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Rádio ESPORTESNET

terça-feira, 24 de maio de 2011

Arena da Euro-12 parece o estádio do Timão, valores absurdos.

     Obras atrasadas, orçamentos estourados, denúncias de irregularidades. Até parece que falamos dos preparativos do Brasil para receber a Copa-2014. Mas não.
     A pouco mais de um ano para o início das finais da Euro-2012, o principal palco do torneio que será dividido entre Polônia e Ucrânia enfrenta todos esses problemas.

Obras no estádio Olímpico de Kiev, que receberá jogos da Eurocopa
Obras no estádio Olímpico de Kiev, que receberá jogos da Eurocopa

    O Estádio Olímpico de Kiev, sede de cinco jogos da competição, inclusive a final, no dia 1º de julho de 2011, não para de criar polêmicas.
    A reforma da arena, que passa por uma "maquiagem interna" e ganhará um novo teto, já consumiu quase o mesmo que o previsto para a construção do estádio do Corinthians em Itaquera.
     Segundo a última estimativa do governo ucraniano, as obras irão custar o equivalente a R$ 930 milhões, mais do que o dobro do valor originalmente previsto --o Itaquerão está hoje orçado em pouco mais de R$ 1 bilhão.
     Em obras desde dezembro de 2008, o estádio, com capacidade para 60 mil pessoas, inicialmente seria entregue em junho deste ano. Depois, o prazo foi estendido para agosto. E, agora, fala-se apenas que "ele ficará pronto a tempo da competição".
     Em meio a tudo isso, surgiram denúncias de falta de lisura na contratação das empresas responsáveis pela reforma, que está sendo bancada com dinheiro público.
     Os contratos foram feitos sem licitação e, segundo matéria publicada pelo site ucraniano Ukrainska Pravda, beneficiaram três empresas ligadas ao vice-premiê e ministro da infraestrutura do país, Boris Kolesnikov.
     Uma das companhias teria como sócio um amigo e advogado do político ucraniano responsável pelas obras.
     Kolesnikov negou as acusações e disse que o advogado vendeu sua participação na empresa contemplada.
     Antes mesmo das denúncias de corrupção, o Estádio Olímpico já sofria críticas. Ele chegou a ser considerado inapto para receber a final.
     A organização da próxima Euro sofre contínuas críticas da Uefa praticamente desde que os dois países ganharam o direito de organizar em conjunto o torneio, em 2007.
     O presidente da entidade europeia, Michel Platini, ameaçou várias vezes mudar a sede do campeonato por estar descontente com o ritmo lento e confuso dos preparativos. Em março, o dirigente admitiu que talvez tenha sido um erro dar a competição para Polônia e Ucrânia.

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