O presidente da FIFA, Joseph Blatter, expressou novo voto de confiança no Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 no que diz respeito aos preparativos para o evento. A federação confirmou na última quarta-feira (27) que o torneio começará no dia 12 de junho com a final marcada para 13 de julho.
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O secretário-geral do órgão, Jérôme Valcke, fez mordazes ataques aos atrasos nos trabalhos, insistindo que “ainda há muito a ser feito”. Entretanto, Blatter pintou um quadro mais otimista durante o sorteio de grupos das Eliminatórias, no último sábado (23) no Rio de Janeiro. “O Governo, o ministro dos esportes e a presidente Dilma Rousseff estão todos confiantes assim como nós na FIFA. Estamos confiantes de que esta Copa será um sucesso”, disse o suíço de acordo com a agência Reuters. “O Brasil é um país não só de futebol, mas também de felicidade, embora a realidade seja que ainda há algum trabalho a ser feito. Mas estou certo de que, com confiança e segurança, juntos Brasil e FIFA irão entregar uma excepcional Copa do Mundo em 2014”.
Entretanto, Blatter negou as acusações de Mohamed bin Hammam de que ele conduza a FIFA como uma ditadura, mas recusou-se a comentar sobre o caso de corrupção envolvendo o Qatar. Bin Hammam planeja apelar contra o banimento vitalício do futebol que o Comitê de Ética da FIFA impôs pelo fato de Bin ter oferecido suborno aos oficiais da União de Futebol do Caribe (CFU) para ter apoio em sua candidatura à presidência da FIFA. Em uma entrevista no último fim de semana ele declarou que Blatter era um ditador que cala a todos que se opõem aos modos com os quais ele dirige a entidade.
Blatter respondeu: “Não estou sozinho, não sou um ditador como foi dito. Eu trabalho com meu Comitê Executivo, com minha equipe administrativa, e vários conselheiros. Eles sabem o que significa ter transparência de um lado e trabalhar contra a corrupção de outro. Não esqueçam que na FIFA temos 300 milhões de pessoas que trabalham diretamente com o futebol e em 300 milhões você não consegue ter apenas pessoas boas. Porém, não farei mais comentários à mídia a respeito das decisões do Comitê de Ética, e peço que entendam minha situação e deixem a FIFA trabalhar com a grande demanda que o Congresso da FIFA tem que levar em frente”.
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