Assim como aconteceu dentro do túnel de Mônaco, a Federação Internacional de Automobilismo poderá proibir o uso da asa traseira móvel na subida da Eau Rouge, a curva mais famosa de Spa-Francorchamps, palco da próxima corrida da Fórmula 1, neste fim de semana, na Bélgica. O motivo da proibição seria por segurança.
Com a asa aberta, os carros poderia chegar a velocidades próximas de 300 km/h nos treinos livres e classificatórios, quando o uso da asa é liberado.
Mas para o piloto da HRT Vitantonio Liuzzi, a situação é um pouco diferente de Mônaco, e ele não vê necessidades da federação impôr esta proibição.
- A situação que tínhamos no túnel (de Mônaco) era um pouco diferente - declarou Liuzzi ao site da revista "Autosport". - A razão que estávamos pedindo para proibir lá era por causa de um acidente roda a roda dentro do túnel , o que poderia ser uma realmente uma situação crítica – explicou.
- Na Eau Rouge é diferente É ao ar livre, não existe teto nem postes. Poderia ter um acidente normal de corrida como em qualquer outro lugar. É uma decisão fácil para a FIA, pois Mônaco foi um pouco mais arriscado. Gosto de um desafio – revelou.
A FIA também já demarcou onde será o trecho em que os carros poderão utilizar a asa móvel durante a prova. Será na reta depois da Raidillon até a chicane da Les Combes.
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