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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Por situação do circuito de Goiânia, Superliga cancela etapas no Brasil

     A Superliga cancelou as etapas de Goiânia e Curitiba por conta da incerteza sobre a corrida goiana. O Grande Prêmio apurou que o circuito Ayrton Senna não tem, atualmente, nenhuma condição de sediar o evento


     Durou pouco a empolgação em haver etapas da Superliga no Brasil. A organização da categoria anunciou nesta quarta-feira (14) o cancelamento das duas etapas programadas para o mês que vem, em Goiânia — 8 e 9 de outubro — e Curitiba — 15 e 16 do mesmo mês.

     De acordo com o comunicado oficial, a falta de condições do circuito de Goiânia e o pouco tempo para a substituição da sede impediram a realização das etapas. "Infelizmente, o tempo para que nós possamos nos comprometer em transportar nossos carros e equipamentos pelo Atlântico acabou", declarou Robin Webb, chefe da categoria.

O Brasil vai ficar sem os carros da Superliga em 2011

      O Grande Prêmio apurou que, ao contrário do que a Superliga tinha conhecimento quando do anúncio do calendário, era necessário fazer um recapeamento de todo o asfalto do circuito Ayrton Senna, em Goiânia, que está em péssimas condições. Além disso, o próprio autódromo necessita ser reformado, o que não foi feito até então — tornando impraticável a realização de uma etapa de uma categoria internacional daqui a três semanas.

     A própria demora em estabelecer um local para a prova goiana influenciou no acontecido. A Superliga nunca anunciou oficialmente onde a corrida aconteceria, o que gerou rumores de que o governo do Estado e a prefeitura de Goiânia cogitaram uma pista de rua, tal a situação do autódromo da capital. No circuito, faltam guard-rails atualizados, barreiras de segurança na entrada e na saída dos boxes, além do próprio recapeamento asfáltico, que exigiria uma espessura de quase 10 cm para uma categoria do tamanho da Superliga.

    Webb continuou a explicar a impossibilidade de vir ao Brasil. "Para uma operação iniciada na Europa, simplesmente é um risco grande demais mandar tudo para lá sem estar totalmente confiante de que Goiânia está pronta para realizar uma corrida. Seria também muito injusto para as nossas equipes e pilotos, que compreensivamente buscaram nossas garantias neste sentido", falou.

Neste ano, a Superliga tinha carros nacionais, como o do PSV, com as cores da Holanda

    O dirigente pediu desculpas àqueles que esperavam prestigiar as primeiras corridas da categoria no Brasil. "Sei que nossos colegas no Brasil estão tão frustrados quanto eu, mas, realisticamente, não havia nenhuma outra decisão satisfatória que pudéssemos considerar. Quero deixar claro, entretanto, que isso não afeta de nenhuma maneira as chances de sediar uma corrida no ano que vem", encerrou Webb.

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