melhorar. Conseguimos atingir o primeiro objetivo, que era estrear com vitória, agora vamos pensar no próximo jogo e ver em que erramos?, comentou a autor de dois dos gols da partida.
    Pelos lados da Kurdana, a ala Wendy lamentou o placar tão elástico. ?É nosso primeiro ano de participação na Liga Feminina, mas não esperávamos sofrer uma goleada. Isto faz parte do futsal, hoje estivemos mal e espero que fique pela estréia?.
    A Kurdana abrirá a rodada desta quarta-feira (20/4). Às 17 horas, o time de Cotia enfrenta a Sabesp/Sejelp, enquanto o Kindermann joga a partir das 20 horas, diante da ADJ/Fameg/DalPonte/FME.

Unesc supera bloqueio defensivo da ADJ

     Caçador (SC) - No confronto entre catarinenses, a Unesc/FME/Cri Construções levou a melhor sobre a ADJ/Fameg/DalPonte/FME, vencendo por 5 a 1, na noite desta terça-feira (19/4), pela primeira rodada do grupo B da Liga Futsal Feminina 2011, que está sendo disputado em Caçador, no ginásio do Colégio Paulo Schieffler.
     Os três pontos deixa a equipe de Criciúma com a mesma pontuação da Sabesp/Sejelp, que venceu o jogo de abertura da chavbe, por 4 a 2, diante do Estrela de Guarulhos. A rodada inaugural será encerrada com o confronto entre Kindermann/Uniarp/GGNet e ACEKurdana/Cotia.
    A Unesc iniciou a partida tendo um maior volume de jogo. Porém, o time encontrava dificuldades em romper o bloqueio defensivo adversário, criando poucas chances de gol. Aos 17min19, no entanto, Mineira concluiu para abrir o marcador e colocar as criciumenses em vantagem.
    Ainda no primeiro tempo, após uma boa troca de passes, Gaby concluiu para as redes, ampliando a vantagem da Unesc, aos 19min20. Na etapa final, Ary marcou um belo gol. Em uma cobrança de falta, ela mandou por cobertura, ampliando a vantagem aos 25min22.
    De cabeça, aos 31min54, Neguinha fez o quarto, enquanto no último lance da partida, Mineira fez o quinto da Unesc/FME/Cri Construções fechando o marcador em Caçador. “O início foi difícil, até por ser uma estréia. Depois do primeiro gol nos encontramos em quadra e conseguimos a vitória de forma natural”, destacou a fixo Ari, autora de um dos tentos da partida.
    Pelos lados, da ADJ, a atuação foi ressaltada pela ala Agda. “O time foi bem até tomar o primeiro gol. Temos que corrigir algumas falhas na marcação, mas no restante da Liga Feminina lutaremos pela classificação”.
    O próximo compromisso da Unesc será nesta quarta-feira (20/4), quando a equipe enfrenta o Estrela de Guarulhos, às 18h30. Já as jaraguaenses jogam às 20 horas, diante das anfitriãs da chave, o Kindermann/Uniarp/GGNet.

Palmeiras começa campanha vencendo São Caetano

     No segundo jogo do dia pelo grupo A da Liga Futsal Feminina 2011, o Barueri/Jaguaré/Palmeiras goleou o São Caetano/Sabesp/Drummond, por 4 a 0, na noite desta terça-feira (19/4), em Chapecó (SC), no ginásio Plínio Arlindo de Nês.
    Com o resultado, a equipe alcança a Nacional Gás/Unifor, que também venceu seu jogo de estréia (6 a 1, diante do Barateiro Futsal). A rodada por esta chave será complementada com o confronto entre UnoChapecó/NTozzo/Female e Chimarrão/K. K. Golaso, às 20 horas.
     Na segunda rodada, que ocorre nesta quarta-feira (20/4), o Palmeiras encara o Barateiro, às 17 horas, enquanto o São Caetano jogo logo em seguida, às 18h30, diante do Chimarrão/K. K. Golaso.
     No jogo, o time de Barueri abriu uma vantagem confortável por 3 a 0 antes de completar 10 minutos. Sâmia abriu o marcador aos 3min26, e fez 2 a 0, aos 5min10. Francieli ampliou aos 7min26. No segundo tempo, Pelé ampliou, fechando a goleada aos 31min08: 4 a 0.

Sejelp estreia bem ao bater o Estrela de Guarulhos

     Caçador (SC) - Na abertura do grupo B da Liga Futsal Feminina 2011, a Sabesp/Sejelp bateu o Estrela de Guarulhos, por 4 a 2, em um duelo envolvendo duas equipes estreantes no campeonato, realizado na tarde desta terça-feira (19/4), no ginásio do Colégio Paulo Schieffler, em Caçador (SC).
     Além das duas equipes, a chave é composta ainda por ADJ/Fameg/DalPonte/FME e Unesc/FME/Cri Construções, que se enfrentam na sequência, às 18h30, além de Kindermann/Uniarp/GGNet, que jogam às 20 horas, encerrando o primeiro dia de disputas pela chave B.
     Mesmo com um volume de jogo ligeiramente inferior ao de suas adversárias no inicio do jogo, o time de Guarulhos abriu o marcador, aos 3min06, com a ala Pam. A vantagem, no entanto, não durou muito. Aos 4min13, Dri igualou o placar. A virada veio aos 8min57, quando Priscilinha completou para as redes.
     Nos primeiros movimentos da etapa final, Priscilinha fez mais um para a Sabesp/Sejelp: 3 a 1. A vitória foi sendo consolidada aos poucos. Tatinha marcou mais um aos 22min49. Após o gol, o time de Pindamonhangaba diminui o ritmo. Dressa descontou, aos 37min59, mas não foi suficiente para desencadear uma reação por parte do Estrela de Guarulhos.
     O time é novo, vem treinando há pouco tempo. Faltou tranqüilidade, esta derrota servirá para nos mostrar onde erramos?, destacou a pivô Dressa.
     Para a ala Priscilinha o triunfo no primeiro confronto será fundamental no restante da campanha da sua equipe. ?O time estava nervoso por conta da estréia, mas soubemos superar o gol que sofremos. Esta vitória serviu para aumentar nossa auto-confiança?, destacou a artilheira da partida, com dois gols.
     A Sabesp/Sejelp encara a Kurdana/Cotia, nesta quarta-feira (20/4), às 17 horas. Já o time de Guarulhos encara a Unesc/FME/Cri Construções, às 18h30.

Na abertura da Liga Feminina, Unifor vence o Barateiro

     A Nacional Gás/Unifor estreou bem na edição 2011 da Liga Futsal Feminina. Jogando no ginásio Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó (SC), a equipe cearense bateu o Barateiro por 6 a 1, na tarde desta terça-feira (19/4), pela primeira rodada do grupo A da competição nacional.
    Ainda nesta terça-feira mais duas partidas completam a rodada inaugural por esta chave. Às 18h30, o Barueri/Jaguaré/Palmeiras joga contra o São Caetano/Sabesp/Drummond, enquanto no fechamento da rodada, às 20 horas, as atuais campeãs, UnoChapecó/NTozzo/Female, estreará diante do Chimarrão/K.K. Golaso.
    Simone abriu o marcador para as cearenses, aos 9min33, fazendo o único gol do primeiro tempo. Na etapa complementar, Luisa empatou, aos 26min11. O time de Fortaleza (CE) não demorou a voltar ao comando do placar. Aos 29min37, Lidu fez o segundo das nordestinas.
    Já nos instantes finais, a Nacional Gás/Unifor consolidou a vitória e impôs a goleada às catarinenses, com gols de Neguinha, aos 35min33, Jane, aos 37min11 e aos 38min45, e Kati, aos 37min45: 6 a 1.
    Nesta quarta-feira (20/4) a rodada será aberta com o duelo entre Barateiro e Barueri/Jaguaré/Palmeiras, às 17 horas. Mais tarde, às 20 horas, o Nacional Gás enfrenta as donas da casa: UnoChapecó/NTozzo/Female.


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Fonte: Assessoria de imprensa da CBFS.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé terá cinco brasileiros no grid

Em número de inscrições, Brasil é o segundo país com mais pilotos no grid; Estados Unidos lideram lista com seis



Bia é a unica brasileira na prova


     A segunda edição da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé contará com cinco brasileiros no grid de largada. Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Vitor Meira, Raphael Matos e Bia Figueiredo serão os representantes do Brasil que tentarão a inédita vitória no traçado paulistano. A prova acontecerá no dia 1º de maio no Circuito Anhembi, montado na região do Sambódromo, na Zona Norte da capital paulista. A corrida será a quarta etapa da temporada 2011 da Fórmula Indy.
     A princípio, 27 pilotos de 13 nacionalidades participarão da prova. Os Estados Unidos lideram esse ranking com seis representantes. O Brasil aparece na segunda posição com cinco; Inglaterra e Canadá vêm em terceiro com três; a Austrália tem dois pilotos; e Espanha, Colômbia, Nova Zelândia, Escócia, Suíça, Japão, Venezuela e França terão apenas um competidor.
    Em relação à prova do ano passado, apenas dois brasileiros não vão disputar a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé. Mário Romancini e Mário Moraes não conseguiram fechar contrato com suas equipes e ficarão de fora do grid. Os outros cinco representantes do país disputaram a primeira edição da prova em 2010 e já conhecem bem o traçado da pista paulistana.
    INGRESSOS - Os ingressos podem ser adquiridos no site oficial da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé (www.saopauloindy300.com.br) ou pelo endereço eletrônico da Livepass (www.livepass.com.br), além da central telefônica acessada pelo número (11) 4003-1527 (custo de ligação local, mais impostos), de segunda-feira a sábado, das 9h às 21h. Oito bilheterias oficiais da prova estão disponíveis na capital paulista, localizadas no Portão 19 do Pavilhão Anhembi, na Honda André Ribeiro do Shopping Aricanduva, e nos shoppings Market Place (Piso Superior), Iguatemi e Frei Caneca (Piso Térreo), na Bilheteria 1 do Estádio do Morumbi, Central de Turismo Express (Av. São João, 677) e no Posto Gravatinha (em Santo André). O pagamento pode ser feito em dinheiro, cartões de crédito Visa, Mastercard e Diners, e cartões de débito Visaelectron, Maestro e Redeshop. No Rio de Janeiro o ponto de venda é o Posto Piraquê (Av. Borges de Medeiros, Lagoa), e em Brasília (DF), a Central de Ingressos funciona no Brasília Shopping (Setor Comercial Norte, Quadra 5). Nestes dois pontos, o pagamento deve ser feito apenas em dinheiro.
      Estudantes de ensino fundamental, médio ou superior, e idosos acima de 65 anos têm direito a meia-entrada, ou seja, poderão assistir ao show da categoria de monopostos mais rápida do mundo por apenas R$ 90. As instalações também oferecem acessos para portadores de necessidades especiais.

A Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé terá transmissão ao vivo pelos canais Band e Bandsports, além das rádios Bandeirantes e BandNews FM.

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Sociedade deve se reinventar para acomodar população idosa

     O envelhecimento e a urbanização são tendências demográficas importantes no século 21.
     A população urbana, que já corresponde à metade da humanidade, continuará crescendo muito até 2050, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
    Por outro lado, se hoje existem cerca de 600 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em 2050 a população nessa faixa etária será de quase 2 bilhões.
    A consequência disso é que a sociedade precisará repensar o lugar dos idosos nas cidades e implantar uma nova cultura do envelhecimento.
    Essa é uma das principais conclusões dos especialistas que participaram, em São Paulo, da mesa-redonda "Aspectos urbanos e habitacionais em uma sociedade que envelhece".

Cultura do envelhecimento

     Coordenada por David Braga Jr., do Grupo Modelo de Atenção Integral à Saúde (Mais), a mesa-redonda teve a participação de Alexandre Kalache, da Academia de Medicina de Nova York (Estados Unidos), e de Guita Grin Debert, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
    De acordo com Kalache, carioca que dirigiu por 13 anos o Programa Global de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados da ONU mostram que a população mundial crescerá cerca de 50% (para 9 bilhões) até 2050.
     No mesmo período, a população acima de 60 anos terá aumentado 350%, sendo que a maior parte desse aumento ocorrerá nos países em desenvolvimento, cada vez mais urbanizados.
     Essa perspectiva de futuro, segundo ele, deverá ser compreendida pela sociedade, que precisará desenvolver com urgência uma "cultura do envelhecimento" - o que inclui mudanças nas cidades e no comportamento ao longo da vida.
    "É importante destacar que 2050 não é uma data distante. Os idosos de quem estamos falando são as pessoas que hoje já são adultas, que podem ter 20 ou 40 anos. Por isso, é fundamental personalizar a mensagem", disse à Agência FAPESP.

Terceira idade mais longa

     Com os avanços da medicina e da própria sociedade urbana, a parcela da vida que um indivíduo passa na condição de idoso será cada vez maior, apontou o especialista. Com essa tendência, já ocorre uma mudança de paradigmas em relação ao que significa envelhecer. "A ideia da vovó fazendo tricô e do vovô de pijama, lendo jornal, é um estereótipo do envelhecimento que não nos serve mais", disse.
    Segundo Kalache, quando o prussiano Otto Von Bismarck implementou pela primeira vez a aposentadoria, no século 19, a expectativa de vida na Alemanha era de 45 anos e os idosos tinham muito menos acesso à saúde. Se continuassem trabalhando, teriam produtividade baixíssima e criariam muitas dificuldades no ambiente de trabalho.
    "Era plausível dar um dinheirinho para que o idoso ficasse em casa pelos poucos anos que lhe restavam. É óbvio que isso não pode dar certo nas condições atuais, muito menos nas condições que teremos até 2050. É preciso que os jovens reinventem seu planejamento de vida", afirmou.
    No modelo convencional, a primeira etapa da vida era dedicada ao aprendizado, enquanto a segunda etapa era voltada para a produção e a aplicação do aprendizado no trabalho. A etapa final seria dedicada ao descanso e ao ócio.
    "Não podemos mais pensar assim. A expectativa de vida é cada vez mais longa e as pessoas serão idosas por um período cada vez maior de suas vidas. Elas terão condições de produzir até uma idade bem mais avançada. Por outro lado, a pessoa não pode mais parar de adquirir conhecimento aos 25 anos de idade, pois o aprendizado fica obsoleto cada vez mais cedo", disse.

Educação continuada

    Se a produção e o trabalho serão uma realidade cada vez mais presente na velhice, em contrapartida a aquisição de conhecimento não poderá mais ficar confinada apenas às primeiras décadas.
    "É do interesse da sociedade que a pessoa mantenha o aprendizado e que produza ao longo de toda a vida. As pessoas terão oportunidades - que a sociedade vai precisar oferecer - para se reciclar, estudar e se reavaliar", afirmou.
    De acordo com Kalache, a capacidade funcional dos indivíduos será preservada, cada vez mais, para além dos 65 anos. Com isso, espera-se que a aposentadoria compulsória possa ser revista. "Isso é saudável, porque o passado idealizado do idílio do pijama e do tricô é algo que talvez nunca tenha existido. Na maior parte dos casos, sob esse estereótipo se escondia um idoso sem autonomia, sofrendo abusos e deprimido", disse.
     O envelhecimento e a urbanização, segundo Kalache, são as duas principais tendências demográficas do século 21. O Brasil, segundo ele, é um modelo adequado para se observar essa realidade.
     "Somos um país emergente já urbanizado, que envelhecerá mais do que qualquer outro. Mas temos que fazer nossa própria discussão sobre o envelhecimento. Os modelos do Japão, da Dinamarca ou da França não nos interessam. Esses países enriqueceram primeiro, depois envelheceram. Não teremos essa oportunidade. Se imitarmos esses modelos, vamos apenas perpetuar a desigualdade", disse.

Envelhecimento no Brasil

     No Brasil, segundo Kalache, a população de mais de 60 anos passou de 8% para 12% nos últimos 30 anos. Na França, foram necessários 115 anos para que a proporção de idosos passasse de 7% para 14%.
    "Por outro lado, a concentração urbana também foi vertiginosa no Brasil. Um terço da população vivia em cidades em 1945 e hoje essa proporção passou para 87%. Vamos precisar mudar a realidade do idoso no contexto urbano - e para isso é fundamental ouvi-lo e fazê-lo contar como é a experiência de ser idoso na cidade", afirmou.
    Kalache foi responsável pela publicação, em 2007, do Guia da OMS das Cidades Amigas dos Idosos, produzido com base em pesquisas em 35 cidades em todo o mundo, fundamentadas em entrevistas com grupos focais de idosos durante seis meses.
     Uma das experiências do programa foi feita no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Kalache nasceu. Em 33 anos na Europa, o pesquisador fundou o Departamento de Epidemiologia do Envelhecimento da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido. Hoje, trabalha na criação de um Centro Internacional de Políticas para o Envelhecimento.

Papel do idoso na sociedade

     Guita Debert, que integra a coordenação da área de Ciências Humanas e Sociais da FAPESP e coordena o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da Unicamp, destacou que trabalhar com a velhice representa um enorme desafio, já que a questão passou por muitas modificações recentes.
     Um dos principais panos de fundo dessa mudança é que a velhice, que historicamente dizia respeito à esfera privada, vem se tornando cada vez mais uma questão pública.
     "A velhice passou a fazer parte da geografia social, por assim dizer. À medida que a gerontologia se consolidou como saber específico, criado para identificar necessidades do idoso, ela se tornou um ator político e também um agente do mercado de consumo", afirmou.
    Inicialmente focada na ideia do idoso como um indivíduo que perde os papéis que tem na sociedade, a gerontologia passou a mudar seu enfoque a partir da década de 1980.
    "Em vez de um momento de perdas, a velhice passou a ser considerada um momento de lazer, de novas experiências e projetos. A velhice foi deixando de ter o sentido de uma perda do papel na sociedade e se tornou o momento de direito ao não-trabalho, na qual o lazer se torna central."
    Segundo Guita, o Brasil adquiriu know-how e sofisticação nas opções de lazer e atividades para os idosos. Mas isso se limita aos "jovens idosos", isto é, aquela parcela que preserva sua autonomia funcional. "Há um grande contraste. Para os idosos que têm a autonomia funcional comprometida, estamos em estágio precário, não oferecemos nada", afirmou.
    Para integrar o idoso à cidade, segundo a pesquisadora, não basta levar em conta apenas a diversidade de poder aquisitivo, raça e local de moradia, entre outros fatores. É necessário também pensar nas diferenças de autonomia e capacidade.
    "É preciso avaliar sobretudo as diferenças de custos de políticas públicas para os idosos 'jovens' e para os outros. É hipocrisia dizer que existe uma política para idosos, se ela só está beneficiando justamente a parcela que tem menos dificuldades. São boas iniciativas, mas têm foco apenas em uma parcela privilegiada dos idosos", disse.
     A antropóloga destacou também que as mudanças ocorridas no espaço urbano recentemente podem permitir um aprimoramento da autonomia do idoso. "Devemos fugir da confusão entre morar só e estar submetido à solidão. Principalmente porque hoje é possível operar com a ideia da intimidade a distância, viabilizada pelos meios de comunicação, sobretudo eletrônicos. E isso pode ocorrer até mesmo fora das relações familiares."
     Segundo ela, a gerontologia ainda valoriza profundamente a ideia de manter o idoso junto à família, fechado no universo privado. "É importante rever essa ideia, quando pensamos na cidade que acolhe o idoso", afirmou.

Integração do idoso

     Estudos realizados em ciências sociais, em especial na antropologia, mostram que se tinha pouca informação sobre a vida do idoso há 100 ou 200 anos, segundo Guita. Ainda assim, é provável, segundo ela, que a vida no seio da família tenha sido a preferência do idoso apenas quando ele não tinha a opção de ser autônomo.
    A antropóloga sugeriu também que seja repensada a oposição entre integração e segregação. Segundo ela, os trabalhos sobre envelhecimento não confirmam a ideia de que a integração com sociedade multigeracional garante o bem-estar do idoso.
    "Muitas vezes, nos ambientes onde todos são idosos, a velhice deixa de ser uma marca identitária e a satisfação passa a ser maior. Há uma busca de independência e de estar entre os iguais, de forma similar aos adolescentes. É importante não ter uma visão binária de segregação e integração", afirmou.
    A preservação da vida na comunidade é outra ideia predominante no senso comum, segundo Guita. Para preservar a qualidade de vida do idoso, nessa concepção, o indivíduo deveria permanecer sempre na mesma casa, ou bairro.
    "Mas isso nem sempre é verdade, porque a dinâmica urbana é muito intensa. Os bairros podem passar por rápidos processos de degradação. Ou podem passar por um súbito enriquecimento, fazendo com que os antigos moradores desapareçam. Nesses casos, as perdas da coletividade estão muito presentes. A ideia de que a comunidade é sempre boa e deve permanecer deve ser revista", disse.
    A pesquisadora destacou também a importância de se dar voz aos idosos. "Essa já é uma ideia muito presente, mas é preciso valorizar a pluralidade de vozes. Não se pode ouvir representantes, mas os protagonistas, em toda sua diversidade. É preciso que haja vozes dissonantes", disse.
    Guita criticou ainda as políticas públicas brasileiras em relação ao novo papel assumido pela família quanto à responsabilidade pelo idoso. "Há uma hipocrisia nas políticas de distribuição de renda que têm enfoque familiar. Elas concentram as responsabilidades na família e, em especial nas mulheres, que acabam assumindo essas obrigações", afirmou.


Fonte: Agência FAPESP

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Primeira edição do salão nacional de esportes será realizada em agosto, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo

     São Paulo receberá entre os dias 11 e 14 de agosto a primeira edição do Brazil Sports Show. O maior salão nacional do ramo esportivo será realizado no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, e reunirá diversos esportes olímpicos, como corrida, ciclismo, futebol, natação e tênis. Além dos 70 mil visitantes esperados, o evento receberá ainda organizações públicas e privadas de diversas modalidades esportivas, que apresentarão produtos e serviços.

     Os visitantes também terão a oportunidade de discutir e avaliar o desenvolvimento das atividades esportivas no Brasil em tempos de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. As principais atrações ficam por conta da Running Show, já tradicional em São Paulo e que é direcionada para os corredores, do Bike Show, para os apaixonados por ciclismo e do Universo Futebol, que reunirá entusiastas do esporte mais popular do Brasil.
     "As características de cada feira serão mantidas, só que agora, debaixo de uma grande marca que é BRAZIL SPORTS SHOW. Desta forma, nossa expectativa é atrair não apenas empresas que têm no esporte seu business, mas companhias que pretendem investir em modalidades esportivas nos próximos anos, inclusive as internacionais, uma vez que nosso objetivo é transformar o salão em referência na América Latina" , disse Felipe Telles, diretor da Esfera BR Mídia e idealizador do Brazil Sports Show.

Para saber mais sobre a feira, acesse o site: http://www.brazilsportsshow.com.br/


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Grandes da capital tem larga vantagem em mata-mata.

     Se depender dos confrontos realizados na primeira fase, São Paulo, Palmeiras e Corinthians podem aumentar a confiança para buscar a classificação nas quartas de final do Campeonato Paulista. O trio de ferro da capital já derrotou seus próximos desafios na edição 2011 do Estadual, respectivamente, Portuguesa, Mirassol e Oeste.
     Melhor campanha da etapa de classificação, o São Paulo enfrentou a Lusa no dia 13 de fevereiro, na oitava rodada. Em clássico disputado no estádio do Canindé, o Tricolor venceu por 3 a 2, com um gol do zagueiro Rhodolfo, estreante na ocasião.
    Muitos consideram que o São Paulo tem a missão mais complexa das quartas de final entre os favoritos, porém o goleiro Rogério Ceni observa a partida de forma positiva. "É bacana, vai ser o primeiro clássico da fase decisiva. Teoricamente, temos o adversário mais difícil dentre os grandes, mas é a vida. Não temos escolha com este regulamento esdrúxulo. De todos os campeonatos que conheço, este é o maior absurdo. E estou falando antes de jogar", disparou o arqueiro, que relembra o encontro anterior com a Lusa. "Foi um jogo difícil", completou.
    Comente: qual grande tem o desafio mais difícil das quartas de final?
    Segundo colocado da primeira fase, o Palmeiras estreia na disputa do mata-mata contra o Mirassol. No confronto anterior entre as equipes, no dia 2 de fevereiro, o Verdão levou a melhor - placar de 1 a 0 - na casa do adversário.
     "Eu vejo os quatro grandes como os favoritos à classificação, mas esses clubes precisam jogar bola. Caso o contrário, ficarão pelo caminho", alertou o técnico Luiz Felipe Scolari.
    Na primeira fase, o Corinthians teve o triunfo mais tranquilo diante do rival nas quartas de final. Na 15ª rodada, a equipe de Parque São Jorge obteve uma vitória por 3 a 0 diante do Oeste, no estádio do Pacaembu. Ainda assim, a ordem no Timão é valorizar as qualidades do clube do interior.
    "Agora é um campeonato novo, tudo começa do zero. Devemos respeitar muito o Oeste, que fez uma boa campanha", comentou o técnico Tite, seguido pelo zagueiro Paulo André. "O Oeste tem uma boa equipe. Para conseguir a classificação, precisaremos manter o mesmo ritmo do restante do campeonato", completou.
    Entre os grandes candidatos ao título, apenas o Santos não conseguiu superar o seu próximo rival durante a etapa inicial do Paulistão. Na sexta rodada, o Peixe ficou no empate por 2 a 2 contra a Ponte Preta, em Campinas. No mata-mata, a igualdade levaria a decisão para os pênaltis. Desta vez, os comandados de Muricy Ramalho terão, todavia, a vantagem de atuar em casa.



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Palmeiras e Corinthians unidos pelo meio-ambiente

     O Palmeiras oficializou na manhã desta segunda-feira a união ao Corinthians no projeto Jogando pelo Meio Ambiente, iniciativa lançada em 2010 pelo Banco Cruzeiro do Sul, que já contava com o Timão no ano passado. A campanha tem como ideia promover o plantio de árvores em uma reserva ambiental e incentivar a responsabilidade socioambiental. O evento foi realizado no Auditório Armando Nogueira, no Estádio do Pacaembu, e contou com a participação dos goleiros Julio Cesar e Deola, de Corinthians e Palmeiras, respectivamente.
     Desde o início de 2010, o projeto promove o plantio de 100 árvores a cada jogo e mais 100 a cada gol do Corinthians. Agora, além de mais um time para dobrar a quantia, outras ideias serão colocadas em prática para aumentar a quantidade. A cada pênalti defendido pelos goleiros rivais, 200 árvores serão plantadas. Além disso, mais 100 estão programadas para os jogos em que os arqueiros não sofrerem gols. Para 2011, a estimativa do projeto é plantar cerca de 50 mil árvores em uma reserva ambiental privada, localizada em Salto do Pirapora.
     - Acho que é uma coisa muito importante. Antes de entrar em campo, temos de lembrar do nosso planeta. Entro no projeto porque sei que isso pode ajudar meus filhos e meus netos - declarou o goleiro corintiano.
     - Pode parecer simples, mas é muito importante para o mundo. Qualquer coisinha que a gente fizer já vai ajudar nossos netos e bisnetos - completou Deola.
     Também estavam presentes no evento os diretores de marketing Rubens Reis, do Palmeiras, e Luís Paulo Rosenberg, do Corinthians. Para o dirigente do Timão, a oportunidade da parceria entre dois rivais serve para mostrar que o conflito entre os dois clubes é apenas dentro de campo. Mesmo assim, Rosenberg voltou a brincar com o São Paulo, outro rival corintiano, mas afirmou que mantém uma boa relação com a diretoria tricolor.
     - O respeito pelo São Paulo é o mesmo que temos por outros clubes. É a brincadeira que alivia a violência. Se nós não temos estádio, eles têm um panetone. A rivalidade é dentro de campo, mas a relação com a diretoria do São Paulo é estreita - afirmou o diretor, que na última sexta-feira havia alfinetado a torcida são-paulina.



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Hamilton nega preparo especial na base até chegar à McLaren

     Lewis Hamilton não gosta nada de ouvir que ele foi tutorado pela McLaren durante as categorias de base, sendo submetido a um preparo que outros pilotos não tiveram. O inglês, campeão do mundo em 2008, declarou ao jornal 'The Guardian' que sua chance na F1 só aconteceu por conta de seus títulos.
     "As pessoas sempre dizem que eu fui o piloto melhor preparado da história, que fui treinado e toda essa besteira. Recebi oportunidades em diferentes categorias e tinha de vencê-las antes de continuar", declarou.
     Hamilton falou que só soube que correria na F1 no final de 2006, meses antes de sua estreia como companheiro de Fernando Alonso no time de Woking. "Tive de vencer a F-Renault, a F3 e a GP2 para conquistar minha vaga. Tive de trabalhar muito duro, eu me treinei durante todos esses anos. Não tive ninguém para me preparar para ficar tão em forma ou mentamente focado como eu estava. Nunca tive um coach, e foi no fim de 2006 que disseram: 'Vamos dar a você a oportunidade de correr'", afirmou.
     O britânico relatou que não sabe explicar como iniciou tão fortemente sua carreira na F1, disputando o título de 2007, que ficou com Kimi Raikkonen, até a última etapa. "Trouxe um volante para casa e estudei o manual toda noite. Estudei muito forte, mais do que já havia feito em qualquer momento na escola. Tive a oportunidade de usar minhas ferramentas e estou usando-as ao máximo. Hoje, nem sei como consegui. Tive muitos pódios consecutivos."

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Átila Abreu não vacila e vence pela segunda vez o GP Ribeirão Preto

     RIBEIRÃO PRETO - Átila Abreu dominou mais uma vez a prova de rua da Copa Caixa Stock Car no interior de São Paulo e faturou o 2º GP Ribeirão Preto. Apesar de não ter largado na pole, como no ano passado, o sorocabano contou com a boa estratégia da equipe AMG Motorsport, assumiu a liderança na parada obrigatória nos boxes e não a perdeu mais até a bandeira quadriculada. Como já havia vencido em 2010, ganhou um novo apelido: ‘Rei de Ribeirão Preto’. Em segundo lugar, chegou Max Wilson, o novo líder da classificação, à frente de Cacá Bueno. Cerca de 44 mil pessoas acompanharam a terceira etapa da temporada 2011.
     “Ribeirão Preto é um lugar que eu gosto muito, sempre fui bem acolhido pelo povo daqui, sou do interior também, e isso deve facilitar a boa química”, declarou o jovem de 23 anos. “Por essas e outras, é uma cidade que eu venho feliz, motivado, mas a corrida foi bem difícil, por causa do forte calor. A equipe também estava confiante em um bom resultado e estou muito contente por ter chegado à minha segunda vitória na Stock Car”, comemorou.
     Max Wilson (Eurofarma RC) repetiu o segundo lugar da primeira etapa do ano em Curitiba e mostrou que a consistência é uma das chaves para levar o título. O piloto da Eurofarma RC largou da sexta posição, aproveitou bem o uso do push-to-pass e subiu ao pódio. Com 52 pontos, ele parte firme em busca do bicampeonato. “Os 20 pontos que conquistei aqui são muito importantes para a minha temporada. Agora é pensar na próxima etapa e continuar trabalhando.”
     O calor escaldante pesou para todos os pilotos. Entretanto, o problema de Cacá Bueno foi com a caixa de direção do seu Red Bull. Ele abusou da cautela para sair de Ribeirão Preto melhor do que chegou. “Estava nove pontos atrás do líder e a diferença caiu para seis. É isso”, comemorou o vencedor da segunda etapa, há duas semanas em Interlagos. “Eu tratei de imprimir um ritmo seguro, com freadas antecipadas, porque se a direção travasse no meio da curva eu teria como me safar. Não pude forçar o ritmo, apesar de ter um carro rápido”, contou.

Copa Caixa Stock Car: Átila Abreu não vacila e vence pela segunda vez o GP Ribeirão Preto
O 'Rei de Ribeirão Preto' comemora sua segunda vitória na cidade (Duda Bairros/Vicar)


Prova movimentada

     Na largada, nenhum problema na primeira curva, como temia a maioria dos pilotos. O pole Luciano Burti (Itaipava Racing) aproveitou bem a posição e conseguiu uma vantagem confortável na ponta. Cacá Bueno manteve-se em segundo, mas foi superado por Átila Abreu no giro seguinte. Em primeiro, Burti administrou a corrida até sua parada nos boxes, quando foi punido por ter desrespeitado a linha do pit lane. Melhor para Átila, que após o reabastecimento dos rivais diretos assumiu a primeira colocação.
     Quem também se deu bem na parada nos boxes foi o ‘japonês’ Allam Khodair (Blau Vogel). Desde o início da prova ele andou forte e assumiu a segunda posição após ultrapassar Cacá Bueno. Na volta 11, Antonio Pizzonia (Amir Nasr) passou reto em uma das curvas do circuito e causou a primeira entrada do safety car. Na relargada, Khodair chegou a pressionar Átila pela liderança, mas não teve condições de atacá-lo.
     Mais duas entradas do carro de segurança aconteceram. Na volta 22, Alceu Feldmann (Comprafacil.com/ A.Mattheis) bateu no muro e abandonou sem poder levar seu carro aos boxes. Enquanto as posições dos ponteiros se mantiveram, com Átila em primeiro seguido por Khodair, Max e Cacá, as escapadas quase que simultâneas de Tuka Rocha (BMC Vogel) e Rodrigo Navarro (JF Racing) causaram a última intervenção.
     Desta vez, Khodair não conseguiu segurar na relargada (volta 33) o ímpeto de Max Wilson. Ele acionou o push-to-pass e ganhou o segundo lugar na reta principal. Cacá Bueno percebeu a manobra, também usou o ‘turbo’ e faturou a terceira posição na última volta. Com pouco menos de um segundo de vantagem, Átila Abreu faturou sua segunda vitória na carreira, ambas nas ruas de Ribeirão Preto.
     A próxima etapa da Copa Caixa Stock Car está programada para o dia 15 de maio no circuito do Velopark, em Nova Santa Rita (RS).

Resultado do 2º GP Ribeirão Preto – 3 de 12 etapas

1º) Átila Abreu (AMG Motorsport) – Chevrolet – 28 voltas, em 49min25s193

2º) Max Wilson (Eurofarma RC) – Chevrolet – a 0s959

3º) Cacá Bueno (Red Bull Racing) – Peugeot – a 3s204

4º) Allam Khodair (Blau Vogel) – Chevrolet – a 4s723

5º) Ricardo Mauricio (Eurofarma RC) – Chrevolet – a 5s728

6º) Marcos Gomes (Medley Full Time) – Peugeot – a 6s627

7º) Xandinho Negrão (Medley Full Time) – Peugeot – a 7s010

8º) Thiago Camilo (Ipiranga RCM) – Chevrolet – a 7s725

9º) Julio Campos (Scuderia 111) – Peugeot – a 8s509

10º) Popó Bueno (Comprafacil.com/A.Mattheis) – Chevrolet – a 9s459

11º) Felipe Maluhy (OfficerProGP) – Chevrolet – a 10s866

12º) Giuliano Losacco (Hot Car Competições) – Chevrolet – a 11s374

13º) Eduardo Leite (Hot Car Competições) – Chevrolet – a 12s110

14º) Duda Pamplona (OfficerProGP) – Chevrolet – a 12s673

15º) Valdeno Brito (Esso Mobil Super Racing) – Chevrolet – a 13s825

16º) Lico Kaesemodel (RCM Motorsport) – Chevrolet – a 16s646

17º) Cláudio Ricci (RZ Crystal Racing) – Chevrolet – a 17s764

18º) Diego Nunes (Bassani Racing) – Peugeot – a 18s114

19º) Alan Hellmeister (Scuderia 111) – Peugeot – a 21s043

20º) David Muffato (Itaipava Racing) – Peugeot – a 24s250

21º) Rodrigo Navarro (JF Racing) – Peugeot – a 4 voltas

22º) Rodrigo Sperafico (JF Racing) – Peugeot – a 5 voltas

23º) Tuka Rocha (BMC Vogel) – Chevrolet – a 9 voltas



Não completaram 75% da prova (28 voltas)

24º) Daniel Serra (Red Bull Racing) – Peugeot – a 10 voltas

25º) Luciano Burti (Itaipava Racing) – Peugeot – a 12 voltas

26º) Nonô Figueiredo (Esso Mobil Super Racing) – Chevrolet – a 14 voltas

27º) Alceu Feldmann (Comprafacil.com/A. Mattheis) – Chevrolet – a 17 voltas

28º) Betinho Valerio (Amir Nasr Racing) – Peugeot – a 20 voltas

29º) Antonio Pizzonia (Amir Nasr Racing) – Chevrolet – a 27 voltas

30º) Antonio Jorge Neto (AMG Motorsport) – Chevrolet – a 29 voltas

31º) Ricardo Zonta (RZ Crystal Racing) – Chevrolet – a 35 voltas

32º) Denis Navarro (Bassani Racing) – Peugeot – a 38 voltas

Volta mais rápida: Antonio Pizzonia (Amir Nasr), em 1min09s611 (média de 123,9 km/h)

     A Copa Caixa de Stock Car tem organização e realização da Vicar Promoções Desportivas, com supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). A Caixa é um dos patrocinadores oficiais da principal categoria do automobilismo, dando nome à divisão, que ainda tem o patrocínio da Goodyear, além do co-patrocínio de Esso, Bosch, Mobil Super, Pioneer e o apoio da Itaipava e do Governo da Bahia. As montadoras são Chevrolet e Peugeot. A terceira etapa tem apoio da Prefeitura de Ribeirão Preto.

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Com problemas, Derani encerra sua primeira participação na F-3 Inglesa

Apesar de não terminar duas das três provas em Monza, piloto vê como positiva sua estreia na categoria de base mais tradicional do mundo



Derani terminou terceira etapa da F-3 Inglesa em nono lugar



     Pipo Derani encerrou neste domingo sua primeira participação nas provas da Fórmula 3 Inglesa. Na primeira rodada tripla da categoria, no circuito de Monza, na Itália, o paulista da equipe Double-R Racing foi obrigado a abandonar duas das três corridas disputadas, mas conseguiu terminar a terceira e última prova do final de semana na nona posição. Na segunda corrida, o britânico Rupert Svendsen-Cook faturou a vitória. Na terceira, o brasileiro Felipe Nasr terminou em primeiro.
     "Não foi um fim de semana dos sonhos, mas pelo menos aprendi um pouco mais sobre o carro e a categoria. Apesar dos abandonos, deu para perceber que temos um bom ritmo de corrida", disse Derani. Duas das três provas foram disputadas neste domingo. Na segunda etapa do final de semana, o piloto largou da última posição por causa do abandono de sábado e vinha fazendo uma prova de recuperação. Porém, foi forçado a abandonar devido a um acidente na nona volta.
     "Tive um toque com meu companheiro de equipe na chicane 1 e, com isso, meu desempenho ficou comprometido. A batida desalinhou meu carro e não tive condições de continuar", afirmou.
     Já na terceira corrida, Derani largou da 11ª posição e estava em sétimo quando começou a perder rendimento. "Ganhei algumas posições na largada, mas não consegui pegar o vácuo dos carros da frente e não deu para avançar mais na corrida. No decorrer da prova, perdi um pouco de rendimento e terminei em nono", disse o piloto.
      Para a segunda rodada tripla da categoria, no próximo final de semana, Derani aposta em um bom resultado. "Já conheço o circuito de Oulton Park e acredito que teremos mais condições de andar na frente. Fizemos um bom teste de pré-temporada, então já temos alguns acertos definidos", finalizou.
     Na primeira prova do fim de semana, disputada no sábado, Derani sofreu um toque de Jack Harvey logo após a largada. O piloto abandonou com a suspensão quebrada.

Confira os dez primeiros colocados nas duas provas deste domingo:

Segunda etapa da F-3 Inglesa:

1) Rupert SVENDSEN-COOK / GBR, Carlin Dallara-VW 21m30.188s

2) Felipe NASR / BRA, Carlin Dallara-Volkswagen +1.045s

3) William BULLER /GBR, Fortec Dallara-Mercedes +1.568s

4) Riki CHRISTODOULOU / GBR, Hitech Dallara-Volkswagen +6.636s

5) Jazeman JAAFAR / MAS, Carlin Dallara-Volkswagen +7.713s

6) Carlos HUERTAS / COL, Carlin Dallara-Volkswagen +15.692s

7) Hywel LLOYD / GBR, Sino Vision Dallara-Mercedes +20.050s

8) Kevin MAGNUSSEN / DIN, Carlin Dallara-Volkswagen +20.506s

9) Pietro FANTIN / BRA, Hitech Dallara-Volkswagen +22.013s

10) Jack HARVEY / GBR, Carlin Dallara-Volkswagen +22.205s etc

Terceira etapa da F-3 Inglesa:

1) Felipe NASR / BRA, Carlin Dallara-Volkswagen 40m37.942s

2) Lucas FORESTI / BRA, Fortec Dallara-Mercedes +2.114s

3) Jazeman JAAFAR / MAL, Carlin Dallara-Volkswagen +5.542s

4) William BULLER /GBR, Fortec Dallara-Mercedes +6.125s

5) Carlos HUERTAS / COL, Carlin Dallara-Volkswagen +6.437s

6) Rupert SVENDSEN-COOK / GBR, Carlin Dallara-Volkswagen +7.879s

7) Pietro FANTIN / BRA, Hitech Dallara-Volkswagen +8.707s

8) Kevin MAGNUSSEN / DIN, Carlin Dallara-Volkswagen +9.473s

9) Pipo DERANI / BRA, Double R Dallara-Mercedes +13.602s

10) Fahmi ILYAS / MAL, Fortec Dallara-Mercedes +14.152s etc



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X Team Racing conquista mais um segundo lugar na Nascar K&N Pro Series East

Primeira equipe brasileira a competir na principal categoria do automobilismo norte-americano repete resultado da prova de estreia e coloca seus três pilotos no Top-10




Equipe brasileira faz bonito nos EUA


     Depois de duas corridas, a X Team Racing comprovou que chegou com força ao automobilismo norte-americano. A primeira equipe brasileira a competir na Nascar disputou neste fim de semana a sua segunda prova pela Nascar K&N Pro Series East e, assim como na estreia, quando chegou em segundo com Coleman Pressley, o time liderado pelo experiente engenheiro Laerte Zatta e pelo empresário Geraldo Rodrigues conquistou mais um segundo lugar, desta vez com Matt DiBenedetto.
     Pressley foi o quarto e Alex Bowman o oitavo, repetindo o resultado da primeira corrida, quando os três Toyota Camry da X Team Racing completaram a prova entre os dez primeiros.
     A etapa disputada no circuito de South Boston Speedway, no estado da Virginia (EUA), era para ter sido realizada no último sábado (16), mas, em virtude do mal tempo, a prova foi adiada para este domingo (17). As 150 voltas no pequeno oval de 0,4 milha (643 metros)foram marcadas pela intensa disputa e por seis bandeiras amarelas, das quais a última aconteceu a dez voltas do final, envolvendo um retardatário e o então líder da prova Brett Monffitt, vencedor da etapa inaugural do campeonato, e o retardatário Michael Cherry.
     O acidente provocou uma bandeira vermelha que paralisou a corrida durante cerca de dez minutos. Na relargada, DiBenedetto, em segundo lugar, atacou o líder Sergio Peña, mas não conseguiu superá-lo, conquistando pela segunda vez consecutiva, a segunda colocação para a X Team Racing, seguido de perto por Max Gresham.
     Após a corrida, DiBenedetto fez questão de elogiar o trabalho que vem sendo feito pela equipe brasileira. "Fizemos uma corrida muito sólida e gostaria de agradecer a todos da X Team Racing. Tem sido uma honra contar com o apoio e competir com esta equipe, principalmente por contar com Robert Huffman como meu mecânico chefe", resumiu o piloto.
     Para Geraldo Rodrigues, estes dois resultados mostram o potencial da novata X Team Racing. "Tivemos uma performance muito boa nessas duas corridas e isso mostra que a equipe tem muito potencial. Nunca tínhamos andado nessa pista, diferente de outras equipes que já haviam realizado testes aqui no South Boston Speedway, mas foi mais uma boa corrida, principalmente por termos largado mais para trás (Matt em quarto, Coleman em décimo e Alex em 22º, enquanto na estreia Pressley foi o pole position). É uma pena por termos chegado tão perto da vitória de novo e terminarmos em segundo, mas ficamos satisfeitos por ver que estamos no caminho certo", analisou Geraldo.
     Após a corrida deste domingo, a X Team Racing colocou os seus três pilotos entre os cinco melhores na classificação da temporada da Nascar K&N Pro Series East. Coleman Pressley é o vice-líder da temporada apenas um ponto atrás de Sergio Peña, que soma 331. Matt DiBenedetto tem 325, enquanto o estreante Alex Bowman conquistou 307 pontos em duas etapas, consolidando-se como o melhor estreante da categoria, até o momento. A próxima prova do campeonato será realizada dia 28 de abril, no Richmond International Raceway, também localizado no estado da Virginia.
    
Confira os dez primeiros da etapa de South Boston Speedway, da Nascar K&N Pro Series East:

1. 4-Sergio Peña (Freightliner-Toyota) 150 voltas

2. 15-Matt DiBenedetto (X Team Racing Gear Wrench-Toyota) 150

3. 18-Max Gresham (Gresham & Associates-Toyota ) 150

4. 14-Coleman Pressley (X Team Racing Kingsford-Toyota) 150

5. 2-Ryan Gifford (TRD-Toyota) 150

6. 6-Darrell Wallace, Jr. (U.S. Army-Toyota) 150

7. 62 Andrew Smith -Rookie- (SavannahPawn.com-Chevrolet) 150

8. 16 Alex Bowman -Rookie- (X Team Racing-Toyota) 150

9. 60 D.J. Shaw (Precision JLM/Subway-Chevrolet) 150

10. 32 Derek Ramstrom -Rookie- (Van Dyk Baler/Matthews Truck Svc.-Chevrolet) 150



Veja os cinco melhores classificados na tabela da temporada 2011 da Nascar K&N Pro Series East:

1. Sergio Peña (Freightliner-Toyota) - 331 pontos

2. Coleman Pressley (X Team Racing Kingsford-Toyota) - 330

3. Matt DiBenedetto (X Team Racing Gear Wrench-Toyota) - 325

4. Darrell Wallace, Jr. (U.S. Army-Toyota) - 310

5. Alex Bowman -Rookie- (X Team Racing-Toyota) - 307



OBJETIVOS

     Abrir as portas do automobilismo norte-americano para o Brasil é o principal objetivo da X Team Racing, primeira equipe brasileira na história do principal campeonato do automobilismo norte-americano. A iniciativa é inédita em termos de criar meios para o acesso à tradicional categoria e nasce de uma parceria firmada entre a XYZ Live Sports - braço internacional da XYZ Live - e o engenheiro Laerte Zatta, profissional que tem passagens por divisões da Nascar como supervisor da Toyota.
     Apesar do grande sucesso de pilotos brasileiros no mundo todo desde os anos 70, o Brasil nunca conseguiu ter um representante na divisão principal da Nascar, a Sprint Cup, um campeonato que rivaliza com a própria Fórmula 1 em termos de movimentação financeira. Somente em produtos licenciados, são mais de US$ 2 bilhões arrecadados anualmente.
     "É um mercado extremamente protegido. Os americanos mantêm uma postura bairrista, protecionista até, o que é tradicional por aqui, mas que impede a penetração de estrelas de outros países - com raras exceções", destaca Geraldo Rodrigues, fundador da ReUnion e que encabeça o projeto X Team Racing. "Até mesmo entre as fábricas a regra é rígida: a Toyota, principal fabricante de automóveis do mundo, levou sete anos para conseguir chegar às corridas principais da categoria", apontou.
     A equipe vai disputar a Nascar K&N Pro Series East, divisão de acesso da tradicional categoria. Segundo Geraldo, os planos são de chegar à principal série dentro de cinco anos. "A Nascar oferece um oceano de possibilidades para marcas que buscam projeção internacional", disse o empresário. "E o bom momento do Brasil pode ser o que faltava para conseguirmos abrir mais essa fronteira para o esporte a motor nacional", explicou.

PILOTOS

     Do trio que correrá pela X Team Racing na Carolina do Sul, dois têm experiência na Nationwide Series, considerada a categoria de acesso para a Nascar Sprint Cup. Coleman, de 22 anos, disputou 12 provas do campeonato entre 2009 e 2010.
     Já Matt, de apenas 19 anos, faz parte do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da Joe Gibbs Racing - que fornece os carros para X Team Racing. O norte-americano fez sete provas da Nascar K&N Pro Series East em 2009, para depois participar de seis etapas da Nationwide Series no ano passado.
     Alex é o mais jovem de todos, com 17 anos, e depois de correr na Midget, categoria de minibuggys dos EUA, estreia em uma categoria de acesso à Nascar.

SOBRE A X TEAM RACING

     Com investimento da XYZ Live Sports, representada pelo empresário Geraldo Rodrigues, e do engenheiro Laerte Zatta, a X Team Racing foi fundada para abrir as portas da Nascar para pilotos do Brasil. A equipe vai disputar a K&N Pro Series East em 2011, e os planos são de chegar à categoria principal em cinco anos.
     A Nascar é a principal categoria do automobilismo norte-americano e uma das principais competições esportivas dos Estados Unidos. As corridas têm arquibancadas lotadas, chegando a ser assistidas in loco por 240 mil pessoas. Na TV, são mais de 18 milhões de telespectadores por etapa.

Conheça a equipe: http://www.xteamracing.com/

 



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