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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

E o "Lazaroni do Século XXI" continua sua sina de derrotas e péssimo futebol


Após vexame na Copa América mais uma derrota para o nosso novo Lazaroni (Reuters)

     Há um ano à frente da Seleção Brasileira, Mano Menezes segue sem vencer equipes tradicionais. Depois de perder para Argentina e França e empatar sem gols contra a Holanda, o Brasil foi derrotado, nesta quarta-feira, pela Alemanha, por 3 a 2, em amistoso realizado em Stuttgart.

      A equipe comandada por Mano entrou em campo com uma nova formação. Sem poder contar com Lucas, que cumpria suspensão após ser expulso na partida contra o Paraguai, ainda pela Copa América, Mano optou pelo corintiano Ralf ao lado de Ramires no meio de campo. Outra mudança foi a escalação de Fernandinho, do Shakhtar Donestsk, no lugar de Ganso, que ficou no banco e só entrou na segunda etapa.

     As mudanças, no entanto, não surtiram muito efeito, e os novatos pouco acrescentaram. A Seleção foi praticamente dominada pela Alemanha no primeiro tempo e, apesar de não ter passado sufoco, chegou a ter menos de 35% de posse de bola em determinado momento do jogo.

Mais uma fraca exibição de Daniel Alves pela seleção. (Reuters)

     O trio de ataque formado por Robinho, Pato e Neymar mostrou mais entrosamento que nos jogos anteriores, mas ainda falta à equipe de Mano o tradicional camisa 10, responsável pela criação das jogadas perigosas.

     Pato teve uma boa oportunidade ainda nos primeiros minutos, e Neymar fez uma boa jogada que quase resultou em uma cabeçada de Robinho. Em jogada de bola parada, Daniel Alves obrigou Neuer a fazer uma difícil defesa. E foi só.

     Do lado alemão, as oportunidades mais perigosas saíram dos pés de Kroos e Podolski. Os jovens Müller e Götze, principais promessas da equipe germânica, começaram o jogo discretamente.

No segundo tempo, outro jogo

     Os gols da partida só saíram na segunda etapa. Logo no início, Ramires iniciou um contra-ataque em velocidade, passou para Fernandinho, que viu Pato livre à direita da área. O atacante milanista tentou encobrir Neuer, mas a bola saiu pela linha de fundo, na melhor chance de gol do jogo até então.

     A Alemanha respondeu com um chute de fora da área de Lahm, que Julio Cesar quase deixou entrar, mas acabou defendo com o ombro depois que a bola pegou efeito.

      O time alemão mostrou em campo o talento que faltou à Seleção Brasileira na jogada que resultou no gol germânico. Klose recebeu um lançamento primoroso na linha de fundo, tocou de calcanhar para Schürrle, que lançou Kroos na área. O meia entrou driblando e foi derrubado por Lúcio, em pênalti que Schweinsteiger cobrou certeiro, sem chance para Julio César.

     Seis minutos depois de abrir o placar, a seleção alemã fez uma pintura em Stuttgart. Müller deu início à jogada pela direita, que ainda teve direito a uma bela tabela entre Kroos e Klose, antes de Götze invadir a área livre, driblar Julio César e tocar para o gol vazio.

     Em um segundo tempo muito mais emocionante que os 45 minutos iniciais, o Brasil empatou também de pênalti. Lahm derrubou Daniel Alves na área, e Robinho cobrou bem a penalidade.


Segundo gol alemão foi marcado pelo jovem Götze (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)

      Mas a partida era mesmo dos alemães, que deram ao Brasil uma aula sobre como renovar sua equipe mesclando jovens talentos com experiência. Em sua pior atuação com a Amarelinha, André Santos conseguiu perder a bola dentro da área para Schweinsteiger duas vezes no mesmo lance. O meia alemão mostrou a garra que passou longe do time brasileiro e, depois de vencer o duelo com o lateral brasileiro, tocou para Schürrle chutar forte e fazer o terceiro.

      Desestruturado, o Brasil por pouco não sofreu mais um gol no fim do jogo, o que resultaria na primeira goleada sofrida por Mano à frente da Seleção. Para não deixar o placar final tão dilatado, Neymar mandou uma bomba de fora de área já nos acréscimos, e fez o segundo gol brasileiro.
     De qualquer maneira, Mano agora precisa de uma vitória convincente, de preferência sobre uma seleção de ponta, para pôr fim aos quastionamentos sobre o seu trabalho.

      O próximo compromisso da Seleção é contra a Argentina, fora de casa, dia 14 de setembro, pela Copa Rocca - Mano poderá chamar apenas jogadores que atuam no Brasil. Depois, o Brasil volta a jogar contra os hermanos, em Belém, dia 28. Em seguida, o Brasil visita o México no dia 11 de outubro.

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