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Rádio ESPORTESNET

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Jogadores mantêm ameaça de greve no Futebol Italiano.


     Com o futebol espanhol atualmente no meio de uma greve de jogadores, a Itália encara a possibilidade real de seguir o mesmo caminho. A Associação de Jogadores da Itália (AIC) manteve sua posição de fazer uma greve na rodada de abertura do Campeonato Italiano, marcada para este fim de semana, caso um novo acordo coletivo não seja fechado.

     O antigo acordo coletivo, relativo aos direitos dos jogadores, expirou há um ano, e a temporada 2010/2011 da Série A Italiana foi duas vezes ameaçada por greves antes de serem descartadas. A AIC está especialmente preocupada com a possibilidade de os clubes tentarem a forçar seus jogadores no último ano de contrato a se transferirem, obrigando aqueles que se recusassem a fazer isso a treinarem separados do restante do elenco.

     A AIC teve um reunião sem muito sucesso com representantes de clubes nesta segunda-feira (22/08). Um encontro com a Liga Italiana de Futebol programada para quarta-feira (24/08).

     “Se não assinarmos o novo acordo de trabalho, a primeira rodada será adiada. Depois de um ano, não podemos chamar isso de ameaça. O fato é que não podemos iniciar a nova temporada sem um novo acordo trabalhista. Você terá de perguntar à Liga quais são as chances de nós chegarmos a um denominador comum. Queremos começar a temporada, porque isso significará que um acordo coletivo de trabalho foi assinado”, afirmou o presidente da AIC, Damiano Tommasi, de acordo com a agência de notícias “AFP”.

     Tommasi ainda declarou que os jogadores terão de pagar um novo imposto, recentemente imposto pelo governo italiano como parte de seu pacote de austeridade, que se aplica a altos salários. Cidadãos da Itália pagam um imposto de 5% adicionais sobre os rendimentos acima de € 90 mil ou um adicional de 10% sobre os ganhos acima de € 150 mil.

     Entretanto, o principal ponto de discórdia continua a ser o tratamento controverso de jogadores no último ano de seus contratos, referido como o artigo 7. “Se o contrato não for assinado apenas devido à interpretação do artigo 7, isso significa que há outros motivos”, falou o presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Giancarlo Abete, à agência de notícias “ANSA”.

     “E se esse for o caso, então seria uma boa idéia detalhá-los diretamente. Dentre todos os problemas que este país tem, toda essa atenção a esse ponto me deixa envergonhado de ser um cidadão”, concluiu o dirigente.

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