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A Arena Palestra está na mira da Copa-2014. Caso o Itaquerão não saia do papel, o futuro estádio do Palmeiras pode ser a sede paulista no Mundial. Em São Paulo, a notícia é compreendida como uma forma de pressão por uma definição quanto ao estádio do Corinthians.
Se a arena corintiana fracassar, a participação de São Paulo será reduzida na Copa: perderá a abertura do Mundial, pelo menos um dos seis jogos previstos pela Fifa e dificilmente verá uma apresentação da seleção brasileira.
A Arena Palestra receberia, no máximo, jogos das quartas. Com 45 mil lugares distribuídos em dois anéis com mais dois de camarotes entre eles, o novo estádio do Palmeiras não teria capacidade para comportar abertura nem semifinais, como a Fifa quer que São Paulo faça.
A entidade exige que as arenas que irão receber a partida inaugural e um dos jogos semifinais comportem 65 mil pessoas, capacidade prevista em projeto para o Itaquerão.
A mudança de estádio em São Paulo também iria praticamente inviabilizar um jogo da seleção na cidade. O Brasil só jogará nas capitais com estádios de maior porte, como Rio, Brasília e Salvador.
Orçada em R$ 360 milhões, a construção da Arena Palestra foi retomada após diretores palmeirenses e da construtora WTorre travarem uma queda de braço sobre o uso da superfície do terreno do estádio.
Os atrasos do Itaquerão desanimam os organizadores da Copa. Corinthians e Odebrecht ainda não conseguiram viabilizar financeiramente a operação.
Outra opção na cidade, o Morumbi já foi recusado pela Fifa há cerca de um ano.
Na ocasião, Ricardo Teixeira, da CBF e do COL, atribuiu a exclusão a problemas técnicos --apesar de a motivação ter sido política. Referia-se ao fato de o estádio aprovado ter orçamento de R$ 630 milhões e o São Paulo ter apresentado garantias para construir um projeto mais modesto, de R$ 265 milhões.
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