Há um ano Brasil e Argentina disputaram um jogo decidido nos últimos minutos no Mundial de basquete, com festa dos argentinos no fim. Em 2011, o roteiro se repetiu, porém com um final diferente. Em Mar del Plata, a Seleção, sem suas grandes estrelas e comandada por Rafael Hettsheimer, venceu por 73 a 71.
Luis Scola, assim como nas oitavas de final do Mundial da Turquia, foi o cestinha da partida, com 24 pontos. Pelo Brasil, o destaque foi Rafael Hettshemeier, com 19 pontos.
O Brasil, já classificado às semifinais, volta à quadra nesta quinta-feira, contra a forte equipe de Porto Rico, às 20h30 (de Brasília).
Após o fim da partida, a seleção e imprensa argentina adotaram um discurso semelhante e otimista, de que é "melhor perder agora" do que na fase final do torneio.
O JOGO
O jogo já começou com uma baixa para a Argentina. Logo no tapinha inicial, Andrés Nocioni sentiu uma lesão no tornozelo direito e teve de deixar a quadra carregado pelos companheiros. Ele foi substituído pelo pivô Juan Gutiérrez, mas o técnico Rubén Magnano manteve a estratégia de deixar Splitter na marcação de Luis Scola.
Nos minutos iniciais, a Argentina abriu 4 a 1, com pontos de Scola, mas o Brasil rapidamente passou à frente no marcador. A chave para isso foi uma defesa muito forte. Em determinado momento, a equipe inicial chegou a ter uma vantagem de 14 a 8 no marcador. Duas cestas de Carlos Delfino, porém levaram os argentinos a colar no placar e passar na frente na sequência.
Mas o Brasil lutou e uma cesta de Marcelinho Huertas fez a equipe fechar o primeiro quarto ganhando por 19 a 17.
Esta vantagem deu moral para a Seleção, que conseguiu se manter na frente durante boa parte do segundo período. Destaque para a entrada do pivô Rafael Hettsheimer. Em oito minutos em quadra, anotou quatro pontos, pegou quatro rebotes e fez ótima marcação em Scola. Em um lance chegou a dar um toco no astro argentino.
Nos últimos minutos, a Argentina contou com os gritos da torcida que encheu o Ginásio Polideportivo Islas Malvinas para virar o marcador. Mas uma cesta de Marquinhos após passe de Splitter pelas costas fez o Brasil ir para o vestiário perdendo apenas por um ponto: 28 a 27.
Rafael Hettsheimer foi o grande nome do Brasil na vitória sobre a Argentina (Foto: Leo La Valle/EFE) |
O SEGUNDO TEMPO
Apesar da boa marcação imposta pela Seleção, Luis Scola terminou com 11 pontos e oito rebotes. O ponto baixo do Brasil foi seu aproveitamento nos arremessos de três. De 17 tentados foram apenas quatro convertidos, um aproveitamento de 24%.
Comandado por Rafael Hettsheimer, o Brasil foi bem nos contra-ataques e em dois seguidos abriu seis pontos de vantagem sobre os rivais. No terceiro, com Marquinhos, a Seleção ficou 10 pontos à frente, maior diferença da partida.
Após o choque os argentinos não se abateram e os arremessos de três começaram a cair. Prigrioni converteu dois seguidos e diminuiu a diferença para quatro pontos
Porém os donos da casa começaram a diminuir seu aproveitamento nos chutes de longa distância e Marquinhos, nos últimos segundos, voltou a abrir uma boa vantagem para o Brasil, deixando o placar em 53 a 47.
Logo no início do temido último quarto Scola voltou a deixar a Argentina dois pontos atrás, mas o Brasil manteve o ritmo e não deixou se abalar na partida.
Com dois minutos para o fim, o cestinha do confronto foi excluído da partida após cometer a quinta falta, o que desestabilizou os argentinos. Huertas deixou o jogo em 66 a 59 e após dois lances livres colocou sete pontos de vantagem, porém o duelo não estava acabado. Delfino converteu um chute de três e injetou uma dose de adrenalina no fim, com 71 a 69, mas Alex fez dois pontos para dar números finais de 73 a 71 ao jogo.
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